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A Finitude e a Busca da Transcendência

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Autor Centro Educacional Paz Cósmica

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 2/16/2017 10:06:56 PM


O ser humano é o único que tem consciência de si e da morte. Somente nós dizemos EU! Sabemos que morremos e a morte é o total desconhecido e assustador. A morte, o medo da morte, o medo do desconhecido... Essa condição leva o ser humano, o sujeito, a questionar a existência, o sentido da vida, o porquê da morte... A consciência da morte nos coloca em contato com a consciência da própria finitude e o desdobramento dessa consciência é um sentimento de profundo vazio. Desde muito cedo, no alvorecer da humanidade, as questões filosóficas sobre o sentido da vida e da morte, a existência de um Ser Supremo, um Deus, existência da alma, da ânima, o sentido da vida, o pós morte, estiveram e continuam estando na pauta existencial, na discussão filosófica e na produção cultural e artística. Porque morremos fazemos história. O medo da morte, do desconhecido, do aniquilamento, nos impulsionou, ao longo de nosso processo evolutivo, a atuar modificando a natureza em nosso favor, fizemos cultura. Não somos seres guiados pelo instinto. Somos seres culturais. O homem de Neandertal, uma espécie extinta do gênero Homo, que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, há cerca de 350.000 até aproximadamente há 29.000 anos, enterrava seus mortos em posição fetal. Uma equipe internacional de arqueólogos chegou à conclusão de que os neandertais enterravam os seus mortos, isto, depois de estudar, durante treze anos, restos mortais (fósseis) descobertos na região do sudoeste de França. Desde 1999, Rendu ( Zooarqueólogo e Paleoantropólogo) e sua equipe têm pesquisado, em sítios arqueológicos, o homem de neandertal. “A natureza relativamente bem conversada destes restos com 50 mil anos implica que foram cobertos logo após a morte, apoiando fortemente a nossa conclusão de que os neandertais, nesta parte da Europa, enterravam os seus mortos.” Arqueólogos encontraram homens de Neandertal sepultados na posição fetal, como que a espera de um renascimento. Essa forma de sepultamento era, portanto, muito mais que uma proteção. Hoje, nós estamos aqui com as mesmas indagações, e certamente com um horizonte mais nítido, mais delineado, com respostas mais satisfatórias, ou pelo menos com perguntas mais elaboradas. Até a neurociência já criou um ramo de pesquisa que contempla o tema da espiritualidade – a nouroteologia. Nesse sentido, segue o link para um vídeo onde o ator Morgan Freeman se encontra com o neurocientista Andrew Newberg. Assista-o antes de seguir em frente! Você vai gostar. No final desse artigo colocarei o link para outro vídeo do Dr. Andrew Newberg. link Muitos que vieram antes de nós vivenciaram experiências místicas e nos deixaram pegadas promissoras. Podemos citar Jesus de Nazaré e seus primeiros seguidores, profetas como Maomé (570) e Buda (556 a.C), bem como homens e mulheres que ficaram conhecidos como santos, no cristianismo. Jesus de Nazaré foi educado no contexto do Antigo Testamento, onde Deus estava pronto para fazer juízo e justiça a quem o desagradasse. Vingativo, principalmente para quem não era do “seu povo” e da minoria de alguns rebeldes que eram pegos em ações que o desagradavam. Não amava os outros povos; pelo contrário, matava-os e mandava matá-los sem compaixão. O Velho Testamento é a história da constituição do Povo de Israel, sua conquista e perda territorial, tendo como poder realizador Javé, o Deus de Abraão e de Isaac (Êxodo 3,13-15). Uma história recheada de invasões e carnificinas em nome de Deus. Só para citar dois exemplos: o livros de Josué capítulos 6 e 10 e 1º Samuel 15. Mas a experiência mística de Jesus o levou a apresentar Deus como Pai, o Aba, uma expressão aramaica comum no trato familiar da época e meio de Jesus. O Pai é Misericordioso. Sua experiência de Deus o leva à subversão da Lei Judaica de modo que se torna perseguido pelos judeus. Ele relativiza o ritual sabático, se relaciona com os judeus impuros, acolhe os gentios, os pecadores e as mulheres. E é esse comportamento de Jesus que o leva à condenação e morte pelos líderes religiosos do Judaísmo, que o entrega a Pilatos para ser crucificado. Francisco de Assis, a partir de sua experiência mística, teve a vida virada do avesso e renovou, em alguns aspectos, a Igreja de sua época. O que há de comum entre eles é a experiência mística que alterou plenamente suas vidas. Mas essa experiência é subjetiva, espiritual, e, portanto, não partilhável. Aquele que experimenta, por mais que se empenhe em expressar sua experiência só consegue comunicar, partilhar, o conhecimento intelectual, mas não a vivência da experiência. Os primeiros seguidores são tocados pela luz, pela força daquele que fez a experiência, o que lhes fornece maior vigor para segui-lo. Com passar do tempo, as gerações seguintes seguem uma idéia, já não tem a força transformadora da essência do vivido. Então, se apegam às questões periféricas, à letra, e seguem uma vida morna. Cada um de nós precisa fazer sua própria experiência mística. Ela não precisa ser grandiosa, mas precisa ser a minha experiência e encantar a minha vida com a alegria da experiência da auto-transcendência . (Dr. Hamer definiu o termo auto-transcedência como a inclinação de ver o mundo maior e mais amplo do que o visível, um mundo de espiritualidade além do reino físico do dia-a-dia.) Mas, como viver uma experiência mística!? Ela acontece no inesperado! Não podemos ir a um laboratório criar uma experiência mística. Mas podemos aprofundar a conexão com a nossa divindade interna e escolher sua intimidade. A partir daí é seguir vivendo o dia-a-dia atento a essa conexão, aos insigts, à intuição. Eu sempre gostei de ler sobre itinerário humano. E também escrevi o meu em um pequeno livro “Trajetória de uma Alma” 2002. Agora quero falar sobre o caminho que eu percorri, os recursos psicológicos, filosóficos e teológicos que encontrei e utilizei. Práticas simples, mas poderosas, que fazem parte da minha vida. Para falar sobre isso estarei em breve oferecendo o curso “Autonomia Espiritual e Evolução Humano-Divina.” Segue abaixo o link para outro vídeo com o tema neuroanatomia. Paz e alegria em sua busca espiritual. Amor & Luz! Marleni Provando a Existência de Deus - Deus está na mente humana link
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Centro Educacional Paz Cósmica   
Graduada em Filosofia, Teologia e História e Especialista em História do Brasil. Sou formada em Cinesiologia Aplicada pelo Three in One Concepts e em Radiônica pela Escola do Ségio Nogueira, Presidente da Associação Brasileira de Radiestesia e Radiônica (ABRAD)
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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