A manifestação consciente de nossa realidade - Parte 1
Atualizado dia 15/10/2012 15:22:12 em Espiritualidadepor Rodrigo Durante
A partir de uma crença, muitos pensamentos e situações são atraídos para justificarem esta crença. Assim funciona o mental e o emocional. Alguém pode falar "eu estou falido porque meu sócio me passou a perna", justificando o fato com o sócio ladrão. Mas de fato o que atraiu este sócio em primeiro lugar? A bendita crença. Sempre tem uma crença por trás de tudo o que manifestamos.
Tudo o que vemos aqui são manifestações de crenças. Existem crenças coletivas e crenças individuais. A lei da gravidade por exemplo é uma crença coletiva, assim como o tempo, as necessidades fisiológicas, a morte, a separação de Deus etc. São acordos coletivos para este determinado tipo de experiência que estamos vivendo na matéria.
Agora existem as crenças individuais que temos e que definem como nós somos e como é a nossa vida. Se a vida é fácil ou difícil, se somos saudáveis ou temos a saúde frágil, se somos seguros ou inseguros, pró ativos ou reativos e assim por diante.
Elas estão enraizadas tão profundamente que acreditamos que somos aquilo mesmo e até a defendemos. Ao conjunto de crenças responsáveis por determinada faixa dimensional ou vibratória damos o nome de "matriz", ou "matrix", como no filme.
Mudar o padrão de limitações que trazemos já desde muito tempo é um processo de autoconhecimento e reprogramação de crenças. Para tanto, são necessários 4 coisas:
- Assumir 100% da responsabilidade por tudo o que acontece (e já aconteceu) em nossa vida. Colocar-se no papel de vítima culpando o acaso, Deus, o governo ou os outros não nos serve mais como desculpa, somos nós que atraímos e manifestamos tudo. Quando assumimos a responsabilidade por nossa vida, recuperamos o poder que demos aos outros e as coisas e pessoas passam a não ser mais tão assustadoras como quando achávamos que tudo podia nos atingir. Agora sabemos que tudo é uma manifestação de nós mesmos e o que vemos fora é uma projeção do que temos dentro. Desta forma aprendemos também a perdoar e a não sobrecarregar os outros com nossas próprias expectativas.
- Superar o orgulho e a vaidade e aprender a olhar para nossa própria sombra sem defender as inúmeras máscaras que criamos ao longo de nossa vida. Sem humildade paramos de aprender e ficamos estagnados na mesma situação, eternamente achando que os outros é que estão errados e tudo tem que mudar, menos a gente.
- Ter a motivação e disciplina para se cuidar, não deixar-se abater e procurar sempre estar vibrando o mais elevadamente possível.
- Aprender a viver com 100% de confiança e 100% de entrega. Substituir nossas crenças limitantes por outras que nos auto-empoderam e submeter a vontade do nosso ego à Vontade de Deus. Muitas vezes idealizamos algo que queremos pois aquilo é o que representa para nós uma vibração ou emoção que queremos sentir, porém Deus e nosso Eu Superior entendem de vibração muito mais do que a gente e as vezes tem algo muito melhor para nos oferecer do que aquilo que imaginamos, só que nós atrapalhamos essa manifestação com nossa teimosia, preocupação e ansiedade.
A Terapia Multidimensional ajuda (e tem me ajudado) nisso curando as origens de determinadas crenças e emoções que ainda atuam negativamente em nossa realidade, porém, trazer esta mudança para o consciente e ainda aprender a criar conscientemente é uma obrigação nossa, é parte do nosso aprendizado de vida. A TM (ou qualquer outra terapia) é muito mais eficaz quando a pessoa utiliza a este tratamento como uma ferramenta para ajudar em seu processo cura e aprendizado e não para fazer o trabalho que é o próprio motivo de estarmos aqui.
Nós somos o mesmo que Deus é. Somos seres ilimitados, porém, nesta experiência nos programamos para sentirmos como se fossemos o contrário. Para este aprendizado, nosso ego assumiu o papel de Deus e busca incessantemente através do mental e do emocional suprir a Sua falta. Isso é uma grande ilusão, na verdade Deus nunca se separou de nós, mas sentimos como se fosse o contrário, sentimo-nos como indivíduos separados de tudo e de todos. Precisamos então abrir mão de todas estas programações que defendemos como sendo nós mesmos para acessar nossa essência divina e a partir daí entrarmos no fluxo divino do amor e da abundância.
Toda esta reforma não ocorre de uma hora para outra (olha aí uma crença limitante minha!) e são várias camadas de criações mentais que temos para limpar e transmutar.
É engraçado que todos temos esta sensação de que em algum momento de nossas vidas já estivemos melhores, mas, na verdade, nunca estivemos tão bem como agora. É que as vezes temos que descer um pouco para curar certas feridas que ficaram e que estão nos segurando em vibrações mais baixas, nos impedindo de subir ainda mais. Mas não se preocupem, seus aprendizados e sua consciência não param nunca de crescer!
Agora, peço encarecidamente que continuem a ler a parte 2 do texto. Os caracteres aqui são limitados e gostaria de compartilhar algo novo com vocês.
Namastê!
Parte 2
Texto revisado
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