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A poesia, as cores da vida

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Autor Patricia M. Barros

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 28/01/2014 23:56:50


A poesia foge de mim... Eu ainda escrevo às vezes, ainda sinto, ainda enxergo a beleza... Mas não é o bastante.Quando eu era mais jovem a poesia de Ana Cristina Cesar, por exemplo, tocava nervos da minha alma que hoje parecem inacessíveis... Hoje eu li algumas poesias dela e parece que apenas a musicalidade dos seus escritos ficou comigo. Já é alguma coisa... Porém eu queria mais... Não é novidade para mim que melodias fiquem na minha mente, isso sempre me acontece.

Quando eu era adolescente li o livro “Poeira”, de Rosamond Lehmann. Fiquei enlevada... Eu estava lendo este livro na primeira vez que fui a um café sozinha. Quando eu saí para a rua fiquei extasiada com a beleza da lua, que estava cheia, amarelada, envolta por halos de luz... As luzes do calçadão tinham poesia... Como explicar? Como colocar isto em palavras?

Em outra ocasião eu assisti o filme “Asas do Desejo”, de Win Wenders. O impacto do filme sobre mim foi algo tão forte que quando eu saí do cinema tudo parecia mais intenso, as cores pareciam mais vivas... Na segunda vez que assisti ao filme já não tive a mesma impressão.

Lembrei de uma frase do filme “Comer, rezar, amar”: “Eu quero ficar maravilhada com alguma coisa!” Sim, eu fico maravilhada com o meu amor! Mas eu quero ficar mais encantada com as pessoas, com a vida, com tudo! Isto é o que dá cor à vida! Certa vez eu conheci uma mãe de santo e ela fez uma prece por mim à orixá Ewá. Na oração ela pediu que Ewá colocasse cores na minha vida. Sim, Ewá, preciso da sua energia vibrante! A seguir um pouco sobre esta orixá:

“Ewá é a divindade do canto, das coisas alegres e vivas. Dona de raro encanto e beleza, é considerada como a Rainha das mutações, das transformações orgânicas e inorgânicas. É o Orixá que transforma a água de seu estado liquido para o gasoso, gerando nuvens e chuvas.

Quando olhamos para o céu e vemos as nuvens formando, às vezes, figuras de animais, de pessoas ou objetos, não nos importamos muito. Porém, ali está Ewá, Rainha da beleza, evoluindo solta pelos céus, encantando e desenhando por cima do azul celeste da atmosfera da Terra. Ewá é também o inicio da chuva, regida por sua mãe Nanã. Este seu principal encantamento: o ciclo interminável de transformação da água em seus diversos estados, incluindo o sólido. Ela, como todos os outros, está entre nós no cotidiano, convivendo e influenciando nosso comportamento, mexendo com nosso destino, gerando situações que vamos viver diariamente.

Ewá também esta ligada às transformações orgânicas e inorgânicas, que se sucedem no Planeta. É a mágica da transformação. Está ligada à mutação dos animais e vegetais. Ela é o desabrochar de um botão de rosa, é a lagarta que se transforma em borboleta, é a água que vira gelo e o gelo que vira água; faz e desfaz, num verdadeiro balé da Natureza.

Senhora do belo, Ewá é aquela que vai dar cor ao seres, torná-los bonitos, vivos, estimulando a sensibilidade, a fragilidade das coisas, a transformação das células, gerando o que há de mais lindo no mundo. É a deusa da beleza, é o sentimento de prazer pelo que é belo, é o respeito pela maravilha que o mundo apresenta.

A força natural Ewá é ligada também à alegria, dividindo com Vungi (Ibeji) a regência daquilo que se chama ou se tem como feliz. Está presente nas coisas e nos momentos alegres, que têm vida.

É também a divindade do canto, da música, dos sons da natureza, que enchem nossos ouvidos de alegria e contentamento. Está presente no canto dos pássaros, no correr dos rios, no barulho das folhas sopradas ao vento, na queda da chuva, no assovio dos ventos, na música interpretada por uma criança, no choro do bebê, no canto mais que sagrado da mãe Natureza.

Ewá é a própria beleza. É o som que encanta. É o canto da alegria. É a transformação do mal para o bem. É a vida...”
(https://mariapadilhadasalmas.no.comunidades.net/index.php?pagina=1878987116)

Em qual momento eu perdi o encantamento que sentia? Houve algum motivo em particular? Não sei, talvez não... Talvez tenha sido simplesmente a vida adulta... Mas é importante jamais perder a espontaneidade, a criatividade da criança que todos temos dentro de nós. Sobre este assunto eu recomento a leitura de “Revolução Interior”, de Gloria Steinem. Neste livro há um capítulo sobre o resgate da criança interior, é muito interessante!

Quero sugar
a seiva da vida,
ver magia
em tudo o que existe
- vislumbres de Deus.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Patricia M. Barros   
Sou jornalista e advogada. Atualmente sou funcionária pública e estudante de psicologia e psicanálise. Sempre me interessei por questões que envolvem comportamento e o desenvolvimento pessoal. Espero contribuir um pouco para o bem-estar e felicidade de algumas pessoas!
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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