A religião nas redes sociais
Atualizado dia 02/09/2013 12:41:06 em Espiritualidadepor Dante Bolivar Rigon
- Até onde são válidas as mensagens religiosas postadas nas redes sociais e qual a penetração dessas mensagens no leitor? Qual a reação dos que abrem suas páginas e encontram essa avalanche de informações recheadas de conceitos e preconceitos muitas vezes antagônicas às suas convicções ou princípios filosófico-religiosos?
E após uns instantes em silêncio, continuando:
- Perguntei a algumas pessoas conhecidas porque usam a rede social para divulgar suas idéias religiosas, e a outras que vêem seus espaços tomados por essas divulgações o que pensam delas. A maioria dos que postam suas mensagens afirmou categoricamente que assim procede para alertar os desatentos a buscar em Deus os recursos para suas necessidades; Os passivos comentaram que as agressividades informatizadas de toda ordem tornaram-se tão corriqueiras e vulgares que nem prestam mais atenção a elas a não ser as que realmente lhes interessam. O que você acha disso? Bombardeou de onopino!
Buscando entender até onde meu amigo, que por sinal não professa religião alguma, queria chegar, fui buscar subsídios para responder não só a ele, mas também a mim mesmo.
O que encontrei foi mais ou menos isso:
Esse conceito deísta é bastante arraigado na população, pois significativo número de pessoas busca a divindade para resolver seus problemas imediatos, solicitando soluções rápidas e eficazes. Alguns, ao receberem as benesses, chegam a afirmar que Deus é leal. Já outros buscam a “Deusa” voltando aos primórdios da pureza espiritual, prática essa de uma beleza singela, pois veneram o arquétipo da mãe natureza. Essa veneração, diz-se de passagem, é a magia que mantém viva a religião na vida de muitos em nosso país. Essa busca da Deusa transvertida de santa é também para resolver seus problemas, normalmente, casos de saúde. O que diferencia dos outros é a maneira de contatarem, pois submissos imploram o auxílio e após o receberem agradecem fervorosamente o favor divino.
Os espíritas também iniciaram a prática de cultivar a doutrina nas redes sociais, embora um tanto arredios, mas trazendo informações modernas e atuais sobre a vida, sua natureza e finalidade. É pena que os espíritas, normalmente em grupos, partem em uma cruzada intensiva mas relâmpago, pois em pouco tempo relaxam as incursões, terminando por desaparecerem das redes sociais.
Particularmente, eu gostaria que em vez do Espiritismo ser cultuado como mais uma ilha no grande arquipélago religioso se projetasse como matéria curricular no estudo da ciência transcendental por ser de vital importância na evolução do homem, das sociedades, das nações, do planeta.
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Mas, completando a ideia interrogativa... E os evangelhos trazidos por Jesus, a base das religiões cristãs, como ficam nessa iniciativa de âmbito social?
Muitos que propagam sua religião nas redes sociais, mesmo com conotações cristãs, esquecem os evangelhos, apresentando belos quadros sugestivos de cunho religioso, muitos oriundos da antiguidade, fazendo eco a nossa Presidente ao oferecer pão e circo aos esfomeados e excluídos.
Mas os Evangelhos preteridos na maioria dos casos pelos arautos religiosos, o que são, afinal?
Nada mais que leis gerais a serem aplicadas pelos Filhos da Vida! Eles podem até serem resumidos em três simples frases:
1ª - “Seja fraterno sempre”;
2ª - “O direito de cada um termina onde inicia o direito do outro; finalizado o direito inicia o dever.”
3ª – “A cada um segundo suas obras”;
Basicamente, creio eu, são essas as Leis da Vida trazidas por Jesus de Nazaré para o atual estágio que vivemos. O desdobramento delas e as parábolas, creio, são o caminho exemplificado e sugerido para a sua aplicação.
Ao seguir essas Leis, o espírito evolui rapidamente não necessitando retornar à matéria inúmeras vezes até as aprender e praticá-las.
Texto revisado
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