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A Transformação através do Amor

Atualizado dia 11/05/2011 16:54:02 em Espiritualidade
por GUARACIARA ROMA


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Somos seres com uma só vida, porém com muitas existências. Estamos nesse caminhar a milênios. Iniciamos como centelhas inteligentes, mônadas cintilantes criadas pelo Pai. Nessa viagem de mineral a vegetal, vegetal a animal, animal a hominal, estamos aperfeiçoando a nossa forma de viver e sentir.

Para essa centelha divina viver suas experiências, ela criou um escudo em sua volta, de matéria densa. No ser hominal, esse escudo é o corpo físico. Ainda grosseiro, gerando emoções muito densas também. Fazendo com que a essência aprenda a viver com seus pares, reagindo, sofrendo, entendendo e amando. Se antes, enquanto mônadas, tínhamos apenas a possibilidade de captar impressões e observar o que acontecia a nossa volta, hoje como espíritos, interagimos de forma dinâmica, intensa e transformadora. Porém, ainda sem o total domínio de nossas emoções e sentimentos.

Esse aprendizado marcado por dores e sofrimentos, teve a colaboração de grandes instrutores e mestres, que visitaram essa dimensão tridimensional para nos mostrar o caminho da evolução e da ascensão a mundos superiores, a dimensões mais elevadas, aonde são utilizados corpos mais sutis. Um desses grandes mestres foi Jesus, a Lei do Amor. E o que eles nos ensinou? Muitas coisas. Dentre elas: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei", "Perdoai as ofensas e a quem vos tem ofendido", "Perdoai os vossos inimigos".

Jesus, este ser magnífico, veio ensinar a uns e relembrar a outros a força e o poder do amor. Todavia, como seres ainda muito infantis, não conseguimos naquele momento, entender a profundidade de seu ensinamento e adotar o amor como único caminho em nossa vida. Dois mil anos se passaram e ainda estamos vacilantes em relação a essa lei, que agora a ciência começa a comprovar.

Léon Denis em seu livro Depois da Morte nos diz: "O amor é a atração celestial de almas, a potência divina que une os mundos, governa-os e fecunda-os; o amor é o olhar de Deus". Vejam a profundidade desse sentimento. Mas o que ainda vemos e fazemos é ter preocupação com as paixões e os prazeres do mundo corpóreo. Este prazer que é intenso, porém limitante e escravizador.

Allan Kardec (LE Q. 228), ao questionar o Espírito da Verdade sobre as paixões humanas obtém a seguinte resposta: "Os Espíritos elevados, ao perderem seu invólucro, deixam as más paixões e só guardam a do bem, mas os Espíritos inferiores as conservam, pois de outra maneira pertenceriam à primeira ordem". Complementando, Léon Denis afirma: "Amar é sentir-se viver em todos e por todos, é consagrar-se a uma causa ou a uma pessoa até o sacrifício e à morte". "O amor, profundo como o mar, infinito como o céu, abrange todos os seres: Deus é o foco".

Podemos entender, então, que caminhar em direção a primeira ordem é algo que cabe a nós decidir. Cabe a nós abdicar do prazer fortuito e fugaz por um sentimento de maior grandeza. E como temos vivido em relação ao amor? Quanto fizemos esse sentimento sublime e divino como moeda de troca? Quantos realmente conseguiram viver o amor na sua essência? Jesus nos convidou, outros Mestres nos ensinaram, porém, insistimos em não saber, em não praticar em não viver o amor na sua essência. 

Dentro de uma visão materialista e cartesiana não existe muito espaço para se colocar o amor como foco principal. Coloca-se o consumo, os prazeres e as paixões. Porém, tudo avança, e por mais que os cartesianos não queiram, eles mesmos acabam encontrando as explicações e comprovações científicas de algo que não gostariam de admitir. Muitos estudos têm sido feitos sobre a força da oração, dos pensamentos e sentimentos.

Um cientista japonês chamado Masaru Emoto, há alguns anos vem utilizando um aparelho chamado: Analisador de Ressonância Magnética para avaliar a micro-estrutura da água, o HADO, que significa o mundo de energia sutil relacionada à consciência, ou Chi. Suas descobertas são surpreendentes, segundo podemos observar em seu documentário O Poder da Água e em seu livro: As Mensagens da Água.

Sua pesquisa foi feita inicialmente congelando águas de cachoeiras, rios de diversas regiões e países. Quando a fonte era pura, um cristal diferente era formado. No caso de rios impuros, nenhum cristal era formado. Ele continuou sua experiência e submeteu amostras de água destilada a diferentes sons. Músicas clássicas e suaves produziam cristais magníficos, enquanto músicas pesadas como Heavy Metal não formavam, e mais do que isso, surgiam aparências sujas e desorganizadas.

Porém, o mais fascinante experimento, em minha opinião, é em relação ao pensamento, aos sentimentos e às palavras escritas. Palavras como amor, gratidão e obrigado faziam surgir cristais maravilhosos e palavras como eu te odeio, vou te matar, faça, produziam coisas asquerosas. Por último, foi colocado arroz cozido em dois potes diferentes, com os rótulos: "obrigada" em um, e "idiota" no outro. Durante um mês as pessoas chegavam perto do vidro e repetiam o que estava escrito. Ao final de um mês o arroz que recebeu obrigada estava perfumado e o que ouviu o idiota estava escuro e apodrecera. Podemos entender com esse experimento o poder do amor e o porque a pele das pessoas que estão amando brilha e porque fica escura e sem vida a de quem está triste e deprimido.

O que mais precisamos ver para termos certeza de que nossos sentimentos afetam tudo que está a nossa volta, inclusive a nós mesmos? A água permeia todos os corpos. Nosso corpo e nosso planeta são 70% água.  Por isso Jesus e tantos outros mestres e amigos espirituais vem insistindo que devemos vibrar amor. Que é o amor que vivifica, unifica e constrói.

Somos seres do Universo e Universo é energia. Macro e micro-cosmos integrados, modificados pela força do amor, dos sentimentos e das emoções positivas e negativas. Sentimentos puros e elevados, harmonia e elevação. Emoções negativas, como o egoísmo e o orgulho, criação de um mundo caótico, desleal e injusto.

Fica clara a potência do livre-arbítrio. Que somos responsáveis por nossos acertos e desacertos. Que cabe a nós, apenas a nós, decidirmos que mundo e que vida queremos ter. Que tipo de dia queremos ter hoje.  Se produziremos saúde ou doença, se viveremos na luz ou nas trevas.  Portanto, amigos, sigamos amando e ensinando a amar, tendo a certeza de que o amor é o grande catalisador de luz, o grande transformador.
Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: GUARACIARA ROMA   
Psicóloga, Terapeuta de Vida Passada, Frequências de Brilho e Cura Reconectiva® / Reconexão®. Especialista em Cuidados Integrativos pela Unifesp, com MBA em Gestão Avançada de Recursos Humanos, Conferencista, escritora de diversos artigos, consultora, facilitadora de Oficinas de Sentimentos, de treinamentos, cursos, workshops.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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