A Transformação é interna
Atualizado dia 19/01/2013 17:57:15 em Espiritualidadepor Maria Lúcia Pellizzaro Gregori
Por mais desgastada que esteja a orientação de que “tudo começa dentro de nós” essa é a realidade mais objetiva na nossa luta bendita em busca de soluções em todos os campos.
As conquistas são internas.
Preste atenção nos acontecimentos repetitivos de sua trajetória, nos diversos setores em que você atua. Assuntos amorosos, profissionais, familiares, convívio com os amigos, encontros com grupos espirituais, sempre estamos nos deparando com dificuldades semelhantes. É a partir desta constatação que devemos ficar atentos às nossas limitações e perceber alguma coisa mais profunda que nos impede de fluir naturalmente.
Podemos observar que, em muitas reuniões realizadas com o intuito de resolver problemas, (às vezes antigos, outros mais recentes, e aparentemente mais fáceis de serem resolvidos), os assuntos se arrastam por horas e as questões não avançam, permanecem sem êxito ou se modificam muito pouco. Um fala, outro interrompe, outro traz uma ideia que foge ao tema proposto, outro se irrita, alguém se levanta e sai e você, como se comporta?
Re-união, a própria palavra já diz: nova tentativa de unir pensamentos, ideias, de resolver em união o que está pendente, o que está incomodando. Se as pessoas envolvidas vão com a mesma disposição de lutar apenas por suas necessidades pessoais, de discordar daquilo que não for exatamente o que desejam, será um fracasso. Se não existe união, muito menos, re-união.
Quando reconhecemos que precisamos mudar de atitude, que precisamos isolar certos sentimentos para que possamos ter lucidez nas decisões, quando reconhecemos que de nada adianta martelar uma postura insistentemente e percebemos que podemos buscar outras saídas estratégicas ou emocionais, que podemos encontrar outro caminho, outras palavras, outros gestos, outras ideias mais evoluídas, é porque algo rígido se desfez dentro de nós e estamos prontos para agir de forma diferente.
Nossas atitudes são o espelho dos nossos sentimentos.
Sentindo ódio, não conseguimos acariciar.
Sentindo amor, não conseguimos julgar.
Então, o que nos resta é transformar aqueles blocos cimentados de certezas antigas, em novas formas de conquista do que entendemos ser o melhor para todos nessa experiência terrestre.
Se os dias parecem semelhantes, se as tarefas são praticamente as mesmas, se os assuntos se repetem, as críticas permanecem afloradas, os discursos são monotonamente iguais, só há uma saída, postar-se criativamente diferente diante dessa tecla desafinada de tanto uso.
E criar algo novo dentro de uma rotina insistente é um talento que pode ser descoberto, desenvolvido e aprimorado.
Retocar as cores da alma traz nova disposição para a vida.
Confie em você, trabalhe, leia, sinta, crie, mexa-se, ame, aprofunde-se, pense, realize, planeje, ore. Está tudo aí dentro.
Observe os impulsos internos, aprenda a trabalhar com eles e vá além do que você acaba de ler agora.
Isso ainda é muito pouco.
Podemos muito mais.
Texto revisado
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