Alucinação e loucura
Atualizado dia 21/03/2014 18:28:53 em Espiritualidadepor Adriana Garibaldi
No entanto, se aprofundarmos a nossa visão, vemos que a própria realidade material não é tão real assim como se apresenta.
O que existe além dessa realidade aparente das coisas e dos fatos?
Moléculas e átomos que se movimentam em torno de um núcleo, além de outras tantas descobertas da física quântica, fazem-nos desvendar um universo bem diferente de energias mais ou menos densas.
Para a humanidade destes tempos, sem dúvida, resulta mais fácil que para as gerações passadas conceber a realidade de uma perspectiva mais ampla.
Com certeza, os recursos científicos e até virtuais são os grandes responsáveis por essa sensação de termos expandido muito mais a nossa compreensão da vida, como uma realidade de energias em contínua mutação, em perpétuo movimento.
Enxergando através desse novo prisma, podemos ser capazes de conceber a existência de um outro modo, estabelecendo um paralelo de abrangência maior, nos moldes da realidade virtual. Como se nos movéssemos dentro de um software de possibilidades inimagináveis.
Nesse terreno, compreendemos que, muitas coisas que parecem reais a nossos olhos não passam de alucinação. Enquanto outras, que até agora não poderiam nem ser concebidas, podem exprimir uma realidade concreta.
Não queremos examinar, nesta situação de análise, a loucura ou alucinação, como frutos de doença mental. Mas a alucinação e loucura a que a humanidade terrestre se encontra vinculada, pela negação da vivência do espírito, alucinação esta das mais perigosas.
Imaginar que a vida se restringe à matéria e às construções que regem a sustentação do mundo fisico, não deixa de ser igualmente uma alucinação e loucura coletiva, a que todos somos ou fomos susceptíveis em algum período da nossa evolução.
Valorizar a vida através de uma visão mais aberta, alimenta e expande as nossa capacidade de raciocínio.
A escola da Terra é um curso avançado para aprimorar em nós a capacidade de ver por detrás das aparências e na base do erro e acerto, chegarmos a uma conceituação da realidade, que nos afaste da dor em que a loucura do culto ao ego nos tem lançando.
Somos cegos num mundo de cegos, no entanto, a nossa capacidade de ver encontra-se plenamente desenvolvida, num ponto dentro de nós mesmos, que, por enquanto, somos incapazes de acessar.
Movemo-nos, individual e coletivamente para a sanidade espiritual, que já está viva em nossos horizontes espirituais.
Trabalhemos internamente para expandirmos as paredes limitadoras da mente que funciona como um dique, prestes a desmoronar. Redoma que tem funcionado como um ponto de resistência, qual crisálida que se mantém aparentemente aprisionada na qualidade de lagarta, esperando a hora de empreender majestoso voo, na condição de borboleta.
Compreendamos que no poder interno que se acumula encontra-se a nossa competência evolutiva, como humanidade a caminho da liberdade. Providenciando sistematicamente a sanidade e luz às nossas vidas.
Texto revisado
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