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ANTROPOCENO: A ERA DO HOMEM

Atualizado dia 08/02/2012 11:41:31 em Espiritualidade
por Paulo Rubens Nascimento Sousa


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O potencial humano é o agente de transformação constante da paisagem e da vida no planeta Terra. O homem é o centro no qual a vida do planeta Terra gira. Parece ser pretensioso dizer isso, mas o fato é que o homem alcançou na escala da evolução biológica, status de co-criador do mundo. Imagem e semelhança de Deus, o homem ocupou um espaço privilegiado na criação de Deus, segunda a tradição judaica cristã, o primeiro homem, Adão foi criado por Deus para animar o jardim do Édem e ali viver em plenitude. Este é uma visão de nossa antropologia, que se refere através do livro sagrado que a antologia do homem é a plenitude.
Ao longo da evolução biológica o homem vem se especializando desde o unicelular que vivia nos oceanos gelados de milhares e milhares de anos atrás, ao pitecantropo eretos, alcançando o homo habilis ao homo sapiens, viajamos ao longo do tempo e chegamos aqui e agora, através de uma organização celular, cada uma altamente especializada em suas funções que vem a compor seu organismo com os órgãos, aparelhos e sistemas altamente aprimorados para servir a sua existência. O homem é o resultado de milhares de anos de evolução. Você trás toda a carga evolutiva em sua memória celular. Você é o resultado da melhoria de 4,5 bilhões anos de evolução.
Se a história geológica da Terra fosse condensada nas 24 horas de um dia, o homem moderno só surgiria na Terra quando faltassem três segundos para a meia noite. Este modesto personagem sobreviveu a glaciações, espalhou-se da África para outros continentes, tomou conta do mundo e interferiu em praticamente todos os ecossistemas. Sua influência hoje é tamanha que já se discute se o Homo sapiens merece uma era geológica para si – o antropoceno.

Em entrevista a revista Planeta, o inglês Jan Zalasiewicz, da Universidade de Leicester, para quem, o termo já é usado por geólogos e ecologistas, diz: “em termos geológicos, ele representa a propagação global de fenômenos que não haviam sido vistos antes na história de 4,5 bilhões de anos do planeta, e cujo, os efeitos, em muitos casos, vão durar milhões de anos. O conceito reflete a interação de nossa própria espécie com o planeta e nos permite considerar as conseqüências de nossas ações coletivas no contexto do “tempo profundo” da história da Terra. Por isso, pode tornar-se um fator importante das tentativas socioeconômicas, legais, políticas e filosóficas para controlar coletivamente o nosso impacto no planeta.
O homem é dotado de grande poder, esta é a qualidade divina, que ele herda de Deus, o poder de “crear”. Poder este que o confere na Terra status divino, ele é a representação de Deus na Terra. Isto é de profunda relevância e significado; como também responsabilidade. Estamos o tempo todo transformando o mundo. Movimentando sonhos, construindo idéias, descobrindo a aventura da vida no planeta Terra. O homem é o sonho de Deus, e o sonho do homem é crear com Deus a sua história na Terra.
O principal valor de nosso tempo é o homem, e o principal investimento deve ser no desenvolvimento do potencial humano. O mundo viveu vários paradigmas que foram mudando ao longo da história e da geologia do planeta Terra. Vivemos uma grande crise planetária. A sociedade Postmodern vive uma crise que está sacudindo a geografia natural, sociopolítica do planeta, onde tem seu centro o homem. É um momento de muita riqueza e oportunidades, efervescência e transformação. O cerne da crise que vivemos é uma crise da consciência humana.
Esta revolução exige uma mudança na nossa forma de ver o capital humano e perceber as relações entre os fatores críticos para o sucesso e os indicadores de desempenho que refletem esse amplo processo de implementação da estratégia do capital humano como processo de criação de valor familiar, social e organizacional. O ser humano é o principal capital para a humanidade. O cerne de toda a ameaça ou oportunidade da evolução na Terra hoje é o homem. O novo paradigma econômico exige que os novos profissionais façam coisas diferentes e desempenhem papéis cada vez mais diversos. Isso significa mais do que apenas compreender a estratégia explícita de uma empresa ou organização. Este é um novo fator competitivo e uma tarefa desafiadora, pois as funções tradicionais dos profissionais como especialistas não tem resiliência nos processos de mudança e complexidade.

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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Rubens Nascimento Sousa   
PSICOTERAPEUTA JUNGUIANO, ATUA COM HOMEOPATIA, TERAPIA FLORAL E FITOTERAPIA. PROFESSIONAL E SELF COACHING
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