Aprendendo a ler os sinais
Atualizado dia 05/05/2011 16:46:05 em Espiritualidadepor Nathalie Favaron
Quando estamos equilibrados e conectados ao fluxo da vida nos sentimos bem e dispostos. Nestes momentos, a casa, ou o quarto, torna-se um lugar onde recuperamos a energia despendida durante o dia e somos acolhidos carinhosamente para conexão com algo maior.
Porém, em certas ocasiões, entramos em ambientes que parecem querer nos dizer algo. É como um peso ou uma sensação de que algo está fora do lugar. Pode ser um sentimento de agitação interna, tristeza, apatia ou simplesmente somos “expulsos” daquele lugar.
Nossa casa reflete diretamente o que estamos sentindo por dentro. As emoções internas ficam expostas em paredes, armários e gavetas. Memórias e eventos ficam gravados nos ambientes e expressam a necessidade de serem solucionados.
Na perfeição do Universo, recebemos sinais de todas as formas para olharmos para dentro de nós na busca de resolvermos as pendências emocionais que ainda não foram devidamente olhadas.
Assim como a casa dá sinais de questões mal resolvidas, o corpo também o faz.
Muito já se escreveu sobre a origem metafísica das doenças e já temos referências excelentes que nos dão pistas quase certeiras para a relação entre os sintomas e suas causas emocionais.
Os pulmões que falam sobre as tristezas; a tireóide que se relaciona com o que não falamos ou tivemos que engolir; o fígado e a raiva acumulada; os pés e pernas que não nos deixam caminhar na vida, e por aí vai. Para aqueles que querem se aprofundar no assunto, recomendo a obra de Louise Hay – Cure seu Corpo, que aborda essa relação com maestria.
O mais importante é que possamos ficar atentos aos sinais que nossa casa e nosso corpo nos dão o tempo todo. A casa é a morada do nosso corpo. O corpo é a morada da nossa alma. Nossas emoções e pensamentos ficam impressas e expressas no corpo e na casa.
E podemos dar voz a essa casa e ao corpo como forma de compreendermos quais sentimentos estão presentes e que precisam de uma conversa carinhosa e compreensiva.
Podemos até começar uma terapia limpando gavetas e armários, arrumando a bagunça da casa ou eliminando aquele quartinho de despejo esquecido na garagem.
Os efeitos muitas vezes surpreendem até os mais céticos e resistentes.
Entrar em conexão com a casa e com o corpo pode encurtar o caminho para a solução de questões emocionais há tempo esquecidas dentro de nós.
Quando temos um terapeuta experiente ao nosso lado, ganhamos perspectiva sobre o problema e ampliamos nossa visão sobre os sinais. E esse “amigo” pode nos reconduzir ao caminho da solução que está sempre dentro de nós mesmos.
Desconfie daqueles que dizem “ter” a solução. A solução está sempre dentro de nós.
O caminho da mudança é observar os sinais externos e voltar a atenção para o interno em busca da solução. O terapeuta -ou coach- é apenas alguém que nos apóia e reconduz a olhar para dentro. E é muito reconfortante ter essa pessoa para nos apoiarmos em momentos delicados assim.
Confie na sua intuição e nos sinais que estão à sua volta. É a sua alma falando com você!
Experimente o novo interativo do STUM - O Caminho da Mudança
Texto revisado
Avaliação: 5 | Votos: 358
Nathalie Favaron é Coach e Terapeuta Sistêmica especializada em Constelações e Hipnose Ericksoniana. Autora do LIVRO O Reencontro e do CURSO ON LINE - A História da sua Família SAIBA MAIS AQUI www.nathaliefavaron.com.br ou whatsapp 11-950203079 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |