Até qualquer dia...
Atualizado dia 5/18/2010 3:31:41 PM em Espiritualidadepor Silvana Giudice
A morte de um ente querido assinala o início de um processo de transformação de todos aqueles que estão de alguma forma envolvidos com ele.
Estamos diante do desconhecido, do conflito, do impacto, do rompimento. Um misto de sentimentos de dor, revolta, dúvida....
De um momento para o outro, vemos nossos valores concretos e estáveis ruírem.
As pessoas em luto precisam de um tempo para assimilarem e se adaptarem à nova realidade. E nesses momentos pouco ou nada importa o nosso saber intelectual.
Na teoria, nascer, morrer, partir se encaixam em um processo de harmonização natural. E na prática?
A morte causa tristeza e dor invariavelmente a todos nós, mas o modo como enfrentamos o “decorrer” deste processo, depende do grau evolutivo de cada um.
A expressão e as múltiplas reações são pessoais e em conformidade com as estruturas psico-emocionais que nos caracterizam.
Acredito que a intensidade da dor está também centrada na incompreensão e na incerteza: Para onde vamos? O que nos acontece após a morte? Existe céu e inferno?
Perguntas e mais perguntas que nos afligem....
É preciso, no entanto, reunirmos forças para compreendermos a privação que a vida está nos impondo momentaneamente, não negarmos a existência da morte, mas olharmos com determinação para o futuro.
Para transcendermos a polaridade vida-morte necessitamos rever nossas crenças, nossa fé, nossas convicções. Repensar como estamos conduzindo nossa vida e, quem sabe, nos propormos novos valores, novas escolhas...
Entrar na dor, sofrer e dar vazão a todos os sentimentos é importante e até saudável.
A saudade, no entanto, é o elemento catalisador, para que com o tempo a transformação aconteça.
Indiscutivelmente, a saudade é alquímica!
Alguns dias, ela se esconde disfarçadamente atrás dos barulhos, dos afazeres, dos compromissos. Em outras, por mais que estejamos cercados de gente é o silêncio dolorido que fala alto dentro de nós...
Por vezes, profundo desânimo e tristeza, em outras uma trégua que traz alento ou até novas “visões” que motivam a nossa caminhada...
Enfim, as saudades também diante da morte têm suas nuances, sua intensidade, suas variações, mas a mais terna, confortadora e acolhedora é a da esperança, de que num belo dia, quem sabe....aquele reencontro aconteça!
“Morrer é apenas não ser visto... Morrer é a curva da estrada”- Fernando Pessoa
Silvana Giudice
Terapeuta Holística
Tel (011) 3586-8885 e 9590-0515
Tatuapé - São Paulo - capital.
Texto revisado
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