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Auto-rejeição: fonte de intensa dor

Atualizado dia 1/28/2011 11:51:10 AM em Espiritualidade
por Teresa Cristina Pascotto


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Desde a infância, vivemos na dor de não sermos amados e aceitos. Como exemplo: desejamos intensamente que nossa mãe esteja à nossa disposição integralmente, queremos que ela seja exclusivamente nossa e que nos dê todo carinho e atenção que desejamos. Obviamente, isto é impossível de acontecer, é pura necessidade e fantasia infantil. Porém, acreditamos que se ela não nos oferece o que desejamos, significa que não nos ama. Isto nos leva a crer que a culpa é nossa, pois nós é que não somos perfeitos e bons o suficiente para que ela nos ame. Passamos a sentir vergonha de sermos quem somos e a nos comparar aos outros de nosso meio e a acreditar que somos inferiores, e que eles recebem todo o amor de nossa mãe, porque são merecedores, por serem perfeitos e bons.

Nós somos maus e imperfeitos, e isto é pecado, o que reforça nossa culpa. A partir de situações como esta, nasce ou se intensifica (quando carregamos de outras vidas) nossa necessidade de perfeição, passamos a criar todo um mundo interior, para podermos refletir a nossa pseudo-perfeição ao mundo exterior. A máscara do "bonzinho e perfeito" é construída, na tentativa de ocultarmos o ser mau, imperfeito e culpado que acreditamos ser, para que possamos agradar e manipular aos outros, e recebermos tudo o que desejamos e conquistarmos nossos intentos: amor e aceitação.

Passamos a acreditar em nosso eu-máscara e que somos, sim, "bondosos e perfeitos", mas como estamos desconectados de nossa essência divina, isto não gera os resultados que almejamos e nossas expectativas são sempre frustradas. Isto intensifica nosso sentimento de rejeição e nos traz um sentimento de injustiça. Isto nos leva a entrar no ressentimento e, conseqüentemente, na raiva.

Como continuamos a nos comparar aos outros e a acreditar que estão conquistando o amor e aceitação daquele que nos rejeita, passamos a sentir raiva deles, porque conseguem o que não conseguimos e "roubam" aquilo que achamos ser nosso de direito. Isto aumenta nossa raiva pela pessoa que nos rejeitou.

Nosso conflito interno se intensifica, pois passamos a odiar quem amamos, porque nos rejeita, e a odiar nossos "rivais". Entramos no desejo de vingança e acreditamos que temos justificativas para tal, mas ao mesmo tempo, isto comprova que somos maus e cruéis, potencializando nosso sentimento de culpa. Por acreditarmos na existência do pecado e que este exige castigo, isto tem um grande poder destrutivo dentro de nós, o que nos leva a disparar mecanismos de autopunição, desencadeando situações e circunstâncias dolorosas em nossa vida, ou até mesmo doenças físicas, na tentativa de nos redimirmos de nossos pecados.

Isto tudo ocorre de forma inconsciente, sentimos raiva de nós mesmos e, como não somos capazes de lidar com a realidade de que somos "maus e culpados" e, muito menos, capazes de aceitar essa "verdade", entramos num processo de negação e de auto-rejeição.

A confusão interna se intensifica ainda mais, pois temos crenças, pensamentos e sentimentos contraditórios. Rejeitamos tanto nosso ser, que acreditamos que seremos igualmente rejeitados pelos outros. Projetamos essa poderosa vibração de auto-rejeição para o mundo, como que "pedindo ou convidando" as pessoas a nos rejeitarem, pois essa é a nossa crença e expectativa. E também uma forma de punição. Mas ao mesmo tempo, por não termos consciência de nossa culpa e acreditarmos em nossa máscara, vamos ao mundo oferecendo a nossa melhor condição de bondosos e perfeitos, mas as pessoas não reconhecem nossos intentos e reagem a nós negativamente e nos rejeitam, pois elas captam - inconscientemente - a nossa vibração de auto-rejeiçao e de expectativa da rejeição do outro, e reagem nos "rejeitando". Isto nos traz uma dor intensa e reforça nossa crença na injustiça e, ao mesmo tempo, nossa culpa. É puro conflito e confusão.

Porém, tudo o que acontece: dor intensa, culpa, ódio, desejo de vingança, sentimento de rejeição e de injustiça, não passam de ilusão, criadas pelo fato de vivermos na dualidade. Nesta, tudo nos parece verdadeiro e intenso. Mas, quando olhamos para nós mesmos e para estas dinâmicas, a partir do olhar de nosso Eu Real, temos a chance de nos distanciarmos da "realidade ilusória", para conhecermos a "realidade verdadeira". Com este olhar, conseguimos perceber o quanto distorcemos a realidade dos fatos, e descobrimos o quanto somos amados e que as interações negativas e rejeições dos outros, que ocorreram dentro do mundo ilusório, não existem, são fruto de nossas percepções distorcidas, provocadas pela dualidade. Descobrimos que, em verdade e essência, tudo o que vivemos na dualidade, é fruto de um amor verdadeiro entre nós e nossos "desafetos", e que é sustentado pelo Amor de Deus. Tudo faz parte da mesma corrente de energia, da energia do Todo, da energia do puro amor divino, é apenas a polaridade oposta da Luz, mas que continua sendo a Luz, manifestada como sombra.

Em verdade, Seres de Luz vivendo uma experiência humana. Somos divindades envolvidas e "encerradas" em uma personalidade, mergulhada na dualidade da terceira dimensão, carregada de crenças negativas provenientes das memórias inconscientes de vidas passadas, motivo pelo qual reagimos tão negativamente à vida. Porém, encarnamos com essas questões trazidas de outras vidas, justamente para encontrarmos o equilíbrio dentro delas, para que, mesmo estando aprisionados pelo Ego que acredita no mal, possamos despertar nossa consciência para a realidade divina de que tudo é amor e luz e, com isso, entrarmos em equilíbrio. A missão primeira de todos os humanos é gerar energia que move o Universo, para que a manifestação divina possa continuar a existir, e fazemos isso buscando o equilíbrio dentro das situações de desequilíbrio que ocorrem em nossa vida. É para isso que estamos aqui.

Para nos libertarmos dessas crenças, precisamos buscar caminhos que nos levem ao autoconhecimento, para que possamos despertar nossa consciência para as verdades divinas e vivermos a partir da "realidade verdadeira". Isto fará com que sejamos capazes de vivermos no mundo dual, com as mesmas experiências de vida, porém, com a consciência de que tudo o que nos acontece de "mal", não passa de ilusão. As sensações e sentimentos poderão ser os mesmos, mas nossa consciência de que o mal não existe e que é ilusão criada na terceira dimensão, conseguiremos lidar com todas as nossas reações negativas e com as reações dos outros. Não nos sentiremos mais como vitimas da vida.

Teremos uma nova atitude e um novo olhar sobre a vida, as relações humanas e sobre nós mesmos. Isto nos levará a uma AUTO-ACEITAÇÃO verdadeira e profunda, pois nos permitiremos ser quem somos, com aspectos negativos, sim, mas estaremos cada vez mais aceitando nossa realidade divina, nos manifestando a partir de nosso Eu Real. Isto fará com que passemos a nos amar, nos respeitar, nos aprovar e esta vibração de auto-aceitação será emanada ao mundo e, por ressonância, as pessoas reagirão positivamente a nós e, obviamente, nossas interações e relações serão mais prazerosas, harmoniosas, com respeito, consideração, aceitação e reconhecimento mútuos.
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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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