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Autodestruição

Atualizado dia 23/08/2010 10:53:26 em Espiritualidade
por Teresa Cristina Pascotto


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Por que as pessoas se entregam à autodestruição, enganando-se, fazendo de conta que acreditam que estão fazendo de tudo para melhorarem, criando a ilusão de que estão certas e que os outros estão errados, acreditando que são seres "bons e sabem controlar sua negatividade", ou buscando caminhos que sabem que não as levarão a sair de sua dor? Isso, de verdade, é altamente autodestrutivo. A fuga da realidade é o meio mais eficaz que existe de uma pessoa experienciar uma "morte em vida".

Várias pessoas se queixam de uma dor profunda, de medos, tormento e angústias. Algumas, quando aponto que seu sofrimento se deve à sua negatividade oculta, inquietam-se e resistem, só para não terem que se confrontar e encararem que tudo o que lhes acontece em suas vidas, é unicamente de sua própria responsabilidade.

As pessoas acham complicado mergulhar em si mesmas, para encontrarem suas respostas, sentem medo, o que é compreensível, mas isso não é justificativa para não se determinarem a "destruir aquilo que as está destruindo": seu próprio inconsciente, carregado de aspectos negativos e destrutivos, e de mecanismos de auto-sabotagem. Não quero dizer com isto, que se deve destruir ou aniquilar o inconsciente, "literalmente",  obviamente que não, isto seria impossível, mas sim, que se deve iluminá-lo e, com isso, destruir a inconsciência e a escuridão,  através da busca e do conhecimento daquilo que nos destrói e que ele oculta, para que o Ego continue no poder. Ao encontrar os aspectos negativos, estes são trazidos à luz da consciência. Com a conscientização, aquilo que estava negativado nos destruindo, passa a ser aceito e acolhido na consciência, para então, vir a ser usado de forma positiva, em nosso benefício. Sim, é isso mesmo, a negatividade negada e reprimida, traz culpa e nos aprisiona. Mas a mesma negatividade, conhecida e aceita, poderá ser utilizada em nosso benefício, mas de uma forma muito iluminada, não para destruir os outros, mas sim, para podermos viver de forma integral e verdadeira.

Se vivemos num mundo de dualidade - antes, quero ressaltar, que em um estado de Consciência Unificada, a dualidade não existe, é ilusão, mas enquanto acreditarmos que ela existe, assim será, então, é a partir desta crença,  que falo sobre a dualidade na qual vivemos -, não podemos viver somente manifestando nosso lado luz. Somos luz e sombra. Então, para viver neste mundo, temos que conviver com nossa dualidade de forma consciente, sem a intenção de prejudicar aos demais, mas sim, para sabermos com que tipo de energias estamos lidando e que tipo de interação será mais eficaz com o mundo à nossa volta. 

A negatividade aceita e acolhida, se harmonizando com nossa luz, de forma totalmente entregue a esta, torna-se um grande poder interno.

Entendam bem o que digo. Não estou dizendo que deveremos agora justificar nossa maldade (a título de exemplo), sendo maus "com consciência". Não, isto seria absurdo. O que quero dizer é que, se temos a maldade em nós, devemos aceitá-la. Então, se em algum momento, alguém for muito mau conosco, de forma dissimulada, saberemos detectar essa intenção oculta e estaremos alertas para nos defender e não cair em jogos dissimulados que nos levam a sofrer consequências ruins, para depois nos mostrarmos como vítimas. Sempre que nos sentimos vitimizados por alguém, é porque permitimos e até atraímos essa situação, pois gostamos de nos sentir injustiçados, para nos redimir de nossos pecados e mostrarmos para o mundo que "somos bonzinhos e coitadinhos".

Assim, se você reconhece que também há maldade em você e já não quiser mais ser vitimizado, e quiser dar um basta a isto, aceite a sua maldade e deixe-a "quietinha". Se for aceita e você se der a permissão de "utilizá-la, com consciência,  se assim for necessário", muito provavelmente nunca mais a usará e, com o tempo, ela diminuirá e já não precisará mais dela. Mas por conhecer o que é maldade, poderá se manifestar na vida, de forma mais segura e integral, com auto-respeito e respeito ao outro. Desta forma, estará alerta o suficiente, para se defender ou interditar alguma pessoa que, por verntura, tente lhe fazer algum mal. Isto se aplica a toda e qualquer negatividade que houver em nós.

Enfim, para vivermos aqui, no planeta Terra, não há como sermos seres especiais e superiores aos demais. Isso não existe. Se somos todos um, somos em luz e em sombra. Toda a negatividade que existe no inconsciente coletivo, existe, obviamente, em nosso inconsciente. Portanto, ninguém é melhor do que ninguém, todos temos nosso potencial na luz, mas temos igualmente os potenciais nas trevas internas.

Quanto mais as pessoas tentam fugir dessa realidade, pela extrema necessidade de se sentirem superiores, mais se sentem aprisionadas, perturbadas e confusas. E mais se entregam à autodestruição.

Somos todos centelhas divinas, divindades mesmo, "aprisionados" na 3ª dimensão, num corpo físico, com uma personalidade, que contém um inconsciente carregado de negatividade, igual a todos os outros humanos. Tudo foi escolhido pelo nosso Espírito, incluindo a nossa negatividade,  antes de nossa encarnação, para que ele pudesse viver esta experiência de vida e interagir de forma integral com todos os demais. Se fôssemos seres especiais e diferentes - melhores - que os demais, não estaríamos encarnados. Se estamos aqui, na Terra, é porque contemos aspectos a serem conhecidos e transformados. E eles só poderão aflorar, se passarmos por situações de vida que nos provoquem reações negativas. Estas negatividades, ao serem manifestadas, como reação às provocações da vida, poderão ser aceitas e utilizadas em nosso benefício e dos demais, se assim tivermos a consciência e a intenção.

Aceitar e aprender a lidar com essa verdade, é libertador e proporciona o resgate do auto-respeito, do amor próprio e da autoconfiança.

Meu Espírito escolheu que minha missão de vida seria captar a realidade oculta no inconsciente das pessoas, incluindo sua negatividade. Foi isto que ele determinou e é isto o que faço. Capto a realidade no inconsciente e aponto para a pessoa, mas com acolhimento e apoio, para que ela possa também conhecer, acolher e aceitar sua negatividade, sem culpa. E oriento-a no aprendizado de como lidar com sua "nova realidade" e a se adequar às novas manifestações e interações com o mundo. Quanto mais realizo este trabalho, mais encontro a real beleza no ser humano.

Vivencio belos momentos em meus atendimentos, quando sinto o brilho interno se manifestando e o semblante suave nas pessoas, após descobrirem e aceitarem, com humildade, sua realidade mais destrutiva. Isto ocorre, porque se entregam, e a consequência disso, apesar de certo desconforto, é uma deliciosa sensação de alívio e liberdade que experimentam.

Incentivo a todos a darem um basta à autodestruição oculta e perigosa, indo em busca ou prosseguindo em seus processos de autoconhecimento, com honestidade e comprometimento. Será libertador, acreditem!

Texto revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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