COMO ENCONTRAR O MESTRE




Autor Amigos da Teosofia
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 12/11/2012 19:19:57
-- Informações Úteis Para Uma Busca Mais Eficaz --
Autor: Carlos Cardoso Aveline
Desde os tempos mais remotos, o tema da busca do Mestre é visto como
sagrado nas tradições orientais. Também no Ocidente, todo estudante místico
busca um instrutor, um guia, um Mestre, umsistema seguro de orientação.
A teosofia clássica, com sua pedagogia milenar, recomenda examinar com calma
atenção a seguinte pergunta:
"O que é exatamente, o Mestre a ser buscado?"
Em termos práticos, para um aprendiz dotado de bom senso, o Mestre é,
fundamentalmente, o seu próprio eu superior.
Se o estudante não encontrar a luz em sua própria consciência, de nada
adiantará buscá-la fora de si. Seguir esta ou aquela personalidade externa é
quase sempre pior que inútil.
Em compensação, o aprendiz atento reconhece a todos como seus mestres.
Quando alguém sabe aprender, ele aprende com tudo e com cada situação, e não
alimenta dependência indevida em relação a qualquer fonte externa de saber.
O verdadeiro Mestre, por sua vez, ensina a aprender, e
faz com que o aluno aprenda a aprender conscientemente, a
partir da sua interação com todos os seres, inclusive aqueles que não são seus
amigos.
O verdadeiro mestre é, pois, transcendente. Ele atua em cada aspecto da
vida. O mestre dos mestres é nosso próprio eu superior, a voz da consciência, o
centro de paz e a fonte de ética que há no âmago da alma. A função dos Mestres
de Sabedoria que inspiram o movimento teosófico é apenas dar elementos para que
os níveis superiores da inteligência humana sejam ativados com autonomia pela
consciência de cada um.
Levando em conta estes pontos básicos, podemos observar e
compreender melhor o seguinte trecho da literatura budista:
"Faze de tua pele esfolada um pergaminho,
Faze de teus ossos a pena,
Faze de teu sangue a tinta
E com eles escreve as palavras do Mestre." [1]
A imagem significa que, para trilhar o Caminho, é
recomendável deixar de lado a comodidade e a preguiça que são típicas do
eu inferior. Deste modo, poderemos expressar no plano físico a substância
do plano espiritual.
NOTA:
[1] Do livro "Buda e o Budismo", de Maurice
Percheron, Editora Agir, RJ, 1958.
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O texto acima foi publicado pela primeira vez de modo anônimo
no boletim eletrônico "O Teosofista", do website www.FilosofiaEsoterica.com .
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Texto publicado originalmente em www.FilosofiaEsoterica.com
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