Como ocorrem os julgamentos?



Autor Espaço Foco de Luz
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 21/02/2012 17:41:05
"Busquemos aprender que se podemos julgar alguma coisa, julguemo-nos, sempre, em primeiro lugar". Emmanuel
Como ocorrem os julgamentos?
Ao contrário dos julgamentos que estão ocorrendo, que acompanhamos pela mídia sensacionalista, onde o réu que para muitos nem devia estar lá e sim já preso por determinado período pelos erros e ações cometidos....
Acompanhamos esses julgamentos pelo que a mídia nos transmite, a televisão explorando o interesse e divulgando o padrão conveniente para atrair expectadores.
Pensemos agora, como ocorrem os julgamentos em nosso dia a dia.
Quando julgamos alguém em sua ausência, principalmente como fazem muitas pessoas, não damos a ela a oportunidade de se defender, porque apenas ouvimos falar ou expomos apenas a nossa versão baseado em nossos sentimentos de estarmos feridos ou sermos demasiadamente orgulhosos para entendermos e pararmos um pouco para pensar verdadeiramente porque isto está ocorrendo.
Talvez fosse o momento de remanejar, mudar, repensar, planejar, transferir.....
Algo muito comum, as pessoas decidirem não conversar com alguém, não frequentar algum local, não mais ligar para certas coisas que tanto faziam bem, porque ouviu falar.
Ouvir falar tem várias versões, mas acostumamo-nos a dar apenas um lado de nossos ouvidos e esquecemo-nos de ouvir outras versões.
Em um julgamento podemos ter um júri neutro composto de cidadãos comuns, um acusador, um defensor e um juiz não é mesmo? Neste caso, as provas são apresentadas, as testemunhas tanto da acusação quanto da defesa, teses, documentos, provas comprovatórias, circunstanciais etc...
Em nossa vida acostumamo-nos com nossa própria organização ou nosso próprio fórum de julgamento; somos os acusadores, somos os próprios defensores, temos nossas próprias opiniões no júri que deveria ser imparcial, e somos os próprios juízes. Bom, isso só poderia acarretar em uma decisão: culpado!!!
Isto pode ser muito conveniente e certos costumes têm se tornado tão comuns, que tomamos certas decisões apenas ouvindo um lado ou uma opinião, ou tomando uma decisão baseados apenas na sua própria versão.
E assim, vamos levando essas decisões, como ouvir apenas um médico que nos dá um diagnóstico, ouvir apenas um especialista, ouvir apenas um advogado, ir apenas a um banco, ir apenas a uma loja, procurar apenas um conselheiro etc....
Quem já não foi prejudicado em algum momento devido a essas decisões preciptadas?
Já podemos ter perdido grandes amizades com nossas atitudes, grandes parcerias, grandes realizações.... Já ouvimos falar tanto, mas a prática com essas atitudes requerem muito mais do que simplesmente praticar, pode requerer atitude, entendimento e amor.
Podemos ser pródigos em auxiliar muitos quando conveniente, mas nos auxiliamos pouco, talvez porque isto pode requerer mais comprometimento, mais perdão e mais compaixão, mais para nós do que para aqueles que julgamos.
Nos apressamos em julgar ou dar ouvidos a alguém, muitas vezes porque quem dá a sua versão se sentiu ferido ou ficou melindrado? Ou para explorar a comoção da exposição do erro de alguém?
Ou porque em algum momento essa mesma pessoa teve algum tipo de erro ou atrito parecido?.
Como disse um grande sábio: " Nos apressamos em julgar, mas nos esquecemos das benfeitorias ou favores já recebidos; não anotamos todo o bem, ajuda ou favor que recebemos; não temos gratidão pelas portas que se abriram ou nos abriram; temos a grande facilidade de nos esquecermos dos recebidos e podemos nos relembrar até diariamente de uma uníca ou um infeliz acidente; ainda não conseguimos perdoar".
Assim somos nós. Alguns muito esclarecidos, alguns trabalhando em grandes organizações, alguns em organizações espirituais, alguns orientando pessoas, alguns são terapeutas, outros advogados, outros profissionais, outras mães, filhos, pais, sobrinhos, avós, irmãos e alguns amigos....
Fujio Sakaguchi - Terapeuta Naturista CTN 02302 - SINATEN









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