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DE MÃOS ABERTAS

Atualizado dia 29/09/2009 17:34:27 em Espiritualidade
por Leila Silva


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É comum atravessarmos fases em nossas vidas não tão "floridas" quanto outras. Faz parte da grande Roda Universal girar e nem sempre somos favorecidos em alguns ciclos. Quem nunca passou por isso? A sensação de nos esforçarmos muito e não sermos "recompensados" como gostaríamos? Acho que todo mundo, nas mais diversas faixas etárias. Alguns na infância, outros na adolescência, outros na maturidade. Muitos com pais ou irmãos que não entendiam que, por mais que estudassem, sempre foram estudantes promissores, sempre na média, nunca os melhores da turma.

Uma sociedade competitiva cria isso desde a escola. Sempre achei estudar um grande prazer. Acho isso até hoje, mas não era uma das melhores alunas, no entanto, graças a Deus, nunca repeti o ano. Primeiro vinha o Vestibular, outra forma de competir. Outro trauma. Nem todos os bons alunos saem-se bem sobre a pressão de ter de passar na prova, para a tão sonhada entrada na Universidade. A entrada no Mercado de Trabalho é outra disputa. Que vençam os melhores. Será que é assim mesmo que acontece?

Sempre fui e ainda sou totalmente favorável ao trabalho de equipe. Todos temos muitos talentos, mas é inegável que em algumas coisas, somos melhores do que outras e aonde somos mais fracos, há aqueles ao nosso lado, que suprem com facilidade o que nos falta, assim como certamente somos assim também para eles.

O céu não tem uma estrela igual à outra e todas têm seu espaço. Confesso que nunca vi ou soube de alguma estrela que precisasse apagar outra, para que pudesse enfim brilhar. Não acredito em dinâmicas familiares, por exemplo, que precisem alimentar disputas entre irmãs, em que uma sustente enfim o rótulo de "a inteligente" para que a outra seja "a bonita", como se não fosse possível ser as duas coisas ao mesmo tempo, embora saiba que isso exista, infelizmente.

Toda essa discórdia ou maus entendidos, se não forem logo ultrapassados, levam adultos inseguros vida afora, tentando descobrir que papéis lhes cabem desempenhar, como se não fôssemos livres para ser quem somos. Todos temos nossa contribuição a dar, a nós mesmos, aos outros e ao Planeta que nos acolhe. Somos sim merecedores de uma vida mais plena, mas somente se acreditarmos nisso.

Não importa o que nos foi ou é dito. Somos sim os autores de nossas estórias. Todos temos conhecimento que não podemos alterar o que passou, mas se o que passou não nos fez felizes, vale "arrastar" esse peso pelo resto da vida que nos cabe construir? Quem não tem as mãos abertas para dar, também não as têm abertas para receber. Pense nisso! 

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Leila Silva   
Leila Silva é Promotora de Estilo e presta Consultoria no Rio de Janeiro. Saiba mais sobre Estilo e Moda visitando seu Blog www.leilasilva.wordpress.com.
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