Diante da Morte
Atualizado dia 1/28/2013 11:12:19 AM em Espiritualidadepor Marcos Spagnuolo Souza
Decorrente de causas desconhecidas, algumas consciências existentes no plano espiritual se enamoraram de suas criações e foram atraídas ou sugadas para o plano do espaço/tempo/forma. Quanto maior a harmonia ou sinergia com o mundo das formas mais intenso foi o afastamento do mundo da singularidade tornado-a um realidade transitória, alterada e distorcida. As formas no plano astral são denominadas de casulos astrais retendo no interior as emoções e sentimentos originários de seus criadores luciferianos.
As formas astrais, com o passar dos milênios adquiriram independência e devido à autonomia se multiplicaram no plano astral, tendo o conhecimento distorcido em relação ao universo espiritual e ao próprio mundo astral. Essas entidades astrais, filhas dos luciferianos, herdaram a capacidade criativa gerando formas corporais de alta densidade fazendo surgir o plano material ou densidade concentrada. Os descendentes dos luciferianos desenvolveram afinidades ilimitadas com suas obras e nelas penetraram gerando com o passar das eras os seres humanos.
Os seres psicossomáticos procedentes da hierarquia luciferiana somos nós, estruturas humanas, apegadas a objetividade, ao espaço, ao tempo e a concupiscência (desejo, ambição, incontinência sexual, cobiça). Diante do exposto temos medo da morte que é a decomposição do corpo totalmente virtualizado e emanado de uma natureza distorcida denominada na cultura vedanta de “nisarga” que não é “svabhava”, ou seja, a natureza distorcida não é a natureza verdadeira.
O nosso corpo físico que está no plano material e nossa estrutura emocional/ sentimental no plano astral representam víboras que se arrastam na efemeridade. Esse ser, a partir do momento que compreende sua vulgaridade, ouve as palavras de João Batista: “raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?” “O sal da terra insípido para nada mais presta senão para ser lançado fora, ser pisado pelos homens”. No nosso arrependimento profundo morre o ser da mundanalidade e voluptuosidade para nascer de suas cinzas o novo ser, o Sagrado Anjo Guardião, que não é fruto do pecado (ressurreição).
Texto revisado
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