Doces ou travessuras?
Atualizado dia 10/30/2010 8:03:55 PM em Espiritualidadepor Selma Soares Albuquerque
Cheguei à conclusão há poucos dias, que era pura implicância e comecei a mudar esta visão. Quem me ajudou foram as crianças.
A sabedoria e o bom humor infantil sempre ensinam, basta ter a abertura mental para ouvi-las. Bem, ouvi a pergunta de uma delas e demos muitas risadas, ao conversarmos sobre esse Dia das Bruxas.
Doce ou travessura? Ao saber que eu não tinha doces, imediatamente ouvi:
- Então, vamos fazer travessuras! Daí partiram as risadas e a conversa sobre a história do Dia, sobre as bruxas, até chegarmos a falar sobre a visão bem humorada da morte, que afinal, transformou esse dia em um evento, que as escolas de inglês popularizaram no Brasil.
O interessante é a visão bem humorada. Isso me encanta. Afinal se somos eternos, por que não ir ou fazer uma festa e exorcizar essa visão dramática da morte.
Mudei a minha visão, até porque li há muito tempo atrás, algo que considerei muito forte, para minha visão cristã antiga, mas que me fez rever estes dias dedicados ao mortos. Dizia que só quem não acredita na vida eterna, deve visitar cemitérios.
É uma visão bem radical, mas que faz sentido, principalmente para quem é espiritualista. É óbvio que uma oração ou mesmo o culto aos antepassados devem sempre ser respeitados. E não critico quem vai ao cemitério nesse dia.
A verdade é que se há vida após a morte e sabemos que há e mesmo nutrindo o respeito a todos os cultos e as pessoas, podemos deixar de seguir tradições e seguir nosso próprio coração.
Com isso, não quero absolutamente ditar normas a ninguém, mas se for ao cemitério, ou rezar na sua casa ou na sua igreja, ou mesmo lembrar de alguém que já foi para o andar de cima, proponho que pense em luz e pense na paz, envolvendo estas pessoas em um caminho de luz que se abre para eles, na eternidade.
E se você lembra de coisas tristes, suavize seu coração. A vida é eterna, portanto, nada de tristeza constante.
Penso que sempre teremos saudades dos que amamos e que já se foram, mas não cultivemos espinhos de dor e sim pétalas de amor, no caminho daqueles que encontraremos, no tempo da eternidade.
Fique em paz e na paz, caminhemos na certeza de que estamos unidos pelo amor.
A idéia da separação é uma ilusão, pois, afinal, somos todos um.
Texto revisado
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