E cadê a coragem pra mudar?
Atualizado dia 7/7/2010 11:08:51 AM em Espiritualidadepor Alethea Koumrouyan
Mil perguntas giram incansavelmente na nossa mente "será que estou no caminho certo?"; "será que é por aqui?"; "será que é isso mesmo que eu quero?"; "e se...?"...
Ficamos zonzos com tanta informação, temos vontade de gritar: "Pára o mundo que eu quero descer!" - porque na verdade, queremos fugir de nós mesmos. Há um ponto em que nós mesmos não aguentamos mais, por conta de tantas perguntas sem respostas, tantas indagações no vazio, tanta perturbação mental e pedimos aos céus que nos ajudem, nos iluminem ou nos matem logo de uma vez (!) tudo isso, na ilusão de que assim iremos nos livrar de tomar essas decisões todas que a vida nos coloca.
O fato é que o melhor a fazer, é respirar fundo, acalmar a mente para que assim, possamos ouvir a voz que vem do fundo do nosso coração, a voz que vem da alma, pois ela já tem um plano pra nós; nós já possuímos um caminho de evolução a seguir e nosso exercício nessa hora é aprender a abrir mão do controle, deixar a vida fluir, ter paciência para ver as novas formas que a vida está tomando.
Todos nós, sem exceção, nascemos com um potencial a ser desenvolvido e de acordo com o nosso livre-arbítrio, podemos ou não deixar esse potencial vir à tona. Pense na semente de uma rosa. A semente é apenas um potencial, a rosa pode vir a crescer ou não, dependendo de fatores biológicos ou até de condições externas para tal. A mesma coisa acontece com o ser humano. Somos expostos a situações que nos fazem crescer e evoluir o tempo todo e às vezes, esse movimento de mudança constante cansa, porém, não é porque cansa que o movimento pára. Já dizem os budistas que a única coisa que não muda é a impermanência das coisas.
Por outro lado, se decidimos não deixar que o nosso potencial venha à tona, sentimos o peso da estagnação, como se alguma coisa não estivesse encaixando em nossa vida e realmente não está. O natural é deixar a energia fluir. Mudamos de dentro pra fora e conforme vamos mudando interiormente, o mundo exterior começa a interagir conosco de forma diferente também. Agora se nos recusamos a aceitar e, portanto, a enxergar, essa mudança interior, o mundo exterior começa a colocar obstáculos em nosso caminho para que dessa forma, possamos acordar do transe, transe esse que não passa de um mecanismo de defesa que tem a intenção de nos "proteger" daquilo que ainda não conhece. Mas a vida, não está nem aí pros nossos medos, ela quer mais é que você enfrente cada um deles e se torne a rosa que ela sabe que você é e sempre foi. Então, se com os obstáculos nós ainda não acordamos do transe, o obstáculo pode se tornar intransponível de tal forma, que você não vê mais saída, chega no fundo do poço e aí, a única solução é a subida.
Ou seja, melhor perceber os sinais que a vida nos dá e tentar ver como podemos melhorar e mudar junto com a vida, melhor é se abrir mesmo para o novo, sem criar expectativas com relação ao que vai acontecer, é não tentar brigar com a vida. É deixar que as águas da vida realizem o seu percurso.
Texto revisado
Avaliação: 5 | Votos: 6
Astróloga, taróloga e terapeuta floral. Conheça mais sobre meu trabalho no site: www.decifra-me.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |