É neste sábado! Saiba como a data-limite de Chico Xavier vai impactar a sua vida
Atualizado dia 7/18/2019 8:07:46 PM em Espiritualidadepor Brida Kether
Dia vinte de julho está se aproximando e perdi a conta de quantas pessoas me procuraram nesta semana perguntando sobre a data-limite de Chico Xavier. Algumas, preocupadas, queriam saber se realmente nos livramos do fim do mundo, já que, embora não tenhamos vivido uma terceira Guerra Mundial, continuamos comprometendo o equilíbrio do nosso ecossistema e matando-nos uns aos outros. Outras, mais otimistas, pediam detalhes de como a Terra se transformaria em um planeta harmonioso e pacífico a partir do próximo sábado.
A despeito do quanto tem se falado sobre esse assunto nos últimos anos, percebo que ainda há muita confusão quanto ao que seria e o real impacto da famosa Data-Limite em nossas vidas. A propósito, será mesmo que nossas vidas mudarão a partir do dia vinte de julho de 2019?
Antes de arriscarmos alguma resposta, vamos ao contexto:
Como tudo começou
Em 1971, Chico Xavier foi convidado a participar do programa televisivo Pinga-Fogo, veiculado pela extinta TV Tupi, e respondeu, ao vivo, às perguntas feitas por alguns dos jornalistas mais conceituados da época. Dentre as muitas questões colocadas, o médium discorreu sobre a Nova Era e sobre uma eventual visita de seres extra-terrestres. Na ocasião, afirmou que “se não entrarmos numa guerra de extermínio nos próximos 50 anos, nós podemos esperar realizações extraordinárias da ciência humana (...)¹”.
Décadas depois, mais precisamente em maio de 2011, a Folha Espírita publicou uma entrevista² com Geraldo Lemos Neto, na qual o amigo pessoal de Chico Xavier revela mais detalhes sobre esse prazo. Segundo Chico teria lhe confidenciado, por ocasião da primeira viagem do homem à lua, houve uma reunião com as Potências Angélicas do Sistema Solar para deliberar sobre o futuro de nosso planeta. Com a viagem espacial, o homem finalmente ingressava na comunidade cósmica e os Administradores Siderais se mostravam preocupados com a influência nociva dos terráqueos no equilíbrio planetário. Depois de muito debate, o Governador Espiritual da Terra, Jesus, advogou em nosso favor e decidiu conceder uma última chance à comunidade terrena. Todas as previsões cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram suspensas, para que o mundo tivesse uma última chance de progredir moralmente e aprender pelo caminho do amor. Mas havia uma condição: evitarmos uma guerra de grandes proporções pelos próximos 50 anos, iniciados em 20 de julho de 1969, data em que pisamos pela primeira vez em solo lunar. Se nesse tempo aprendêssemos a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma destruição nuclear, o mundo terrestre enfim seria admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração e a partir de então os avanços científicos, tecnológicos e sociais seriam imensuráveis. Se o contrário ocorresse e nos lançássemos a uma terceira Guerra Mundial, as próprias “forças da natureza” poriam fim à guerra, com terremotos, maremotos e a explosão de vários vulcões já extintos, trazendo consequências imprevisíveis à nossa civilização. Ou seja, encerraríamos este ciclo de forma trágica e nos transformariamos muito lentamente em um mundo de regeneração, trilhando o caminho da dor.
Opiniões Divergentes
Desde então, diversas pessoas se manifestaram sobre o tema.
Muitos alegam que sempre que se tentou datar uma profecia, ela falhou. 1999, 2012.... Temos inúmeros exemplos. Alguns alegam que isso acontece porque o Tempo de Deus é diferente do tempo dos homens. Outros argumentam que não compreendemos a fundo as culturas ancestrais para conseguirmos decifrar com propriedade os cálculos que embasaram suas profecias há milhares de anos.
Quem defende a data alega que qualquer projeto bem feito tem um prazo para execução. Portanto, por que o “projeto Terra” ou “Projeto Humanidade” também não teria uma data-limite para “mudar de fase”?
Compactuo do segundo argumento, especialmente por estar respaldado pelo maior médium brasileiro de todos os tempos, cuja vida disciplinada e coerente, em minha humilde opinião, concede a ele a credibilidade que pouquíssimos contemporâneos possuem.
Um equívoco, porém, que tem sido comum entre alguns críticos e contribui para gerar ainda mais confusão, é associar o prazo para avançarmos na transição planetária ao fim do mundo. Equívoco que acaba desviando a atenção das pessoas do que realmente é importante: Compreendermos que vivemos uma era de transição, a energia está mudando e nós precisamos nos adequar.
Outro equívoco, nesse caso cometido por defensores entusiastas, e que da mesma forma contribui para a desinformação, é deduzir que por termos atingido a “meta” estipulada, nossa transição será tranquila, suave e sem maiores comoções.
Nada virá tão fácil, nem de um dia para o outro. A Terra está parindo uma nova civilização. E todo parto exige esforço e sacrifício. Estamos vivendo um momento mágico, mas delicado, que exigirá de cada um de nós coragem, resiliência e muita perseverança. Escapamos de um sofrimento terrível e desnecessário ao evitarmos uma terceira grande guerra, mas não escaparemos do confronto com nós mesmos e com nosso lado sombra. Vivemos novos tempos. E nesses novos tempos, muito lodo ainda precisa ser revirado até que consigamos limpar toda a água.
A data-limite aplicada em nossas vidas
Você considerou que a data-limite também pode ser estabelecida em um nível pessoal?
Parou para pensar que ela pode se referir à nossa decisão individual quanto ao futuro que queremos?
A propósito, nós sabemos o que queremos? E o que queremos é coerente com o que estamos plantando?
Estamos decididos a abandonar o homem velho e os velhos padrões que fazem mal a nós? Estamos aprendendo a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando pequenas guerras em nosso lar, em nossa casa ou em nossa comunidade?
Estamos dispostos a reciclar os hábitos que fazem do planeta um ambiente mais hostil?
Queremos de fato permanecer na Terra e ajudarmos a construir um mundo melhor, conscientes de que precisaremos sair da zona de conforto, mesmo contra nossa vontade?
Exercício terapêutico
A data-limite pode servir como um termômetro interessante para todos nós. Por isso, vale nos perguntarmos:
Se no próximo dia vinte de julho o mundo realmente fosse acabar, o que você faria?
Beberia todas e aprontaria sem pensar no dia de amanhã?
Aproveitaria a oportunidade para se harmonizar com alguém que você ama, mas que por algum desentendimento bobo se afastou?
Quebraria tudo o que visse pela frente para descarregar a raiva e as frustrações?
Ou seria solidário e ajudaria quem estivesse mais desesperado do que você?
O que você faria?
E por que você não faz?
O mundo não vai acabar, mas o mundo está mudando. E o planeta vai se transformar naquilo que nós fizermos dele. Estamos fazendo a nossa parte? Estamos nos transformando na mudança que queremos ver no mundo? Como a sua vida está? Há alguma coisa que pode melhorar? Vamos colocar uma data-limite para você melhorar a sua existência no mundo? O Planeta Terra agradece...
*¹ Primeira edição do Programa Pinga-Fogo, exibido em julho de 1971: https://www.youtube.com/watch?v=8JD3wmC2ABU
Segunda edição do Programa Pinga-Fogo, exibido em dezembro de 1971: https://www.youtube.com/watch?v=7s6l2_1TkFE
*² Artigo Folha Espírita: https://issuu.com/lyllensantos/docs/246107776-folha-espirita-anoxxxv-n-
Mais informações:
-“Não será em 2012 - Chico Xavier Revela a Data-Limite do Velho Mundo”, dos autores Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto
-Documentário Data-Limite: https://www.youtube.com/watch?v=4JxukHvGVzE
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Conteúdo desenvolvido por: Brida Kether Jornalista, Reikiana, palestrante espiritualista e pesquisadora dos assuntos da alma. Estuda tarô, astrologia, numerologia, cabala e outras ferramentas voltadas para o autoconhecimento. Atende no segredomistico.com.br e pelo email [email protected]. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |