Espiritualidade - celebrando verdadeiramente o Natal
Atualizado dia 12/15/2013 1:22:30 PM em Espiritualidadepor Marcos F C Porto
João 1:1-14.
Natal é a celebração do Ser Maior Criador Deus tornando-se humano.
Esta é a essência e o único verdadeiro significado do Natal.
O que isso significa para nós em nossos dias atuais? Como isso nos afeta em nossas vidas diárias?
Estas são perguntas que devemos responder para nós mesmos se quisermos verdadeiramente celebrar o Natal.
Vamos, então, refletir sobre o tema?
Infelizmente, o Natal tornou-se "presentear coisas" para pessoas.
O que é importante é a entrega de nós mesmos para os outros.
O moderno "Natal da correria”, rabugento e estressado, só se preocupa com a ceia na noite de 24 ou com o almoço de 25 de dezembro, deixando muitas pessoas profundamente infelizes.
Natal tornou-se também manifestação do ego: “Quem pode dar o melhor presente?” “Quem é o favorito?” "Quem é que vai ter sorte nos prêmios das promoções de Natal?” Assistamos os comerciais na TV, e caso possamos suportar isso, veremos esses anúncios mais, mais e mais.
O verdadeiro significado do Natal é humildade, alegria, sem excesso do material.
Mestre Jesus nasceu de uma mãe jovem em situação de pobreza, em um estábulo em terra dominada pelo Império Romano.
Esta é a maneira do Ser Maior Criador Deus de nos dizer que os nossos valores materiais atuais não têm valor algum.
O Ser Maior Criador Deus "humanizou-se" para nascer como um de nós! Faz sentido?
Ele não nasce em um palácio ou no centro da civilização da época, mas na Judéia ocupada. O pé do romano estava duramente fincado nesta terra.
Os pais de Mestre Jesus, Maria e José, estavam muito na posição dos franceses quando a Alemanha Nazista de Hitler invadiu e dominou a França na 2ª guerra mundial.
Os romanos tinham centenas de maneiras diferentes de torturas para lidar com os ‘rebeldes’.
Ter nascido na Judéia - Israel não foi brincadeira para qualquer um. Alguém estava constantemente sendo apedrejado, ilegalmente, já que apenas o poder romano podia condenar alguém à morte.
Palestina, no primeiro século, estava em condições de fome constante, sendo um desafio para uma criança crescer. A ossatura de Mestre Jesus, provavelmente, não se desenvolveu corretamente devido à desnutrição.
Havia também doenças constantes na região, bem como seca, que foi responsável pelas fomes da época. O Ser Maior Criador Deus não escolheu para se tornar humano em um momento agradável.
Aprendemos também um conceito de que Mestre Jesus era jovem quando morreu. Nessa época, a expectativa média de vida do ser humano era inferior a 50 anos. Mestre Jesus era um homem de meia-idade para o seu tempo, não um jovem com 33 anos como hoje.
A vida na Palestina era desagradável, brutal e curta.
O “Presépio” que realmente ocorreu, seria muito diferente da versão higienizada de hoje nas vitrines.
O parto era muito perigoso. No ambiente estéril, sem médicos, e nem mesmo uma parteira treinada, muitas mulheres, especialmente as mais jovens como Mãe Maria, morreram no parto. Morte muito dolorosa, inclusive. No ‘estábulo’ não havia privacidade, e não era certamente lugar para dar a luz a um bebê.
O Ser Maior Criador Deus, portanto, escolheu tornar-se humano em uma época de fome, na absoluta pobreza, como um excluído e perseguido por Herodes, oprimido por um governo autoritário, em um tempo de vida precária. Está claro?
Verdadeiramente, o Ser Maior Criador Deus "humanizou-se" para se tornar um de nós. E não é só como "um de nós", mas um entre nós que estava por baixo, não no topo.
Caso enxerguemos esta realidade, ao invés do materialismo comercial, do brilho das lampadinhas na frente dos edifícios e dos enfeites do nosso “Natal", iremos realmente entender verdadeiro significado da celebração do Advento, da festa da Natividade, e da Liturgia da Missa da Noite de Véspera do Natal.
O nascimento de Mestre Jesus é um grande argumento, irrespondível diante dos valores modernos. Solicita-nos a rejeitar que a "ganância é boa" ou do “poder a qualquer custo" que são comportamentos comuns hoje.
Chama-nos para a humildade e ao serviço ao invés do orgulho e poder.
O verdadeiro significado da celebração do Natal é que Mestre Jesus como humano representa que o Ser Maior Criador Deus humanizou-se na forma de um embrião, um feto, um bebê, uma criança, um homem, e sendo Todo-Poderoso se permite tornar-se impotente, submetido à nossa vontade porque sempre nos amou e ama. Correto?
Então, se estamos para celebrar o verdadeiro significado do Natal, em vez de nos concentrarmos nos dons materiais, procuremos darmos de nós mesmos para os outros.
Um ótimo lugar para começar é em nossas casas, com quem amamos e por eles somos amados.
Com certeza, não sentiremos cansaço, decepção ou ‘ressaca’, que algumas pessoas sentem. Iremos sentir profunda paz e alegria que nos dirá ser esta a maneira de celebrar verdadeiramente o Natal em homenagem ao exemplo divino.
Que a celebração da festa da Natividade do Mestre Jesus seja abençoada em todos os sentidos.
E, buscando ampliar nossos anseios: “Que possamos manter este verdadeiro espírito do Natal em nossos corações todos os dias do novo ano que se aproxima!”
Voltaremos ao assunto.
Texto revisado
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Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico - Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, UK, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA! há 23 anos, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, facilitador de Grupos de Reflexão há 20 anos. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |