Espiritualidade - sincronismo e o despertar da Alma - 2ª parte
Atualizado dia 11/4/2012 11:49:57 AM em Espiritualidadepor Marcos F C Porto
Vamos, então, continuar a refletir?
Inexplicável pelas leis da física, essas vivências atraem nossa atenção, nos distanciando do mundo exterior, e nos focando no reino sutil onde as leis espirituais operam.
Estes acontecimentos estarão nos impulsionando adiante para a ocasião em que a Alma irá despontar em primeiro plano na nossa consciência, tornando-se base de uma civilização verdadeiramente nova, a qual autores denominam a Nova Terra.
Parece irrefutável o fato de que os fenômenos de sincronismo estão crescendo e se espalhando.
Conforme mencionado na primeira parte desta reflexão, comparando com a época em que Carl Jung escreveu, há meio século, pela primeira vez sobre o assunto, a ocorrência dessas experiências estonteantes se tornou quase que normais.
Emissoras de rádio e televisão que apresentam temas de ponta dedicam programas para a discussão sobre eles e pessoas são chamadas a compartilharem vivências de sincronismo.
Por exemplo: um caminhoneiro, participando de um programa revelou que viu a sequência dos três números 1.1.1 em todos os lugares que olhava, seja em relógios digitais, placas de veículos, contas de restaurante, ou em endereços de rua. Seu tom de voz transmitia uma sensação de magia, como em todos os outros testemunhos, soando como sendo o fato místico do século XXI, despertando respeito e admiração.
O como e o porquê desses eventos permanecem em mistério e sem explicação.
No entanto, temos algumas dicas sobre como o sincronismo trabalha, tanto na ciência física como na ciência esotérica.
Em eletricidade um dos significados da palavra "síncrono" é "ter a mesma frequência".
Na ciência esotérica, aprendemos que a chave para abrir um portal para uma dimensão superior de consciência, está em alcançar a mesma frequência da dimensão superior.
O mestre tibetano tem escrito: "Só a nossa vibração sincronizada com o que está do outro lado do portal produz a sua abertura".
De alguma maneira misteriosa, o sincronismo parece estar aumentando nossa sensibilidade como seres humanos espirituais para a realidade de uma dimensão superior de consciência.
Quando a experiência ocorre, provoca em nós o registro objetivo da realidade do plano sutil de existência. Faz sentido?
No entanto, quando acontece em nossas vidas repetidamente e com crescente frequência, percebemos que uma força invisível e inteligente tenta atrair nossa atenção.
Esta força parece estar ativamente envolvida no afinamento do véu entre espírito e matéria para nós que somos sensíveis a ela.
Talvez o fenômeno do sincronismo esteja servindo para facilitar nosso caminho de mudança, de uma fase atolada na densa vibração da matéria para um período em ressonância com a vibração do despertar da Alma.
Deepak Chopra, médico hindu contemporâneo radicado nos Estados Unidos, escritor espiritualista nos diz: "De acordo com o Vedanta, há apenas dois sintomas de iluminação, apenas duas indicações de que uma transformação está ocorrendo dentro de nós em direção a uma consciência mais elevada. O primeiro sintoma é pararmos de nos preocupar. As coisas não nos incomodam mais. Tornamo-nos plenos em alegria. O segundo sintoma é que encontramos coincidências mais e mais significativas em nossas vidas, mais e mais sincronismos. E isso se acelera até o ponto em que realmente experimentamos o milagre”.
Como a maioria das pessoas da pós-modernidade, nossa cultura nos orienta para pensamentos e sentimentos semelhantes.
Crescemos educados em famílias onde a dimensão mais profunda do nosso Eu era considerado simplesmente o ego, ou seja, nossa personalidade psicológica.
Não havia discussão sobre Alma. E em boa parte de nossas vidas, jamais nos foi ensinado que em nós haviam domínios mais profundos.
Como muitos outros encontramos esses domínios mais profundos fora dos valores compartilhados em acordos culturais de família.
Quando jovens, e claro que ainda somos, experimentamos descobertas místicas que revelaram uma ordem completamente diferente de ser, do que nos havia sido ensinado. Correto?
Eventualmente, e depois de muitos esforços, percebemos que havia uma forma do Eu – Self - além dos limites da nossa personalidade psicológica e que, ao contrário do ego, não tem início nem fim. Isso mudou nossa perspectiva de vida de uma maneira extraordinária.
Quando temos a oportunidade de despertar para o infinito, não só como reconhecimento intelectual, mas como uma experiência palpável vivida, sentimos sua influência na maneira de percebermos a realidade na forma mais profunda.
Nosso despertar para o infinito, nos coloca face a face com as multidimensões da Alma!
Nosso estado de Alma nos dota com capacidades que advêm de fontes muito mais profundas do que aquelas que são de origem psicológica. Está claro?
Há de fato uma centelha dentro de cada um de nós que reflete a Luz!
Esta centelha é a manifestação tangível, de que essa energia infinita e primordial tem conduzido nosso processo divino de criação desde o início dos tempos de acordo com a Vontade do Ser Maior Criador Deus.
Voltaremos ao assunto.
Texto revisado
Avaliação: 5 | Votos: 11
Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico - Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, UK, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA! há 23 anos, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, facilitador de Grupos de Reflexão há 20 anos. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |
