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Espiritualidade - experiência espiritual da compaixão

Atualizado dia 22/02/2015 12:11:10 em Espiritualidade
por Marcos F C Porto


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Compaixão é uma virtude espiritual e pode ser descrita como bondade amorosa despertada pela aflição do estado de desalento e de profunda tristeza de nós mesmos e do outro. Compaixão é nossa experiência de profundo nível humano e espiritual.
Sendo compassivos manifestamos nossa intenção de trazer benefício a nós mesmos e ao outro, mas ao mesmo tempo não condicionando condições ao resultado.

Vamos, então, refletir sobre o tema?
A elevação espiritual pode ser identificada como a prática de direcionarmos a energia Divina universal de compaixão, trazendo-a a nós mesmos e ao outro.
Ao aquietarmos nossa mente através da experiência espiritual da prática do silêncio criativo e, uma vez nos sentindo ancorados ao momento, conscientemente nos ligaremos à energia universal e agindo desta forma como receptores da compaixão com o pensamento iremos atrair a Graça Divina a nós mesmos e ao outro.

Compaixão é frequentemente associada ao sentimento de empatia, ou seja, identificação com nossa aflição e ou com a tristeza do outro.
A conceituação de compaixão como ‘um enorme volume de energia amorosa’ poderá parecer improvável, mas por imaginá-la e praticá-la, poderemos observar seus efeitos sobre nós mesmos e ou com os outros.

O nível espiritual da experiência da compaixão envolve acolher o desalento de nós mesmos e ou do outro, acalmando, para que possamos em conexão com a Alma direcioná-la a nós mesmos e ou ao outro. Faz sentido?

Praticar compaixão envolve desapego do nosso condicionamento racional. Esta abordagem será muito útil em situações mais desafiadoras.
Uma vez que nos tornamos calmos, sentiremos paz interior, e é a partir desse estado de ser que afloramos a compaixão conosco mesmo e ou com os outros.
Vivenciamos momentos de calma, quando absorvidos na beleza da natureza, ouvindo música aconchegante ou na experiência espiritual da prática do silêncio criativo.

Com a mente aquietada, teremos uma sensação de conforto em unidade com o mundo e nós mesmos. Podemos incentivar momentos mais frequentes de relaxamento, não apenas por encontrar o ambiente certo, mas também por colocarmos a agitação de lado, criando condições de paz interior.

Ouvir o outro com compaixão tem a qualidade adicional de estarmos totalmente presentes e atentos ao que está sendo dito, mantendo-nos respeitosamente em não julgamento. Este tipo de ouvir atentamente eliminando os ruídos de nossas mentes favorece espaço para elaborarmos nossos próprios recursos, cocriando soluções.

Mestre Jesus nos diz: "Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e à medida que usarem, também será usada para medir vocês”. Mt 7:1-2

Tendo consciência de nós mesmos e estando conscientes sobre os nossos próprios pensamentos e sentimentos nos ajudará a desenvolver uma aliança benfazeja, e de melhor relacionamento com nossa autoconsciência aberta e honesta, mostrando nosso lado humano e vulnerável. Correto?

Algumas pessoas podem ver este nível de abertura como perda do controle, com a preocupação de que poderia entrar em risco. No entanto, ao contrário, descobrimos que quando desapegamos, a recompensa é um aprofundamento da relação.

Esses momentos são muitas vezes os pontos altos da vivência da experiência espiritual da compaixão, os quais são gratificantes e precisam ser reconhecidos e valorizados.

Poderá haver muitas razões as quais achamos difícil sermos compassivos. A primeira delas é entendermos a diferença entre compaixão e piedade: a diferença é como entre o dia e a noite; entre luz e escuridão. Piedade é esmola egoísta, compaixão é doação altruísta!

Na piedade, estamos só preocupados conosco mesmo – o sofrimento do outro apenas se reflete nos aspectos da pena que sentimos de nós mesmos.

Quando sentimos pena, não enxergamos realmente a outra pessoa. Só podemos sentir compaixão, se o amor existir, e na piedade não há amor aos outros.

A experiência espiritual da compaixão possui valor intrínseco no nosso interior, algo que moldará nossas atitudes e comportamentos.

Ao refletirmos sobre experiências que bloqueiam nossa compaixão, poderemos nos reavaliar em autotransformações edificantes.

Compaixão é o fio que irá unir nossas vidas interiores com a interconexão de todas as vidas do planeta!

Para isso, precisamos de tempo e espaço de introspecção profunda, não só sobre nossas emoções, mas também sobre os tipos de dúvidas pessoais, as quais muitas vezes emergem como resultado de nossas relações no trabalho, afetivas e ou em família, e nos significados de importância que damos para os desafios que enfrentamos.

Como acontece com qualquer prática espiritual, compaixão só pode ser aprendida na experiência.

A experiência de aprendizado nesta área demonstra que o trabalho em grupo orientado por um facilitador, favorece aos participantes sentirem-se seguros e apoiados para alcançarem a elevação ideal.

A experiência espiritual da prática do silêncio criativo é compaixão, ou seja, um convite de parceria cocriativa com o Ser Maior Criador Deus em explorar as realidades Divinas de nossas experiências de vida. Está claro?

Necessitamos da experiência espiritual da compaixão em todos os momentos de nossas vidas.

Nossos propósitos de vida como seres humanos espirituais são similares, ou seja, desenvolvermos compaixão e elevação de níveis de consciência ao ponto de estarmos todos envolvidos com o Amor Maior, o qual irá beneficiar tanto a nós mesmos como a todos os seres vivos.

Voltaremos ao assunto.

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Conteúdo desenvolvido por: Marcos F C Porto   
Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico - Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, UK, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA! há 23 anos, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, facilitador de Grupos de Reflexão há 20 anos.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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