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Espiritualidade – respeitando nossos sentimentos

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Autor Marcos F C Porto

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 06/12/2009 10:43:52


Responder aos apelos de Alma e da felicidade autêntica e plena é latente em nós. As sensibilidades de Alma nos dada por Deus são como sinais do caminho que nos orienta para a direção correta, e nos alerta todas as vezes que nos desviamos dele.

Podemos até tentar ignorar estes sinais, nos iludindo em encontrar a felicidade perseguindo os desejos do ego e da nossa personalidade individualista, mas com certeza não conseguiremos ser felizes, se não aprendermos a respeitar nossos sentimentos, nos ajustando adequadamente.
Sendo assim se estamos buscando nosso verdadeiro preenchimento espiritual, nossos corações terão muito a nos ensinar.

Vamos lá refletir sobre o tema?

Nas nossas observações muitas vezes percebemos que, quando as pessoas ao invés de seguirem o que seus corações dizem, e que assim deveriam mudar alguns de seus padrões de vida, essas pessoas preferem dizer a si mesmas: “Eu não sou capaz de fazer isto!” ou “Isto não me deve ‘chatear’, tenho coisas mais importantes para pensar e fazer!”

Assim continuam a viver da mesma forma, tentando não se incomodarem com os acontecimentos que lhes aborrecem. Mas o fato é que elas estão sensibilizadas por tais situações. Tão sensibilizadas que estão em constante desconforto – expressando-se com constantes queixas de que nada está bom.

Queixam-se disfarçando suas misérias interiores, negando seus sentimentos de coração, entrando em situações confusas consigo mesmas. Até que vez por outra realizam que estão sentindo-se desconfortáveis com o que estão fazendo, mas continuam, insistindo que não deveriam se sentir assim, porque isto faz parte da vida.

Digamos que estas situações se parecem com a do praticante de hábitos nocivos à saúde que apesar dos conselhos do médico, da família, dos amigos, continua no hábito, tendo já sintomatologia orgânica agravada, mas insiste. Quando questionado a respeito responde: “É, sou um pouco sensível a este hábito! Preciso reduzir o consumo!” Assim continua insistindo, tentando fazer com que seu pobre corpo se acostume com isso.

A opção por mudança é difícil!

Mas dentro desse exemplo que estamos refletindo, as pessoas fazem rotineiramente este tipo de escolha, preferindo se sentirem culpadas e defensivas. Apesar dos danos inerentes de suas escolhas, persistem em continuar, recusando-se em mudar. Respeitamos, mas com compaixão sentimos como estas decisões são trágicas.

No entanto o ponto que nos interessa no exemplo é o fato óbvio: por que não conseguem? São muito melhores como pessoas, do que o hábito adquirido e, no entanto se impingem a este aprisionamento.

Estas atitudes além de tudo influem no nosso humor de vida. Pergunta: O que vem primeiro o bom humor ou a causa do bom humor? A causa do bom humor vem primeiro. Sendo assim a solução não é esperar que o bom humor venha, mas viver uma vida com escolhas saudáveis, ou seja, criar situações para que sempre nos sintamos de bom humor.

Tudo o que temos que fazer é nos manter no caminho orientado pelo nosso coração, ou seja, só quando deleitamos a Alma, evitando fazer o que atormenta a Alma, nós estaremos de bom humor. Faz sentido?

Infelizmente, é moda nos dias atuais, nos colocarmos como vítimas: “Não agüento mais isso! Não acredito que esteja acontecendo comigo!”
Entretanto na maioria dos casos, estamos mascarando e disfarçando uma verdade dentro de nós – estamos com muita raiva de nós mesmos, da forma de vida insípida que estamos vivendo.

O que estamos considerando nesta reflexão é a importância de respeitarmos nossos sentimentos. Tentar negar e ignorar nossos sentimentos, ou dar explicações racionais, são práticas que nos conduzem ao desrespeito de nossos sentimentos. Está claro?

Só podemos responder aos apelos de Alma e da felicidade autêntica plena, deixando de lado nossos padrões de desejos egoístas e de vida em desamor.

Esta na verdade pode ser uma grande ironia, para não dizer, tragédia da vida humana: deixar tudo o que satisfaz os sentidos – visão, paladar, olfato, audição, tato – para então fazermos coisas que nosso coração orienta, respeitando nossos sentimentos de Alma.

A revista Época na edição desta semana no suplemento São Paulo traz o ‘Mapa das Sensações’ que nada mais, nada menos, identifica cento e duas sugestões específicas para os nossos cinco sentidos. Missão impossível?

Enfim dia após dia, ano após ano, vida após vida, esta missão impossível segue em frente: a busca da felicidade autêntica, seguindo os apelos de Alma, mesmo porque nosso retorno ao Lar é irreversível, ainda que leve séculos e séculos de trocas de vidas e períodos de inter-vidas.

Este é o desejo de Deus para com seus filhos e suas filhas!

E esta missão continua, embora as pessoas sintam-se confusas por não compreenderem este processo, e muitas das vezes perdendo quase tudo que têm de mais sagrado – amor, saúde, liberdade emocional e espiritualidade.
Ué! Dinheiro não entra aqui?
Então perguntamos: O que poderemos fazer para reverter esta loucura?
Mestre Jesus em passagens do Evangelho registradas por Mateus 10.39; Lucas 17.33; João 12.25, nos diz: “Quem ama sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo se desapegar da vida, guardá-la-á para a vida eterna.”

Redescobrindo o Eu Verdadeiro!

O grande segredo da sabedoria da vida nos diz que: Devemos ser pessoas autênticas, com respostas oriundas do nosso Ser Divino (tema das duas últimas reflexões), para sermos autenticamente felizes, respondendo aos apelos de Alma, de acordo com a vontade de Deus.

Sejamos observadores de nós mesmos da forma como sentimos, e sinceros com nossos sentimentos do coração e apelos de Alma.

Nossa maneira de pensar, sentir e agir deverá ser ajustada de acordo, respeitando nossos sentimentos.

Voltaremos ao assunto.

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Marcos F C Porto   
Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico - Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, UK, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA! há 23 anos, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, facilitador de Grupos de Reflexão há 20 anos.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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