EU E O AMOR ENTRE OS POVOS
Autor Florencio Antonio Lopes
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 26/08/2020 19:18:16
Ao falar do ressurgimento da religião do Amor Entre os Povos (que ainda não foi compreendida pelos humanos da Terra, os habitantes deste mundo), vou contar um pouco da minha história e da minha religião.
Eu vim nascer em uma família comum, como a maioria dos seres humanos, mas desde pequeno tive uma vida completamente diferente e as coisas que iam acontecendo, não era observado pelas pessoas que me rodeavam.
Eles não tinham uma religião, se diziam ser espiritas, mas só que iam a alguns centros, onde realizavam reuniões, quando alguma coisa não estava bem em suas vidas. Por este motivo nada tinham a passar para mim.
Não perceberam o meu desenvolvimento porque tinham a vida deles para colocar em ordem.
Com isto, acabei tendo muita liberdade em minha vida. Nunca ninguém percebeu a minha facilidade de ler uma manchete e já saber o que estava escrito na matéria. Se me dessem uma data eu falava o que tinha acontecido, dando o nome da pessoa - não importava a época em que tinha vivido. Isso acontecia de um modo bem tranquilo.
Ainda hoje, se me der o nome de uma pessoa e a data do seu nascimento eu faço a consulta sem conhecê-la, sem mesmo nunca a ter visto. Simplesmente, eu sei fazer isso perfeitamente.
Não tive ajuda na família que nasci, que se preocupava mais com os problemas deles, adultos, do comigo, criança.
E assim comecei a caminhar. Mas, hoje eu tenho certeza de que vim nascer na família certa. Tive muitas dificuldades e fui superando-as. Não compreendia muito a vida: sofria porque via justiça e injustiça, ora ficava assustado de ver tanta confusão. Achava bem ridículo as atitudes dos homens importantes e via que não era por aquele caminho que era o certo.
Bem, eu sei a história do mundo desde o seu início e agora não me confunde mais. Muitas vezes eu tinha que aguentar certas situações bem diferentes e muito difíceis, porque a história da humanidade não era bem aquilo que estava sendo divulgado. Eu ameaçava explicar, era chamando de palhaço e outros adjetivos mais.
Na formação da Terra, eu sei - e não é porque tinha lido a respeito, para mim qualquer época da história parece que foi ontem, é fácil pra eu relatar. Muitos diziam serem fantasias, mas não são fantasias, eu sei contar sobre pessoas que nunca ouvi falar dela e dou detalhes sobre ela. Eu acho chato, me enfadonho com toda esta situação.
Sempre tive muito medo de ser descoberto, eu tinha muito medo. Para ter uma ideia, quando era procurado e como sempre, fui confundido por um quiromancista – que é quem lê mãos.
Uma senhora me procurou, até bem vestida, ao modo dela, ao passar por consulta lhe falei que iria ter um problema na coluna. Ela riu tanto e alto me falou: “Eu tenho uma saúde para dar e vender” e foi embora feliz. Com aquela atitude dela, fiquei muito sem graça.
O templo estava lotado e um a um foi se retirando devagar. Eu fui me questionando de volta para casa e passei muitas noites sem dormir, me censurando, prometendo a mim mesmo que se eu soubesse de alguma coisa, daqui por diante, iria me calar.
Quando cheguei no templo, estava vazio, tinha uma única senhora sentada com a cabeça entre as pernas chorando. Cheguei perto dela, não a reconhecia e ela gritou: “Me livra desta dor. Já fui ao médico e foi constado um desvio na coluna.” Lógico, fizemos o tratamento nela e ela se livrou da dor. Era a senhora daquele dia, que saiu gritando do templo.
Passei a ter medo e procurei fazer tudo às escondidas. Quando eu sabia que tinha um centro espirita que apagavam as luzes nas reuniões lá ia eu. Entrava quando tinha começado e saia antes do encerramento. Quando os dirigentes dos trabalhos começavam a me questionar, eu me debandava dali.
Passei a escrever, sem me identificar, o problema da pessoa. Mas logo percebi que as pessoas ficavam mais assustadas, até que comecei a fazer estas consultas por intermédio de outras pessoas e o resultado era excelente. As pessoas acabavam ficando muito famosas. Assim caminhei por muitos anos.
Depois passei observar que estes intermediários passavam abusar das pessoas que pediam as consultas e eu ficava triste, acabava arrumando outro intermediário.
E assim foi. No começo tudo era entusiasmo, mas acabava da mesma forma. Se passaram anos e muitas vezes eu ficava sem ninguém para me intermediar. Passei a assinar Laf nas cartas que eu recebia, e isso começou a dar bons resultados. Eu respondia as cartas sem remetente e assim se foi por muitos anos.
Eu atendia as pessoas que eu ficava sabendo por intermédio de outras, agora as pessoas que eu não tinha conhecimento do se passava nada podia fazer.
Daí eu passei a perceber que Laf não podia fazer muito, até que conversando com um bom amigo, ele propôs a usar o nome dele. Começou a dar certo, aí foi por muitos anos. Eu continuava escrevendo como Laf e fiquei muito contente porque tudo estava dando certo.
Este companheiro foi firme e honesto até os últimos momentos de sua vida e fica aqui lavrado a minha homenagem a ele que sempre procurou me ajudar e ser útil ao próximo.
Este companheiro maravilhoso que Deus levou para o seu lado, Edson Contin, você foi e será bom companheiro, onde você estiver.
Antes do Sr. Edson Contin desencarnar, eu conheci um senhor que se tornou um companheiro maravilhoso, Mestre José Ianni. Com a doença do Sr. Edson, o monge Ianni o substituía, mas não aceitou aparecer como se ele fizesse a consulta e começou daí uma nova era em minha vida, porque o monge Ianni me deu muita ajuda e me incentivou a aparecer.
O Mestre José Ianni me deu muito apoio na minha caminhada do Amor Entre os Povos. Logo depois vim a conhecer o Mestre Vitório Marcolino que passou a me dar muito apoio também ao lado do Mestre Ianni, foi quando fiquei conhecendo o monge Clésio Schiavetto, que também veio a me dar grande apoio e me incentivando muito.
O Mestre José Ianni, sempre me incentivou a sair do anonimato com o apoio do Mestre Vitório, e estou relatando sobre isto, todos me acham sobrenatural e eu acho normal.
Com o apoio do Mestre José Ianni, que foi à força que encontrei e comecei a aparecer nas consultas e passei também a fazer consultas para pessoas distantes e dar mensagens de pessoas desencarnadas, que sempre pra mim foi muito fácil.
Com a luta dos mestres Ianni, Vitório e o Monge Clésio comigo para que eu mostrasse a minha força. Eu quero esclarecer que eu não fazia por mal, porque sempre pensei que todos os seres humanos fossem iguais, e que não queriam se mostrar.
Foi nesta época que eu fiquei sabendo a minha missão aqui na Terra. Aí sim fiquei assustado e comecei a vibrar, para adquirir coragem para partir para minha história.
É o que vou fazer agora.
Eu pertenci à Civilização-Deus que estive aqui na Terra passando ensinamentos aos seres da Terra. Em breve, vou explicar o porque da Civilização de Deus aqui na Terra.
Nosso endereço: Amor Entre os Povos, Rua São José, 247 – centro – Ribeirão Preto - SP, fone: 16 3625-0574.
Abraços,
Florêncio Antonio Lopes
Mestre Espiritualista
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Florêncio Antonio Lopes, nos seus 88 anos de vida, faleceu em 06/09/2024, foi fundador da religião espiritualista Amor Entre os Povos. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |
