Felicidade! (Uma mensagem de final de ano)
Autor Patricia M. Barros
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 05/12/2013 11:10:33
Recentemente eu assisti a um belo filme, “Eu maior” (Link para o filme, na íntegra: link É um documentário brasileiro sobre a busca pela felicidade. São apresentados vários depoimentos de pessoas de todos os tipos: artistas, esportistas, psicólogos, espiritualistas, cientistas e assim por diante. Todos buscam se conectar a algo maior do que eles – a arte, o esporte, a espiritualidade, etc. Um trecho do filme que me marcou foi sobre um grupo de trabalhadoras que se reunem, buscando resgatar a autoestima e a força interior. Há uma cena em que elas se cumprimentam com os pés e a líder do grupo diz algo mais ou menos assim: “Vamos fazer algo diferente. Vamos nos cumprimentar com os pés, nossos maravilhosos, lindos pés!” Achei muito bonito!
Eu gostei bastante da fotografia do filme! E o documentário procurou transmitir algo que é essencial! A principal mensagem do filme – que libertar-se do ego e procurar a conexão com algo maior do que nós mesmos traz a felicidade - não foi transmitida de maneira direta, mas isso não seria necessário.
E o que é a felicidade, afinal? Será que a felicidade depende tanto assim de fatores externos? Um estudo dos psicólogos Philip Brickman e Donald Campbell, repetido por muitos outros profissionais da área, demonstrou que a euforia sentida depois de ganhar na loteria dura apenas alguns meses. Depois disso os sortudos voltaram ao seu estado de espírito de sempre. O mesmo acontece quando se trata de algo negativo. Pessoas que sofreram sérias lesões decorrentes de acidentes muitas vezes passam por um período de revolta e depressão, mas com o tempo voltam ao seu humor habitual. É, parece que aquela frase tão batida, “a felicidade vem de dentro” é verdadeira. (Link para um artigo da revista Época sobre felicidade: link, , EDG73787-6014, 00.html)
Ouvi falar de um homem que tem um emprego modesto, não ganha muito dinheiro, mas consegue poupar um pouco e é feliz. Dizem que ele está sempre de bom humor e trata bem as pessoas que o visitam. Parece que esta pessoa buscou a simplicidade e aí encontrou a felicidade. É claro que este também é um caminho!
Lembrei-me de uma canção, gravada pela cantora Marisa Monte: “Eu tenho a minha dor...” Sim, o ego precisa da dor. Sem a dor eu me desfaço, já não sou mais “eu”. A dor é familiar, de certa maneira a dor pode até definir quem sou eu... A paz – e o que é a felicidade senão paz? - assemelha-se à sensação de “não ser”... Vários espiritualistas falam que é muito comum que sejamos viciados na dor. Isso faz sentido. Afinal, o ego não quer desaparecer, não é verdade?
Pessoas espiritualistas dizem que somos apegados à dor. Uma sugestão para este final de ano: vamos “deixar ir”... Vamos limpar nossos armários, gavetas, vamos nos libertar de tudo que não acrescenta nada às nossas vidas. Vamos deixar o passado para trás! E o futuro? O futuro é uma página em branco, vamos chegar lá escrevendo o Presente! E será lindo!
Avaliação: 5 | Votos: 6
Sou jornalista e advogada. Atualmente sou funcionária pública e estudante de psicologia e psicanálise. Sempre me interessei por questões que envolvem comportamento e o desenvolvimento pessoal. Espero contribuir um pouco para o bem-estar e felicidade de algumas pessoas! E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |
