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HOMILIA DE UMA BORBOLETA

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Autor Oliveira Fidelis Filho

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 5/27/2010 10:20:50 AM


Lá estava ela! Minúscula, vulnerável, misteriosa, solitária, silenciosa e exuberante.

Felizmente a percebi, caso contrário teria perdido a oportunidade de ser tocado por uma inspiradora mensagem. Na verdade, chego a pensar que se percebêssemos, ouvíssemos e cuidássemos mais da natureza, é bem provável que nos tornássemos melhores do que freqüentando templos. No mínimo, teríamos mais culto na vida, além de mais vida nos cultos.

Sei que lhe atribuem significados múltiplos, alguns dos quais com potencial para desagradar alguns formatos menos flexíveis, entretanto, gosto de pensar nela como símbolo de liberdade, de transformação, de alegria, símbolo da alma.

Estou falando sim de uma borboleta, uma em particular.

Não são poucos os que gostam de lembrar que o mundo jaz no maligno. Admito existir verdade nesta concepção, sobretudo quando achamos que o único mundo que existe é o dos humanos. Na minha ótica, no entanto, os céus e a terra transbordam do Amor, da Sabedoria e da Glória de Deus.

Como Cristo, entendo que um coração puro resulta em olhos bons e quem os possui desfruta da magia de identificar as digitais de Deus em toda a criação, quer na terra como nos céus, além de se tornar um ser iluminado.

Quando a vi estava imóvel, talvez em consequência de uma manhã muito fria, entretanto, ao me abaixar para vê-la mais de perto aconteceu algo que, para mim, foi maravilhoso. Ela caminhou em círculos, no sentido horário e anti-horário, possuía a elegância de uma rainha, quando em seus trajes de gala e cortejo real. Finalmente, se posicionou em direção ao Sol, permanecendo imóvel por alguns momentos, o que me permitiu observá-la - reverenciá-la seria o termo mais apropriado - com mais atenção, e então, após abastecer-se da energia do imponente Astro, bateu asas e voou.

Permaneci por alguns minutos em reverente silêncio, sentindo-me  banhado de comoção. Percebi que aquele espaço era sagrado e me senti refugiado sob as asas do Onipotente Deus.

Em poucos movimentos, muitas analogias, no seu silencio uma graciosa e irrecusável solicitação para que se ouvisse a voz do Criador.

Assim como aquela minúscula borboleta, saímos do casulo uterino para a luz da vida, andamos em círculos e sem direção. Não raras vezes ostentamos uma aparência que impressiona, ainda que desprovidos da Chama Divina, do Fogo Sagrado a crepitar por dentro. Então, ouvindo os gritos do coração, miramos o Sol da Justiça, a Luz da vida, a Fonte de toda energia, de todo o Amor, e saciados em Deus, do Criador, alçamos vôo rumo ao Lar da alma. 

 





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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Oliveira Fidelis Filho   
Teólogo Espiritualista, Psicanalista Integrativo, Administrador,Escritor e Conferencista, Compositor e Cantor.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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