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Impondo limites energéticos nos relacionamentos

Atualizado dia 7/12/2016 9:22:27 PM em Espiritualidade
por Nadya Prado


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Os relacionamentos, em todos os níveis e variedades, são constituídos pela interação das energias emanadas de cada um que deles participa. Seja um casal ou uma egrégora, existe no campo sutil a associação das energias que se fundem com o mesmo propósito, formando uma entidade energética coletiva. Assim se desenrolam as interrelações nas dimensões sutis que se materializam na vida.

Famílias que são formadas a partir de uma história de vínculo energético do passado e têm continuidade na vida atual. Ninguém se encontra e se relaciona com outros por acaso; a profissão que escolhemos, os amigos que fazemos, os ambientes que frequentamos, o planeta no qual encarnamos. E cada um de nós possui sua identidade e aura particulares, que devem ser preservadas em todas os relacionamentos, impondo limites energéticos para que não sejamos invadidos, sugados ou explorados energeticamente.

Quando a gente se entrega numa relação, isto significa muito mais do que se imagina. O nosso campo áurico se abre e ficamos, de certo modo, indefesos energeticamente, diante das pessoas -ou ambientes- com os quais convivemos. Estabelecer fronteiras entre eu e o outro preserva o espaço individual. Você pode sofrer uma invasão energética em inúmeras situações, desde as mais simples até as mais complexas. Por exemplo, alguém chega perto de você e começa a contar sobre sua vida e seu drama particular... Se você deixar, essa pessoa irá invadir aos poucos seu campo áurico e você irá começar a se sentir mal. No fim do encontro, estará exaurido energética e fisicamente. Você permitiu que ela ultrapassasse os seus limites. Quis ser agradável e benevolente: tornou-se passivo demais, prejudicando-se.

Em maior perspectiva, os trabalhadores desencarnados, que se comunicam conosco e auxiliam na transformação planetária por meio dos Portais de Luz espalhados pelo orbe, recomendam que estejamos atentos. Pedem para não nos envolvermos com as pesadas demandas energéticas, que têm sido expurgadas na psicosfera terrena. A humanidade tem evoluído e, à medida que se mobiliza energeticamente, as emanações fluídicas advindas da animalidade egoísta que ainda impera nos espíritos humanos, reverberam o sofrimento que, como uma camada espessa, tenta encobrir a Luz que do Alto jorra constante.
Os benfeitores espirituais aconselham aos encarnados a não permitirem ser contaminados, protegendo-se pela conexão com os Portais de Luz e compreendendo a responsabilidade que cabe a cada um, considerados células de Deus. Tanto quanto as doenças do corpo humano, que é nosso microcosmo, os desequilíbrios do Corpo de Deus, o macrocosmo, instalam-se nas células que se desconectam da sua Natureza Divina.

O papel de cada célula, de cada indivíduo, é manter a mente pacificada e o coração amoroso em prol do Todo e assim, consequentemente, a favor de si mesmo e de suas relações. Aquelas que não se mantêm no propósito Divino, que é o amor compassivo, são naturalmente expostas às consequências energéticas de sua desconexão. Nunca como um castigo, mas como um burilamento para a lapidação espiritual. Os seres espirituais adoecidos energeticamente sofrem em seu campo individual e seus relacionamentos manifestam as mazelas de sua condição.

Já, quem confia na força Divina e se apropria de sua essência na vivência do eu, traz para a vida em comum, a cada momento, na relação entre o eu e o outro, a harmonia energética interior, proporcionada por sua conexão com a Luz. Quando falamos sobre energia, destacamos o cuidado necessário com a sintonia vibratória que nos aproxima ou nos afasta dos desequilíbrios. Por isto, estabelecer limites energéticos nas relações nos preserva de uma contaminação por energias distorcidas e prejudiciais.
É fundamental fortalecer a si mesmo para o enfrentamento e o compartilhamento com o próximo, abastecendo-se energeticamente da energia Divina. Quando somos inseguros não nos capacitamos a exercer nosso papel como centelhas de Deus. Não confiamos, não temos fé no próprio potencial de autotransformação. Portanto, não temos condições de manter relacionamentos saudáveis pela falta de posicionamento e de força energética. Prostrado, sem uma atitude proativa, o espírito se torna joguete das energias alheias, dominado por intrusos em seu espaço energético.

Devemos evitar ser permissivos, além dos limites, nos relacionamentos, para não enfraquecer o próprio campo energético e o eu que, neste contexto, tem muita relevância; não numa conduta de egoísmo e sim como praticantes do autoamor, aprendendo a nos movimentar energeticamente na comunicação com o meio externo de forma assertiva e segura. Cada um de nós tem seu espaço energético, sua privacidade, seu jeito de ser e viver.
Nos relacionamentos em que um dos pares se torna muito dominante, o lado mais passivo pode ser facilmente aniquilado. Sugado energeticamente, perde seu lugar na relação, fica sem voz, sem poder, deixa de existir... As vontades do dominador e sua sintonia energética passam a prevalecer.

Respeitar a si mesmo é uma boa prática para impor limites energéticos. No trabalho, reconhecer sua capacidade e seus talentos. Na família, perceber seu papel e ter a sensação de pertencimento. Ocupar seu espaço e se posicionar. Quando  se conscientiza de que pertence ao Todo, você se dá conta de seu valor individual e sua aura se torna maior, seu espaço energético cresce. Você toma o lugar que lhe é reservado.

Seja amor!

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Conteúdo desenvolvido por: Nadya Prado   
Psicoterapeuta Transpessoal Técnica Naturopata, com extensão em Psicopatologias Psicanalíticas e Psicossomática Contemporânea., estudiosa dos estados alterados da consciência e transtornos psicológicos, inclusive mediunidade transreligiosa. Atendimentos online no skype Informações e agendamento envie email para [email protected]
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