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Luz, mas muita luz para ti

Atualizado dia 20/01/2015 16:38:54 em Espiritualidade
por Maria Helena Neves de Albuquerque


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Somos seres humanos dotados de mente, corpo e alma. Enfim, somos centelhas divinas e renascidas para cumprir missões e resgatar alguns débitos de vidas passadas. Entretanto, são poucos aqueles que conseguem entender essa argila que somos e igualmente a sintonia metafísica que os realimenta nessa travessia do ego e do existir pensante.

Por outro lado, observa-se que o fascínio pela era digital e tantos outros segmentos tecnológicos não lhes dão mais lugar a tudo que os aproximam do natural e do suprarreal do planeta Terra, pois infelizmente o ser humano está perdendo dia após dia a sua identidade primordial e o interagir de fato, com os seus pares diante dessa realidade assoberbante que se configurou com os informes da Era Digital. Observa-se também que os humanos estão perdendo, com esses avanços tecnológicos, os contatos sutis com os hemisférios cerebral direito e esquerdo, enquanto convivendo no mesmo espaço e no tempo com os seus iguais para dar lugar às conexões via celulares.
Logo, como um saldo de tudo isso que permeia em nosso campo eletromagnético, entende-se que as crianças tecnológicas (Índigos, Cristais e tantos outros), já se realizam até no ato do Logar à beira do mar e das piscinas ou ao invés de querer cantar as velhas cantigas de rodas. Subir nas árvores, brincar nas “rodas vivas” do antigamente, pular as ‘amarelinhas’, pois parece que estão perdendo o contato com a sua criança interior, com a natureza circundante. Pois o subir nas árvores ‘caiu da moda’ para degustar as famosas jabuticabas até então lembradas somente quando soletrá-las nos bancos escolares. Enfim, essas crianças estão perdendo em suas completudes, ou seja, perderam as suas inocências e/ ou aquele olhar interior em relação a tudo aquilo que representaria, talvez a sua inteireza em direção à verdadeira identidade primordial e de Ser pensante, enquanto sujeito e artífice da sua história.

De acordo com estudiosos dos temas espiritualistas, quânticos, metafísicos e afins, os humanos estão vivenciando em pleno século XXI uma outra experiência terrestre sufocada, talvez pelos ecos do existir; incluindo as buzinas desordenadas, enquanto viajantes das rodovias mal cuidadas, do teclar das máquinas contaminadas por vírus ou por algumas mãos não humanistas e ou permeadas pelo prazer dos assédios amorosos ou comerciais.

Observa-se, nessa sintonia, que os habitantes desse Universo perderam o "elo vital" com a natureza circundante, com as energias prana do Grande Central, com as borboletas, com as árvores, pássaros, flores, frutos e tantos outros segmentos que os integram como seres humanos enquanto SER; como o abraço, a amorosidade, o espírito de doação, a partilha, as gargalhadas no banco da praça da Matriz, a fé, a humildade e igualmente a gratidão pela vida e pelo ‘sal da terra’.

Então, diante desse contexto e tão desconectados com o Absoluto Deus, fica compreendido que adentrar nos mistérios do Ego e do Existir faz a diferença nesse planeta; pois os seus habitantes ainda carecem adentrar em uma Nova Era com sabedoria, porque refletir sobre a Nova Era, sobre os medos, angústias, ansiedades e principalmente sobre a covardia de assumir que realmente dentro dessa argila que somos, estamos desprotegidos dos traumas que dia após dia são oferecidos e de modo gratuito pelo existir, isto é; independente das nossas vontades.
E assim se expressa o criador da SE (Somatic Experiensing), Peter Levine: ”meu trabalho leva-me a acreditar que muitas dessa pessoas têm histórias traumáticas que contribuíram para os seus sintomas. Com frequência, as culturas que usam o ritual xamã para curar o trauma podem parecer primitivos e supersticiosos, mas têm uma grande vantagem: abordam diretamente o problema. Essas culturas reconhecem abertamente a necessidade de cura quando alguém em sua comunidade for sobrecarregado pela ameaça... o trauma não é uma sensação de vida... as palavras não podem transmitir de modo preciso as angústias que uma pessoa traumatizada experiência... Ela tem uma intensidade que desafia a descrição. Muitas pessoas traumatizadas sentem que vivem num inferno pessoal que nenhum outro ser humano poderia compartilhar. Os seus sintomas mais bizarros podem ser resolvidos se estivermos dispostos a deixar que nossos instintos naturais biológicos nos guiem”.
Entretanto, nessas investidas para a cura do trauma, é muito bom conferir o que o cientista ainda recomenda que o terapeuta só possa curá-lo de modo científico, isto é, sob a ótica da Psicotraumatologia, uma das mais novas modalidades de cura, pois o Levine é um cientista contemporâneo, experiente e buscador e que ha décadas estuda com sabedoria e maestria as experiências traumáticas no que diz respeito às ‘sensopercepções’ dos humanos e igualmente dos animais desse planeta azul.

Namastê

NOTA: direitos reservados e protegidos: nenhuma parte desse texto poderá ser reproduzida por qualquer meio, sem a autorização prévia do autor ou editora por escrito. A infração está sujeita a punição, segundo a Lei 9.610/98.

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Helena Neves de Albuquerque   
Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011
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