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Mais um Dia e Menos um Dia

Atualizado dia 19/12/2013 14:28:31 em Espiritualidade
por Maria Cristina Tanajura


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Viemos a este plano terreno de passagem, com tempo de estadia planejado, mas poucos acreditam nisto. Achamos que ficaremos por aqui eternamente e evitamos pensar no valor do tempo e no momento da partida. Mas esta atitude não adia este momento, que virá para todos, em nem um segundo.

Na verdade, vivemos neste planeta-escola que nos acolhe, como se nunca fôssemos partir e como se pudéssemos levar conosco, quando o momento chegar, tudo que amealhamos e que muitas vezes lutamos ferozmente para conservar.

Não é pessimismo pensar que já chegamos partindo... A cada dia, aproximamo-nos mais daquele momento em que teremos de nos despedir de tudo e de todos, pelo menos por algum tempo. Pode até ser muito triste ter esta consciência, mas é a verdade e precisa ser encarada.

Se vivemos lembrando da partida, em primeiro lugar, passamos a reverenciar a vida que temos por aqui e procuramos valorizar cada instante como prioritário. Escolhemos focar mais as nossas relações e o afeto, pois o que está em nossos corações é tesouro eterno. Passamos a colocar os bens materiais onde devem estar. Necessários para que possamos ter qualidade de vida, mas sem serem o maior valor de nossas vidas.

Feliz de quem pode partir com a consciência em paz de ter procurado fazer tudo da melhor maneira. De quem não é pego de surpresa, por já ter parado pra refletir sobre isto.

Não estamos aqui no planeta para brincar, de férias. Estamos aqui para nos modificar, crescer através de experiências que irão nos transformando, se o permitirmos.

Tudo que fazemos traz pra nós consequências boas; assim, não desperdiçaremos tanto as nossas oportunidades de vida plena, com mágoas, atos levianos, apegos exagerados a bens materiais e à opinião dos outros sobre nossa maneira de viver.

Cada momento que vivemos, jamais voltará e cada experiência precisa ser valorizada, pois sempre visa o nosso progresso como seres eternos.

A alegria é um tempero necessário do viver e precisa ser cultivada. Mas nunca a leviandade, a irresponsabilidade, pois tudo isto é desgaste energético com retorno negativo logo adiante.

Outro dia, ouvindo músicas antigas, maravilhosas, cantadas por seres que já partiram pra outra dimensão, ocorreu-me como são afortunados aqueles que trazem e desenvolvem esses dons artísticos, pois deixam pra toda a humanidade um presente que pode ser usufruído sempre! Que maravilha é ter a condição de ouvir quando queremos os nossos artistas preferidos! Eles se perpetuam...

Assim também os escritores, os pintores, todos os seres humanos, que por aqui passaram e deixaram algum legado a ser apreciado pelas gerações que chegam. Os cientistas, os profissionais de todas as áreas.

A tecnologia de nossos dias cada vez mais avançada, permite usufruirmos dessas delícias. Ver e ouvir show maravilhosos que aconteceram, entrar em museus e apreciar lindas obras de arte... Enfim, com nosso viver, vamos acrescentando um pouco de cada um de nós ao mundo.

Seria tão bom se a gente pudesse ouvir a voz de Cristo falando aos discípulos daquela época, o que encontramos nos Evangelhos. Temos conhecimento de que há registros de tudo que se faz ou fala, numa outra dimensão e isto é uma realidade que – se tornada conhecida de todos – mudaria todo o nosso viver!

Somos sempre observados, mesmo imaginando que estamos sós. Não existe esconderijo algum que impeça irmãos de outras dimensões – principalmente das mais evoluídas – de ver o que fazemos.

Enfim, o viver responsável é o caminho! Já temos condição de compreender e de encarar esta realidade. Somos eternos, mas numa experiência que um dia terminará e não podemos nos esconder de nada, pois sempre somos observados.

Logo, cada dia é mais um dia e também, menos um! Um ano está terminando e seria sábio nos lembrarmos disto. Enquanto temos tempo, vamos amar, perdoar, cumprir o que o coração nos diz que é necessário, para que possamos estar sempre com as malas prontas para uma partida serena e cheia de paz! Isto é felicidade. É diminuir a bagagem que trouxemos, tornando-nos mais leves.

O aparente paradoxo é que, tendo presente a morte na consciência, podemos aproveitar verdadeiramente a vida, que é eterna!

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Cristina Tanajura   
Socióloga, terapeuta transpessoal.
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