Mediunidade
Autor Tatiana Ito Coimbra
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 29/12/2016 15:36:37
Mediunidade
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos.” (KARDEC, 1861).
Desde criança tenho muitas perguntas referentes a Deus, a vida, muitos porquês sem resposta, como muitas pessoas, mas, principalmente, aquelas decorrentes da minha sensibilidade mediúnica, ou seja, daquilo que sinto, intuitivamente, por meios extra-sensoriais, algo além dos cinco sentidos, aquilo que está oculto. Ao longo da minha vida tenho feito vários exercícios, cursos, atividades que permeiam esta área e, no decurso das ponderações e interligações, estas e outras questões estão sendo lentamente respondidas, de forma a preencher lacunas e apaziguar o meu ser.
Embora meu conhecimento, digamos, esotérico ou transcendental, tenha sido, primordialmente, absorvido e desenvolvido no contexto espírita ou Kardecista, fiz outros cursos como: - Reiki, - Cristais, - Parapsicologia para iniciantes, - Do-In para iniciantes, - Apometria, - Terapia Ayurvéda para iniciantes, - Plantas Medicinais, além do meu trabalho com I Ching, Tarot e quiromancia.
Posteriormente, por conta de problemas de saúde ou curiosidade, passei por diversas terapias e tratamentos holísticos como: - Acupuntura; - Argiloterapia; - Astrologia; - Ayahuasca; - Plantas Medicinais; - Cristais; - Massagens como Do in, Ayurvéda e Shiatsu; - Feng Shui; - Florais de Bach e Saint Germain; - Homeopatia; - Meditação; - Regressão a vidas passadas; - Magnetismo, - Temaskal; - Viagem Astral e, também, participei de visitas, palestras, e li livros, de algumas seitas, religiões e filosofias de vida, como, por exemplo, o Cristianismo; o Budismo; a Gnose, o Xamanismo; o Espiritualismo; o Hinduísmo; o Hermetismo, e consultando, para mim, diversos oráculos e métodos como Numerologia, Búzios, Quiromancia, Mapa-astral, I-Ching; alguns com mais intensidade de estudos e vivências, outros, com menos, acabei aprendendo. Estes métodos foram as minhas tentativas de me olhar holisticamente, em busca dos caminhos para a Verdade e libertação do mundo fenomênico.
Em muitas crianças observamos o medo e a fascinação relativa ao mundo sobrenatural, ou seja, do mundo que não vemos. Em algumas, essa fascinação pode se tornar uma realidade excruciante que se estende por toda a vida e se transforma em sensações, atos e sentimentos inexplicáveis, que trazem muito sofrimento, mas que podem ser equilibrados através do conhecimento e exercícios mediúnicos.
Não podemos colocar a culpa de quaisquer dores, medos, doenças, alterações psíquicas ou do clima e zicas em geral na mediunidade, porém, é certo que esta é a causa de muitas aflições, mas, também, de muitas curas, muita “sorte” em momentos difíceis e, pode-se chegar a uma explicação lógica, onde a racional sequer imagina. Esse tipo de problema acontece, geralmente, para o desenvolvimento da intuição, pois, os dons que nos são concedidos por Deus, são ‘cobrados’, para que sejam utilizados em nosso benefício e da sociedade em que vivemos. Isto não é o preço da sapiência, do amor, da virtuosidade mas, sim, seu próprio valor, sendo o trabalho (não só o mediúnico, mas de caridade), a materialização de quaisquer dons.
A intuição faz parte do nível búdico, que estamos começando a desenvolver. Também existem graus de mediunidade, obviamente, há aquelas que são muito aflorados e, desde pequenas trazem muito medo às crianças. Muitos espíritos são brincalhões e se mostram de maneira assustadora, para sua própria diversão, alguns são espíritos obsessores, que perseguem alguém, por vidas afora, outros querem apenas companhia ou alguns tipo de fluidos específicos. A questão aí é como lidar com a questão da mediunidade na criança. A criança não pode desenvolvê-la, por conta da maturidade, mesmo. O adequado é a prece, o apoio com amor, a conversa sobre o assunto e o tratamento espiritual, para que não se torne um tabu, ignorando-se o fato, pois, além desse medo todo, a criança poderá se sentir como louca, alucinada e não amada por esta habilidade que, se não trabalhada, pode se manifestar, deveras, como diversas doenças e dificuldades, e retornar, ao longo de sua vida.
Se desenvolver a mediunidade fizer parte da missão da pessoa, se houve um comprometimento no plano espiritual anterior a reencarnação para trabalhá-la, é certo que será com a ajuda de alguns espíritos. Existem casos famosos como Chico Xavier (com Emmanuel) e José Arigó (com o Dr. Fritz), entre outros. Caso não o façam, conseguem viver aparentemente normais, porém sofrem com períodos agudos com algumas doenças, principalmente, as emocionais, mentais e espirituais além de dores súbitas, acidentes, entre outros, por conta de um ou vários espíritos que o obsedie, a fim de acordar o médium para os comprometimentos (dons) espirituais que precisam ser vivenciados. Pois o serão, positiva ou negativamente. Eu só não indicara aos que sofrem de síndrome do Pânico por ficarem mais abertos e propensos a crises mais fortes, mas para uma doença como a esquizofrenia eu indicaria o desenvolvimento da mediunidade para a cura.
Existem vários tipos de mediunidade: psicofônica (falar), psicográfica (escrever), de vidência (ver o futuro, presente e passado, sente o que ocorreu em locais por objetos), de efeitos físicos (manifestações físicas palpáveis e vistas por todos os presentes), clariaudiência (ouvir, telepatia), de transporte (levar um objeto físico para outro lugar físico), de cura, de clarividência (ver com terceiro olho sombras, locais e entidades como ETs, elementais). Eu desenvolvi todos estes dons descritos acima, cada um em um nível, claro.
Para que quaisquer destes fenômenos ocorram, o espírito liga seu corpo espiritual por um cordão na nuca do médium = chakra* (que tem a entrada para o cordão” frouxa”, o que permite esta ligação). Quanto mais “frouxa“ maior o desenvolvimento do dom. “O espírito, não possuindo um corpo para agir aqui no meio físico, manifesta-se no corpo do médium através de seu perispírito, mediante um eflúvio fluídico sobre o mesmo” (KARDEC, 2001) e isso pode ser tanto para fazer o bem quanto para o mal, dependendo das características do espírito que quer se comunicar.
A humanidade já está observando um aumento no desempenho psíquico, mental, físico, com várias técnicas e metodologias novas para desvendar e aumentar os dons espirituais. Isto faz parte do desenvolvimento natural da raça humana; a mediunidade agora está sendo bem aceita e não tratada como doença mental e poderá, quando estimulada, ser desenvolvida, trazer outros tipos de luzes, que não artificiais.
* temos sete grandes Chakras (ou centros de força) que percorrem a coluna e, conforme Brenan (Mãos de Luz: Um Guia para a Cura através do Campo de Energia Humana. SP: Ed. Pensamento, 1997.) são pulsantes, parecendo vórtices (redemoinhos) e formam as sete camadas (corpos) que compõe a aura. A aura seria a vibração ‘elétrica’ dessas emanações físicas, mentais, emocionais e espirituais que, dependendo da cor e da forma, pode nos dizer como estamos, nossa saúde física, mental, etc.
Vídeo: https://youtu.be/u7VdooCGWE4
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