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Meu amado cão morreu: ele não era meu, era emprestado!

Atualizado dia 14/10/2022 16:14:09 em Espiritualidade
por Íris Regina Fernandes Poffo


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Uma amiga querida, Marina, estava enlutada pela passagem de seu amado companheiro de quatro patas, depois de sete anos de intensa convivência.


 Budy chegou em um momento especial. Foi quando ela começou a perder a visão. Ele parecia saber o que estava acontecendo com sua tutora, acolhendo os sentimentos de tristeza, angústia e revolta que afloravam.

Este lindo Golden retriever passou a ser seus olhos, seu confidente, seu melhor amigo. Mostrou que nem tudo estava perdido! Era capaz de transmitir energia de auto confiança de maneira única e assim, ela saiu da depressão.

 Com o passar dos sete anos, algo inesperado aconteceu: Budy adoeceu gravemente. Talvez tenha sido a doença do carrapato. Teve AVC e anemia. Todos os esforços para salvá-lo, foram em vão. Ele faleceu de madrugada, em casa, enquanto todos dormiam. Era final de novembro de 2020.

A tutora estava passando por momentos difíceis nos últimos meses, devido ao isolamento social decorrente da pandemia do Covid 19 e às dificuldades financeiras. Como era de se esperar, ficou extremamente abalada.

Ela abriga cães e gatos abandonados. Estava acostumada com a chegada e a partida de vários animais, mas ele tinha uma personalidade especial. Sofria muito, com ausência dele. As vezes queria outro cão, da mesma raça e da mesma cor. Outras horas não queria ninguém para substituí-lo.

Ele era mais que um cão: era seu guia, seus olhos, sua independência, seu amigo do peito! Junto com Budy foi um "pedaço do coração de Marina". A vida ficou vazia e sem graça! Muitos choros e insônias. Novamente a nuvem da depressão se aproximou.

Durante nossa primeira conversa fraterna, pelo telefone, no dia seguinte à passagem do amado cão, pude perceber (pela clarividência) que ele estava ao lado da tutora querida. Após algumas práticas terapêuticas, Marina se acalmou e também sentiu a presença dele. Isso a deixou confortada.

Na segunda conversa, três dias depois, constatamos que a tristeza e a revolta predominavam. Ela me disse:

 - "Não aceito que Deus tenha tirado Budy da minha vida. Não acho justo! Ele era muito importante para mim."

Além do luto, havia outro fato de difícil digestão: um grave desentendimento familiar. Consequentemente, a autoestima estava baixa, muito baixa. Sentia-se só e mal amada. E ele não estava por perto para consolá-la.

Acolhemos com carinho a sua dor! Fizemos práticas terapêuticas. Ela foi se acalmando, e pode sentir novamente a presença de Budy relatando:

 - Ele está diferente, disse ela emocionada. Seu pelo marrom, caramelo, brilha como o sol dourado. Está sorrindo, abanando o rabo e fazendo carinho em mim com o focinho.

Sugeri que dissesse quanto o amava, que era grata por toda ajuda que ele lhe deu nestes anos todos. E, que se despedisse como gostaria. Ela assim fez, aproveitando este feliz reencontro.

Então, ela percebeu que o lindo cão não estava sozinho. Havia um moço bonito, vestindo roupas claras, ao seu lado. Eles conversaram telepaticamente. Depois de alguns minutos, Marina estava com outra aparência. Com um tom de voz leve, emocionada, controlando as lágrimas, disse:

 - "Entendi que Budy não era meu, ele não me pertence. Foi emprestado pelos seres de luz, por este moço, especificamente, para me ajudar a superar aquela fase tão difícil, da perda da visão dos olhos físicos. Ele falou que eu deveria confiar mais na minha intuição e não me sentir só!"

Também fiquei muito emocionada com este precioso intercâmbio entre seres que amam os animais. Marina pode se despedir do amado amigo irmão de quatro patas de maneira muito linda, e se sentiu mais tranquila.

A falta da despedida, a frustração ao deparar-se com a morte inesperada do Budy (pois havia esperança da recuperação), a baixa autoestima, os conflitos familiares, e as dificuldades financeiras contribuíram para deixar Marina infeliz e deprimida. O nervoso, a raiva, as emoções mais densas dificultaram a percepção extrassensorial do amado cão e do amigo iluminado que a amparava.

Ao se acalmar, apaziguar o coração, as nuvens cinzentas se dissiparam e ela pode perceber, com os olhos extrafísicos, o que os olhos físicos não podem ver. Aquele reencontro foi essencial para ajudá-la a ressignificar a passagem do Budy, com discernimento, fortalecer a fé em algo maior e melhorar a autoestima.

Desejamos que os relatos aqui apresentados possam ser úteis as outras pessoas, que se encontram na mesma situação. Desejamos demonstrar que quem morre é o corpo físico, não o ser que amamos; que tanto os animais como os tutores são amparados pela espiritualidade, e que os pets não nos pertencem, mas sim ao universo.

Gratidão imensa aos seres de luz que nos cercam e que se dedicam, com infinita paciência, a nos conduzir pelo bom caminho e amparar aos nossos irmãos de quatro patas, na vida física e na vida espiritual.

02/12/2020 - revisado em 14/10/2022



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Conteúdo desenvolvido por: Íris Regina Fernandes Poffo   
Bióloga, espiritualista, terapeuta holística e escritora.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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