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MINHA HISTÓRIA DE VIDA - parte IV

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Autor Florencio Antonio Lopes

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 28/10/2013 18:01:41


(Continuação da parte III)

E assim comecei a minha caminhada, fui encontrando com a fome por aonde eu ia passando e fui parar numa cidade que achei muito acolhedora, algo me chamava à atenção naquela cidade.

Tremi quando fiquei sabendo que o país era Itália, eu não acreditei não podia ser; já tinha se passado sete anos, fui andando e de repente uma porta me chamou a atenção bati nela com vontade de fugir dali, era uma casa simples, porém muito agradável e ali estava uma senhora deitada com roupas de dormir, ela era muito bonita, eu, imundo e uma mulher bonita, cheirosa e seminua, ela se levantou e me beijou com muita ternura, neste momento lembro-me que perdi a cabeça e o sexo aconteceu, quando amanheceu estava só na cama, com uma mesa repleta de coisas boas, tomei o meu desjejum.

Tinha roupas novas e a mochila cheia de carne seca, pães e muitas frutas secas, com um bilhete: “Volte pelo mesmo caminho, assinado: Dora”. Peguei as coisas que estavam ali e imediatamente sai, dei alguns passos parei e olhei para trás e vi a janela aberta que lá estava Dora, mais linda do que nunca, balançando o lenço branco para mim, percebi que chorava, eu também estava chorando e peguei a estrada.

Pelo caminho encontrei um casal e o senhor dirigiu-me a palavra:

– Não perca seu tempo conosco porque gostamos desta vida.

E todo caminho de volta encontrava pessoas que não aceitavam minha ajuda, mas eu não ligava fazia o que tinha que fazer e quando percebi estava no portão do Templo e lá estava Dora me esperando e recebendo a mim de braços abertos e com um sorriso encantador me fala:

– Vou ajudá-lo porque está muito cansado.
Quando chegamos à porta principal do Templo Dora me disse:

– Agora vá, à noite nos encontraremos novamente.
Contudo, naquele momento o que mais queria era um banho foi quando parei em frente ao Grande Mestre ele me olhou e disse:

–- Não sei expressar minha admiração por você que acaba de cumprir a sua última missão e o fez com muita sabedoria, se comportando muito bem em receber o sim na viagem e o não na sua volta, o seu comportamento foi exemplar venceu com muita “Fé”, não a perdeu por um instante, conseguiu a maior pontuação jamais vista neste Templo, no seu comportamento sexual foi discreto e carinhoso, já pode se considerar um Mestre.

Fiquei feliz, e ele continuou me esclarecendo.

– Você não levou sete anos, aliás, não faz um ano que daqui estava saindo por uma missão, terá daqui a alguns dias a sua celebração de Mestre e será indicado para um lugar, para o local que irá colocar em prática tudo o que aprendeu aqui, e/ou nas suas missões espinhosas que venceu com muita sabedoria, agora pode se retirar para os seus aposentos.

Aí fui levado a um lugar muito bonito que tinha um jardim, com um lindo chafariz que representava um anjo fazendo xixi, um divã longo para as pessoas repousarem com uma mesa farta de bolachas, pães, frutas secas e naturais, no lado direito uma cama bem larga, primeiro tomei o meu banho, demorei muito, de repente escutei um barulho no jardim, saí da banheira e fui ver o que era, era Dora que tinha chegado aos meus aposentos, fizemos sexo por seis dias seguidos.

Até que chegou o dia mais esperado, fiquei surpreso com Dora se despedindo de mim em desespero, eu achava-a muito bonita, mas não sentia amor por ela e aconselhei-a a manter a calma, que ela iria encontrar o homem que a faria muito feliz, desta forma foi nossa despedida e Dora me disse:

– Pode passar séculos que não me esquecerei de você.

Eu a agradeci e falei para ela:

– Vou entrar em vibrações para que seja muito feliz.

E assim foi a nossa despedida, logo fui chamado para me dirigir ao Templo e quando eu estava indo pensava em Dora e pedia aos irmãos espirituais que a ajudassem, pois não queria vê-la sofrendo.
Mas, chegando à entrada do Templo senti uma energia muito ruim que me incomodou muito. Chegou o momento de ser consagrado Mestre foi uma cerimônia que me comoveu no fundo de minha alma, chorei de tanta emoção, quando chegou o momento de darem o nome da cidade para a minha caminhada, o Grande Mestre passou o pergaminho em que estava o nome da cidade ao Ancião que recebendo, abriu e leu o nome da cidade onde eu tinha que iniciar como mestre, que foi Milão na Itália.

Foi como se o mundo desabasse encima de mim, pensei em gritar, derrubar tudo, ali para mim era como se o mundo tivesse sofrido um abalo com os meteoros e que só tinha restado eu vivo neste mundo. Quando o Grande Mestre se levantou e falou que eu, Mestre, desse a minha palavra, todo templo ficou em um silêncio que parecia estar vazio.

Levantei lentamente pensando que a maioria dos Mestres tinham me prometido a voltar para Ribeirão Preto. Naquele momento me senti traído por pessoas que ensinam os discípulos só falarem a verdade, minha cabeça girava, eu olhei para todos eles a maior parte sorria para mim, foram poucos que baixaram as cabeças para não me olhar, fui levantando lentamente e com a voz embargada pela emoção, da raiva, que eu estava sentindo por dentro e falei:

– Eu não aceito e renuncio a tudo porque eu sinto-me vergonha de todos os Mestres, e acrescentei – nada tenho contra a cidade de Milão, pelo contrário, acho uma cidade maravilhosa, de um povo ordeiro e religioso, mas a cidade que eu tinha escolhido precisava muito mais do que Milão.

Tirei todos os ornamentos que me simbolizava como Mestre pedindo desculpas a todos os presentes, não obstante, eu ia me retirar para nunca mais voltar ali e andei firme, no corredor principal, o povo todo me olhando e nada falaram, o silêncio era total e eu desci firme, os trezentos degraus, ao chegar lá embaixo, a voz de um mestre com um megafone ecoou:

– Não vá, volte, por favor, vamos conversar. (continua)

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Florencio Antonio Lopes   
Florêncio Antonio Lopes, nos seus 88 anos de vida, faleceu em 06/09/2024, foi fundador da religião espiritualista Amor Entre os Povos.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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