Minha vida familiar!
Atualizado dia 12/18/2016 9:15:16 AM em Espiritualidadepor Paulo Salvio Antolini
“A vida familiar. Tanto a família nuclear, nossos pais, como a família constituída, esposos, esposas, merecem profunda reflexão e analise imparcial, onde você irá identificar os pontos positivos e que devem ser mais explorados e presentes em sua vida, como os pontos que deixam muito a desejar. A imparcialidade se deve principalmente pelo fato de que muito do que é preciso ser arrumado é de total responsabilidade sua, e outros pontos envolvem as demais pessoas da família. Aqui surge maior necessidade de compreensão e tolerância. Lembre-se que quem está se questionando é você, portanto, inicialmente os que lhe cercam não estarão sentindo a mesma necessidade que você”.
A harmonia existente ou não nos relacionamentos pais e filhos têm muito a ver com o sucesso e principalmente bem estar da vida dos filhos. Os pais exercem fundamental importância no desenvolvimento dos filhos.
Enquanto o amor maternal influencia o desenvolvimento da vida afetiva dos filhos, o amor paternal tem forte atuação na formação da personalidade da criança e suas manifestações. Crianças acolhidas formam-se menos inseguras e ansiosas do que as crianças onde traços de rejeição se estabelecem e as tornam então mais inseguras, ansiosas, hostis e agressivas. Se os pais refletirem mais no como se portaram no inicia da vida de seus filhos não precisarão se perguntar “onde foi que eu errei”, pois encontrarão muitas explicações do comportamento atual dos filhos.
Via de regra, um filho que não recebeu bem as manifestações de carinho de sua mãe, terá dificuldades em demonstrar carinho a seus entes queridos; esposa, marido, filhos. Assim como em relação ao receber afeto e aprovação do pai, terá se não tiver sentido como de aceitação e aprovação as manifestações dele, será arredio, inseguro e mesmo agressivo.
Mas mais importante do que ter uma vida de acertos no passado é pais e filhos identificarem “hoje” como se encontra o relacionamento entre si. Quando um filho carrega dentro de si algum ressentimento por seus pais, qualquer deles, terá grande dificuldade em manter uma vida harmoniosa em todos os seus aspectos e sentirá uma inquietação constante que lhe perturbará a paz interior. Independente do como são seus pais.
Não importa se a mãe leva uma vida desregrada, se o pai é um alcoólatra e irresponsável. O rancor e a magoa existente impede ao filho (a) de enxergar o amor que tem por eles. Muitos se iludem dizendo que seus pais não merecem seu amor. Muitos os renegam até. Observem como esses vão se tornando “uma cópia dos pais”. É difícil reconhecerem isso, mas um dia as “fichas caem” e só com a compreensão que independente do comportamento dos pais, o amor é algo vivo dentro de si e precisa ser tratado com carinho.
Isso não significa concordar com os desmandos dos pais, mas a consciência de que existem por eles terem lhe dado a condição de aqui estar.
Quando começam a olhar com mais atenção e carinho para isso, imediatamente começam também a ter uma mudança em relação a sua família constituída, tornando-se mais próximos de esposa, marido e filhos.
A estrutura familiar necessita ser sólida. Ótimo se houver da parte de todos a contribuição dessa construção, mas é plenamente possível que, mesmo vindo de uma família problemática a pessoa desenvolver essa estrutura. Para isso ela necessita se basear na compreensão e aceitação de cada um de seus familiares tais quais eles são, no respeito a eles, mesmo sendo como são e principalmente na compaixão pelos mesmos, pois identifica que não tiveram as mesmas condições que está se possibilitando. Parar de reclamar deles, parar de se queixar do que fizeram ou não lhe deram e ir em busca do que necessita, evitará que venha a repetir os mesmos erros e falhas que identifica neles. Caso isso não procedesse, não haveria mais seres no mundo, pois não existe família perfeita. Sempre alguém identificará no outro algo que gostaria fosse diferente.
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