MORRER TAMBÉM É VIVER
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Autor Sueli Ambrosio
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 12/15/2009 11:27:33 PM
Morrer é inerente ao ser humano. Todas as coisas, todos os seres vivos um dia encerram o seu ciclo de vida nesta esfera terrestre: vegetais, animais, a própria crosta terrestre vai sendo aos poucos dizimada.
Mas, quanto a nós:
O que morremos?
Quanto morremos?
Mesmo a morte fatal não consegue liquidar, por fim a uma vida. Ela carrega consigo apenas o corpo físico, pois a lembrança do que foi é imutável, imortal, não passível de esquecimento. Quando somos atropelados pela morte que vem num repente e colhe alguém que amamos, batemos de frente com ela, também. Ficamos dispostos a enfrentá-la, a desmascarar o seu mistério indivisível. Justamente nesse confronto é que descobrimos o quanto ela é única: nada a ela se acrescenta e dela nada se tira.
Nessa disposição para o confronto, o medo, a raiva e a angústia nos fazem perceber que nesse momento também morremos. Partimos, em tudo o que fomos juntamente com o ser amado.
A cada lembrança, a cada saudade vamos sentindo que estamos grudados no que se foi e que isso é definitivo. Só admitimos a morte do corpo. Este, sim, partiu. Mas a sua essência, sua luz e vontade, sua energia continuam vivas, transcendem agora no mesmo plano em que existira.
Transcendemos, também. Começamos a convivência com o ser amado de uma maneira mais profunda, mais inteira; não lhe falamos mais com palavras, senão com própria alma. O diálogo se torna mudo, embora inundado de palavras silenciosas que não necessitam mais dos sons para se manifestar.
Vamos aprendendo, neste outro relacionamento, a calar a nossa voz e falar com a alma; fechar os olhos materiais e enxergar além dos horizontes. No silêncio, ouvimos sons inaudíveis à matéria, sons dos céus, do mundo, sons do universo.
Começamos a crescer interiormente; já não somos mais só aquela pessoa externa, temos uma vida interior em profundo desenvolvimento. Estamos em contato com esferas mais amplas, mais sutis, perceptíveis apenas àquele que se propõe à espiritualização.
O que morremos?
Morremos para uma existência anterior que foi construída junto com o ser amado que perdemos materialmente para a morte.
O quanto morremos?
Morremos inteiramente. À medida que vamos transmutando o sofrimento e a dor em uma nova existência mais espiritualizada, com energia e luz, vamos morrendo para um passado o qual não deverá ser esquecido, apenas transformado em nova existência.
Morremos, afinal, de várias maneiras; de morte, de transformações, mas todas as partidas marcam o início de um renascimento. Nunca estamos sós; somo luzes num universo infinito onde somos chamados pelo Grande Criador para iluminarmos ora aqui, ora em lugares mais distantes. Todos estão conectados a uma só rede. Esta rede, que gera luminosidade, não pode ser morte; ela é a própria vida: indecifrável, indivisível, inseparável.
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Pedagoga, Especialista em Gestão Educacional, lecionou Filosofia na Rede Pública Estadual. Intuitiva e estudiosa do Tarô, busca por caminhos que mostre uma realidade mais passivel de ser transformada por meio da espiritualidade. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |