Mudar de idéia é vital
Atualizado dia 26/04/2011 17:22:02 em Espiritualidadepor Ana Person
Quando reencontro amigos, especialmente aquele da época dos estudos, com quem durante anos compartilhei sonhos e anseios, espanto-me com a forma como suas vidas parecem ter tomados rumos tão distintos daqueles que eles planejavam. As necessidades levam-nos mais e mais distantes dos nossos sonhos e, de repente, nos pegamos, adultos, acreditando que sonhar é disciplina da infância. Adultos têm compromissos, prestações, empregos, obrigações...
Experimente conversar com um colega de trabalho e pergunte o que ele desejava ser quando crescesse, arrisco dizer que não se parece em nada com o que ele faz hoje. Claro, existem pessoas realizadas e são elas quem nos inspiram, mas não se trata da maior parte das pessoas, infelizmente.
E se você se arriscar a entrar mais fundo na questão, vai descobrir que o que leva a maior parte das pessoas a desistir de seus sonhos é o medo. De medo em si não vamos falar, porque existem muitos, vários tamanhos e formas, basta escolher. Mas os mestres todos não nos ensinam que o medo de fato não existe? Que se trata de mera delusão, da capacidade exacerbada que temos de prever desfechos trágicos para coisas aparentemente banais?
Por vezes, assistimos a um filme ou mesmo um dos tantos seriados que passam diariamente na televisão e nos identificamos a tal ponto com determinado personagem ou situação, que a vontade que nos perpassa é a de levantar do sofá antes mesmo do fim do programa e mudar nossas vidas. O programa acaba, a vontade aos poucos aferrasse, um suspiro profundo nos inunda o peito e, de repente, estamos novamente mergulhados em nossa antiga vida e na antiga crença de que sonhar é para os pequenos ou para osloucos.
Não o estou convidando a desfazer-se de sua vida, mas a refletir sinceramente até que ponto o medo é real como coisa que possa paralisá-lo. Nenhuma mudança precisa ser brusca, começa com um curso, uma atividade em grupo, uma pesquisa na internet, quem sabe um hobbie? E aos poucos estamos envolvidos com as pessoas e lugares que nos fornecem opassaporte para a realização dos sonhos antigos.
Você pode até protestar e dizer que essas coisas só acontecem nos filmes e se é assim, lá vai uma provocação: colocar-se diante da vida com a certeza de que os sonhos não foram feitos para serem realizados transforma você em que tipo de pessoa? Não sei qual a sua resposta, a minha é a seguinte: certamente não o tipo de pessoa que possa dizer a uma criança que ela pode ser aquilo o que quiser quando crescer.
Experimente mudar, não precisa ser muito, quem sabe apenas trocar um cafezinho por um chá de hortelã? Texto revisado
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