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Na Presença da Luz

Atualizado dia 27/07/2015 15:37:38 em Espiritualidade
por Marina Gold


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Das frases famosas, populares, conhecidas, lembradas e citadas, ela figura entre as primeiras. No leito de morte Goethe, grande escritor e poeta alemão –autor do Fausto, síntese de uma época, pensamento e visão de mundo– pediu: "Luz, luz, mais luz".
Assim como, na variedade do mundo botânico, as plantas vão do cactus às bromélias –mais ou menos hidrófilas, necessitando de quantidades maiores ou menores de água para manterem suas vidas e seus processos homeostáticos–, no terreno espiritual ocorre o mesmo.

Temos, entre cactus e bromélias, ampla gama de possibilidades metafóricas. A diferença é que aqui a necessidade não é de água, mas daquela luz mencionada por Goethe, a energia de verdade que impulsiona e anima nossa jornada.

Esse desequilíbrio de necessidades, a variação de grau na presença de luz (espiritual), cria enormes conflitos e desentendimentos.
O pavio de alguns arde na máxima verdade, fulgurando. São pessoas que emanam gigantes quantidades de amor e concebem o mundo e a vida como uma possibilidade intensa de troca, pródiga em sua máxima potência.
Outros estão mais para bruxuleante bico de gás, lanternas elusivas. Distribuem e demandam em retorno apenas uma luminosidade fraca. Útil é claro, mas, diáfana, não ofuscante ou esplendorosa como daqueles primeiros, que podemos chamar de seres de grande luz.

O convívio e interrelação entre os extremos desses grupos –e mesmo os de diverso grau intermediário– pode ser fonte de desarranjos e desabrigos. Gente mais generosa subentende como natural à sua capacidade de doar uma igual elevada possibilidade de receber.
O mesmo se repete entre os que economizam luz (espiritual). Como receberei (avaliam, pessimistas de antemão) quase nada, também a minha doação será –pelo menos nessa relação ou situação de vida– a menor possível, a mais racional e pouco onerosa.

Evidente que essas diferenças de altitude são fontes de incompreensão e sofrimento. O namorado que se jogou de cabeça e teve como retorno dor e frustração. A esposa que se dedicou por inteiro e não foi minimamente respeitada e valorizada, os problemas e conflitos do campo familiar, profissional, das amizades... ufa! A lista dos desencontros, como agudamente apontava Vinícius de Moraes, é bem maior do que a dos encontros.

Aqui se revela uma das mais importantes tarefas para quem trabalha na esfera da espiritualidade. Aplainar o terreno esburacado, homogeneizar os acidentes, minimizar os degraus, alisar as diferenças para criar condições de tráfego menos trepidantes, suavizar na maior medida possível o trânsito das pessoas pelos irregulares caminhos de desafios e injustiças que todos acabamos precisando trilhar.

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