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NÃO AOS GRILHÕES QUE ME FORAM IMPOSTOS!

Atualizado dia 8/4/2010 6:52:04 PM em Espiritualidade
por Teresa Cristina Pascotto


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As pessoas estão sempre em busca da liberdade, mas nunca conseguem ser verdadeiramente livres. Passam a vida acreditando que não têm escolha e que estão fadadas a viverem presas às circunstâncias e às pessoas.

Mas, afinal, quem ou o que as prende ou as impede de evoluir? Por que aceitam e permitem que isso ocorra? Por que temem a liberdade plena?

Ao nascer, a criança faz um "acordo" com seus pais - de forma inconsciente para ela e para os pais. É como se recebesse um roteiro  pessoal, cheio de determinações e limitações, contendo o papel que deverá e poderá desempenhar, dentro do roteiro familiar, para não causar desconfortos ou problemas para os demais. Ao aceitar esse papel, acredita que terá a garantia de ser aceita e aprovada pelo mundo com o qual conviverá. Se tentar negar o acordo ou violar as regras deste, estará fadada à rejeição, ao abandono e à solidão. Isto é o que está implícito nesse acordo inconsciente.

A criança conhece a dor do sentimento de abandono assim que nasce, pois ao sair do útero materno onde tinha atenção e proteção exclusivas, é imediatamente afastada de sua mãe. Ela registra essa sensação dolorosa e conclui que é melhor aceitar o acordo, a ter que sofrer a dor da solidão. E arrasta essa crença por toda a sua vida. Ao entrar no mundo, a criança chega com um intenso brilho da manifestação de sua essência divina. Ao receber limitações do seu roteiro nesse momento, entende que é muito perigoso brilhar e ser quem realmente é.

Assim, passará a vida se esmerando em viver perfeitamente o papel que lhe foi designado, para nunca contrariar ninguém, e agradar aos seus pais, para ser aceita e amada - e depois, quando adulto, agradar ao mundo. Com o passar do tempo, a pessoa percebe que de nada adiantou ser o que os outros queriam que ela fosse, pois nunca se sente aceita e apreciada de verdade. Isto gera angústia, pois em seu coração, a pessoa sabe que está contrária à sua alma, sendo e fazendo aquilo que é bom para o mundo em que vive, mas não para si mesma. Sente-se presa a isso e não consegue nem imaginar que haja a mínima possibilidade de romper com esse padrão, pois sabe que se ousar mudar, sofrerá o amargo sabor da rejeição e da solidão.

A decisão, tomada no nascimento, fará com que a criança crie sua própria maneira de atuar no convívio familiar, criando assim, seus mecanismos de defesa, para poder lidar com os jogos psíquicos e energéticos na interação com os familiares. Isso gera um padrão de comportamento com o qual irá se manifestar no mundo, para o resto de sua vida.

Ao ir para o mundo, atrairá pessoas e circunstâncias, para criar e reproduzir as mesmas situações, sensações e experiências já conhecidas, porque assim se sente segura, pois aprendeu a lidar com essa realidade, e a desenvolver meios de contornar as situações e de se defender, apesar da dor que sentia. Acredita que mantendo esse padrão de comportamento, conseguirá manter o controle sobre tudo à sua volta.

Esta é a fonte que origina os círculos viciosos. É por isso que, mesmo quando a pessoa consegue perceber seus círculos viciosos e padrões de comportamento, e por mais que se sinta limitada e aprisionada nesses contextos que cria em sua vida, ainda assim, não consegue se libertar.

Porém, se disser sim à sua manifestação divina, dirá sim ao seu propósito de vida, e será quem realmente é. E fará tudo de acordo com as determinações de seu Eu Superior. Isso é tudo o que ela mais anseia, mas simplesmente não consegue fazer isso, pois a crença de que será rejeitada está arraigada dentro dela.

Então, para a pessoa se libertar desses grilhões, apesar de todas as crenças negativas e medo, a única saída para romper com esses círculos viciosos, é justamente dizer NÃO às imposições limitantes de seu mundo!

Se a pessoa disser esse não e se alinhar ao seu Eu Superior, dizendo SIM a ele, permitindo que ele a conduza, continuará sentindo medo das reações de rejeição das pessoas à sua volta, mas terá condições de se sustentar em sua firme escolha e conseguirá passar pelas sensações de desconforto e medo que todo o seu movimento de mudança de padrão lhe causará. Mas,  por agora compreender o significado dessa sua atitude diante da vida, apesar de sentir dor nesse processo, essa consciência a ajudará a compreender melhor a si mesma e ao mundo, e terá mais coragem de seguir adiante em sua determinação, e promover as mudanças que deseja. Às vezes, poderá parecer que seu mundo está ruindo. Mesmo assim, garanto que estará tudo certo, conforme a ordem divina das coisas. É só aguentar firme, com consciência, que tudo será superado.

Falando desta forma, parece algo assustador e impossível de se fazer. Isto é compreensível, pois a pessoa, ao pensar em se libertar, poderá experimentar uma sensação parecida com a de uma queda livre. Para trazer uma imagem de como isto ocorre, sugiro que imagine uma pessoa em um contexto, presa e segura, dentro de uma grande teia. Enquanto está presa a essa teia, ela se sente limitada e amarrada, porém, supondo que essa teia se desfaça, a sensação que teria, é de extrema desproteção e de vazio, pois a teia dá à pessoa a falsa sensação de estrutura, de apoio, como uma referência da realidade física, algo quase palpável. Ao se libertar da teia, a sensação é de total desproteção e desamparo, como em uma queda livre, num abismo profundo e sem fim.

Trazendo isto para a questão do acordo familiar, esta sensação de vazio e desproteção, ao dizer não, é apenas uma ilusão criada pela crença de que a "teia do acordo com o roteiro", protege e ampara. Mas a liberdade verdadeira, conquistada ao se desfazer essa teia, através do sim à vida, traz uma sensação de segurança real e auto-sustentável.

E então, você quer passar a vida criando teias aconchegantes e apertadas em sua vida ou quer bancar a deliciosa e ousada aventura de renascer, com plena liberdade?

Se quer ser livre, diga não às limitações de seu mundo e sim ao seu coração e à vida, dando liberdade plena à sua Presença Divina, para que ela se manifeste! 

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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