Nascimento em Jerusalém Celeste
Atualizado dia 12/2/2013 9:02:27 AM em Espiritualidadepor Marcos Spagnuolo Souza
Os Sagrados Anjos Guardiões nascem no segundo plano existencial em consequência da morte do ego e do florescimento da semente divina que estava imersa nas profundezas do ego devido à aliança de Deus com os seres humanos, aliança representada pelo arco-íris. O arco-íris é a representação da ponte que une as duas ilhas, a terra dos homens com a terra dos Anjos. O ser humano material não possui sutileza corpórea para passar pela ponte que é o privilégio dos Devas. Os seres humanos não possuem condições de passar pela ponte que denominamos de arco-íris e nem de aproximar da referida ligação entre o divino e mundano. Os seres humanos não conseguem chegar perto do arco-íris, quanto mais o ser humano se aproxima do arco-íris, mais ele se afasta.
Na Jerusalém Divina, os anjos possuem corpos elaborados por antimatéria que são animados pelas consciências transcendentais. Os residentes da ilha divina são imortais e estão manifestados na forma masculino/feminina e possuem beleza inacreditável sendo que a forma masculina é representa pelo número três (triângulo) e a mulher tendo como símbolo o quadrado ou o número quatro.
A reprodução em Jerusalém Divina não é sexuada e sim assexuada. O anjo masculino possui dentro de si o Paramatma ou a imagem que Deus se manifesta para aquele específico anjo, essa imagem também é denominada de alma. Os anjos meditam nessa forma que receberam de Deus que é uma das infinitas manifestações do Divino. Quando os seres de polaridades opostas possuem harmonia formando uma unidade vibracional, o anjo entra em meditação e transfere a imagem da alma que está manifesta em si para a consciência de sua companheira que em gestação metafísica faz emergir uma criança celestial. As literaturas sagradas procuram mostrar ou indicarem o nascimento metafísico através de vários relatos. De acordo com Bhagavata Purana, Krishna nasceu sem uma união sexual, mas por meio da transmissão mental ióquica de Vasudeva para Devaki, sua mãe.
Texto revisado
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