O BODE EXPIATÓRIO




Autor Cristina Ghelfi
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 28/03/2012 06:42:35
Muito se fala sobre contratos feito anteriormente, em outras vidas, voto de pobreza, voto de castidade, votos com o outro lado... etc.. etc.. etc.. e temos identificado, trabalhado e revogado estes votos, para nos abrirmos para a ascenção, para nos livrarmos dos pesos que trazemos desta e de outras vidas.
Eu nunca havia ouvido falar de trabalhar a energia do Bode Expiatório, aprendi, e quero compartilhar.
Demorei um pouco para assimilar tanta emoção, e conseguir colocar em palavras o que muitas vezes só um sentimento pode explicar.
Na antiguidade, em determinadas épocas, era escolhido um bode. Esse animalzinho ia para o meio da praça, era escrachado, excomungado, xingado, por toda a comunidade e depois expulso e acreditava-se que ele levava consigo todos os problemas e negatividades daquela comunidade. Ainda hoje podemos fazer analogia desta situação com o dia de Judas.
Quantas vezes na sua vida você foi o bode expiatório, foi excluído do seu círculo, sem entender porquê? Apenas recebeu e viveu este papel? Tão sofrido, tão dolorido, de ser excluído do convívio com alguém que você amava, que você acreditava estar alí para te proteger, para estar ao seu lado. Essa situação pode ter sido vivida no amor, no meio familiar, no trabalho depois de tanta dedicação, com amigos que você confiava e recebeu como paga a traição, alguém que você amava tanto e Deus tirou da sua vida (!) e tantas situações vividas ao longo de sua existência, em que você se sentiu o bode expiatório, o(a) excluído(a), aquele que foi o prejudicado. Que momento doloroso na vida de uma pessoa.
Quantas vezes na sua vida você foi o agressor? Escolheu um bode expiatório e nele colocou suas frustações e se livrou dele? Nunca? Será? Culpou alguém e simplesmente se livrou daquela pessoa, não fala mais com ela, não quer mais contato, ainda culpa? Pior! Inspira outros a terem o mesmo sentimento que você por essa pessoa. Persegue e expulsa. Pode ser um parente, ex amigo, um colega de trabalho, alguém na sociedade... e assim vai se livrando do peso do medo que está dentro do seu coração, medo de ser igual aquilo que você rejeita. Algumas vezes, pessoas que personalizam aspectos que não queremos aceitar que temos em nós mesmos, aspectos que precisam urgentemente serem iluminados. É feio, é horrível, mas acontece sim e é preciso ser trabalhado, harmonizado.
Quantas vezes na sua vida você foi o salvador? O defensor? Pulou na frente de alguém que sofria uma injustiça para efetuar uma grande defesa. As vezes bem sucedida, mas na maioria das vezes você se meteu onde não devia para ajudar quem não merecia. Tomou as dores de alguém que nunca teria feito o mesmo por você. Ou foi o herói da situação, mas na maioria das vezes se indispôs com outra pessoa, ajudou um amigo e conquistou um inimigo. Foi o juiz, decretou quem devia ser salvo e quem devia ser punido. Comprou a briga. Briga?!
O que eu entendi, reconhecendo essas três situações, é que temos a tendência de nos identificarmos e vivermos todos os papéis, alternadamente.
Isso cria aprendizado e movimentação em nossa vida, se for compreendido, se for assimilado. te torna um ser forte e sábio.
Ou, cria depressão, mágoa, ódio, brigas sem fim, um verdadeiro caos existencial, se for vivido sem compreensão, sem amor, sem sabedoria, sem estudo.
Entendi que não existem vítimas ou algozes, se reconhecermos que sempre, em algum momento da nossa existência já estivemos em algum destes papéis.
O mais importante, Eu, aprendi que podemos identificar os papéis quando estamos conscientes e simplesmente decidir não viver aquele papel. Dizer para a situação: - Eu amorosamente me nego a viver essa situação nesta condição, se vocês insistem, sejam felizes vivendo isso. Eu não quero ser o bode expiatório, nem o juiz e muito menos a salvadora da pátria.
Ou, entender que eu tenho a liberdade de ser o que eu escolher na situação, agir sabiamente, usar tudo o que eu aprendi para inspirar os outros, e não definir culpados.
E aí volta a questão, que nós somos os responsáveis pelas nossas escolhas e pelas consequências destas escolhas.
Como é maravilhoso ter a oportunidade de aprender, é claro que para aprender eu tenho que buscar aprendizado, eu tenho que me dispor a aprender. Criar espaço em minha vida, em minha mente, em meu coração. Me livrar da mágoa, que são as dores do ego, e me responsabilizar pelos meus próprios sentimentos.
Este aprendizado eu agradeço ao filho do coração Alessander (www.lightflow.com.br) á queridíssima e iluminada Mukara Meredith (https://www.matrixworkslivingsystems.com/) e a todos aqueles que buscam serem pessoas íntegras, não negando quem são, mas buscando conhecer todos os aspectos de sí mesmo, para trabalhar estes aspectos, compreender, se harmonizar e viver de forma mais consciente, mais leve, mais livre, mais feliz... ACREDITO QUE ESSE TRABALHO DE CONHECIMENTO DE SÍ MESMO É QUE SEJA CRIAR UMA NOVA CONSCIÊNCIA DE AMOR PARA O PLANETA. Cristina Ghelfi.









O Method Melchizedek realmente mudou todos os meus conceitos e experienciei uma nova realidade, atuo com Radiestesia , MESA RADIÔNICA, Astrologia Entre no meu site e confira!! E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |