O Ego Não Medita

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Autor Marcos Spagnuolo Souza

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 05/11/2012 07:29:06


Durante anos e anos segui o ensinamento básico e fundamental de que deveria meditar para iniciar o caminho da iluminação. Esse ensinamento era complementado com as afirmativas que na meditação deveria observar meus pensamentos sem se apegar, sem se defender ou interferir. A consciência deveria ficar vazia e nesse vazio os temas universais ressoariam em minha mente. Foi necessário anos e ano para compreender que enquanto formos ego não conseguiremos meditar, não observaremos os nossos pensamentos sem apego, não ficaremos vazios. Qualquer tentativa do ego em seguir o caminho metafísico é inútil e quanto maior for a sua perseverança ele penetra cada vez mais na virtualidade, na ficção, na mentira e no materialismo. O ego não possui estrutura meditativa, o ego não é bom, não é cooperativo e principalmente, não transcende.

O ego é o ser do espaço/ tempo/ forma não conseguindo se desvencilhar dessa teia pegajosa que o impede de ir além. Não consegue porque o ego é constituído do mesmo plasma que é feito o universo material e astral. Seus pensamentos, racionalidades, emoções, sentimentos, recordações são inerentes ao mundo material. O ego somente pensa como ego. Quando o ego deixa de ser ego para ser niilista é que consegue observar seus pensamentos, suas emoções sem se apegar isso porque a sua vivência o ensinou que tudo no mundo material inclusive o aspecto psíquico com os seus sentimentos, recordações, emoções são coisas sem sentido e que se desfazem no ar por não possuir sustentabilidade.

O ego niilista também não cruza as barreiras do espaço/tempo/forma porque ele é um ego e todo ego é limitado em sua essência. A importância do ego niilista reside na percepção da sua virtualidade e de tudo que o envolve. O ego é escravo de si mesmo, mas nesse vazio sente o silêncio, a paz e a beatitude que são emoções totalmente negadas ao ego que possui apego ao mundo.
O apego ao mundo é uma condição de percepção do ego e ausência do apego também é uma percepção e são essas percepções que geram a inserção no mundo ou sua negação, assim sendo, não são as nossas rezas, meditações, cantorias, orações, recitações da japa, vestimentas brancas, incensos, viagens a locais sagrados, adoração de mestres ou deidades que nos conduzem além das limitações. O ponto relevante é nossa percepção.

O niilismo é uma condição de vazio e nesse vazio nasce o sagrado dentro de nós, nasce o Sagrado Anjo Guardião que não está ligado ao mundo material e sim ao universo da singularidade que é o sistema onipresente. Entre o Sagrado Anjo Guardião e o ego está a percepção niilista.

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