O Homem pós-moderno, Holístico e globalizado
Atualizado dia 26/06/2013 19:10:57 em Espiritualidadepor Paulo Rubens Nascimento Sousa
Superpopulações explodem demograficamente em centros urbanos mal planejados e caóticos, gerando violência, desigualdades sociais, fome e miséria; por outro lado, pequenos grupos de pessoas tornam-se cada vez mais ricas e poderosas, num contraste completamente discrepante e desajustado; isto gera um desequilíbrio biopsicoespiritual que leva as grandes massas a perderem sua identidade, valores e dissolverem-se em movimentos robóticos de vidas completamente sem sentido, senão o de sobreviver num mundo desumano e caótico.
Este desequilíbrio social gera uma tensão e uma busca de satisfação dessa falta de significação de vida que serão compensadas de diversas formas, como compulsões, consumo desenfreado, abuso de drogas e sexo, do corpo como jornadas longas de trabalho e muitas outras formas de desajustes sociais como as mais variadas formas de síndromes e desajustes psico-sociais.
Ao longo da história da evolução humana o homem teve muitos desafios no desenvolvimento de novas competências para sobreviver, mas agora mais que nunca o homem tem uma exigência muito mais desafiadora, que é o maior desafio de todos, o desenvolvimento de sua consciência. Alcançar uma consciência que englobe o planeta como um todo e transcenda a sua restrição egoica para uma visão holística e nova de mundo.
A nova ordem do planeta exige uma nova ecologia humana, que ordene seus valores e visões em um mundo novo, fundamentado numa inteligência sustentável e justa, de uma visão solidária da relação do homem com a natureza e toda sua conexão com o cosmos e suas leis espirituais. Um homem integral: mente, corpo e espírito.
O homem antigo, medieval e moderno tiveram cada um a seu tempo sua forma de globalização e seus paradigmas, que foram quebrados à medida que suas visões o levavam além; assim, o homem evolui do geocentrismo para o heliocentrismo, do materialismo para o holístico que resgata todo sentido de um homem integral, uno com o todo com sua natureza física, ecológica e espiritual.
Um homem integrado com o espírito de seu tempo, de sua terra, de seu povo e com toda a aldeia global num único espírito. Este é o próximo patamar evolutivo que o planeta vai alcançar. Sobrevivemos a todas as grandes eras e agora sobreviveremos ao grande desafio de nosso tempo é encontrarmos nosso próprio centro interior, nosso significado em estarmos vivos nessa passagem do tempo da vida aqui na Terra.
Estamos vivendo a nova era, o novo tempo, aqui e agora, um tempo de esperança de transcendência e numinosidade na era do megabits que acende todas as fogueiras da grande tribo global numa teia de luzes e sinais que conectam-se e desconectam-se num emaranhado de conexões e significados que vão trazendo novos sentidos de vida que abrem-se em janelinhas online que se acendem à vida em quanto outras apagam-se e desconectam e ficam offline num tempo de invisibilidade e de espera até que novas expectativas aflorem.
Assim nos tornamos um, uno. Podemos estar em qualquer lugar do mundo com suas diferenças e peculiaridades, em nosso tempo interior conectado a todas as realidades exteriores ao mesmo tempo por todos os espaços que se expandem em bits e se conectam ao tempo interior do coração que ritma o tempo de uma nova vida em cooperação, amor e paz.
Texto revisado
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PSICOTERAPEUTA JUNGUIANO, ATUA COM HOMEOPATIA, TERAPIA FLORAL E FITOTERAPIA. PROFESSIONAL E SELF COACHING E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |