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O mito de Eros e Psique

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Autor Marisa Petcov

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 2/6/2011 5:34:00 PM


Hoje vou começar a contar a história de Eros e Psique para que cada um possa construir sua mitologia pessoal a partir desse mito.

 

Era uma vez...  Psique, filha mais nova de um rei de Mileto, extremamente bela... Sua beleza era tanta que pessoas de várias regiões iam admirá-la assombrados, rendendo-lhe homenagens que só eram devidas à propria Afrodite.

Profundamente ofendida e enciumada, Afrodite enviou seu filho, Eros, para fazê-la apaixonar-se pelo homem mais feio e vil de toda a terra. Porém, ao ver sua beleza,  Eros apaixonou-se perdidamente.

O pai de Psique, suspeitando que havia ofendido os deuses, resolveu consultar o oráculo de Apolo, pois suas outras duas filhss encontraram maridos, mas Psique continuava sozinha. Através desse Oráculo, o próprio Eros ordenou ao rei que levasse sua filha ao topo de uma solitária montanha, onde Psique seria desposada por uma terrível serpente.

A jovem aterrorizada foi levada ao pé da montanha e abandonada por seus pesarosos parentes e amigos. Conformada com seu destino, Psique foi tomada por um profundo sono, sendo, então, conduzida pelas brisa gentil de Zéfiro a um lindo vale.

Quando acordou, caminhou por entre as flores, até chegar a um castelo magnífico. Notou que lá deveria ser a morada de um deus, tal a perfeição que podia ver em cada um dos seus detalhes. Tomando coragem, entrou no deslumbrante palácio, onde todos os seus desejos foram satisfeitos por ajudantes invisíveis, dos quais só podia ouvir a voz.

Chegando a escuridão, foi conduzida pelos criados a um quartio de dormir. Certa de que ali encontraria finalmente o seu terrível esposo, começou a tremer quando sentiu que alguém entrara no quarto. No entanto, uma voz maravilhosa a acalmou. Logo em seguida, sentiu mãos humanas acariciarem seu corpo.  A esse amante misterioso ela se entregou. Quando acordou, já havia chegado o dia e seu amante havia desaparecido. Porém essa mesma cena se repetiu por diversas noites.

Enquanto isso, suas irmãs continuavam a sua procura, mas seu esposo misterioso a alertou para não responder aos seus chamados. Psique sentindo-se solitária em seu castelo-prisão, implorava ao seu amante para deixá-la ver suas irmãs. Finalmente, ele aceitou, mas impôs a condição de que, não importando o que suas irmãs dissessem, ela nunca tentaria conhecer sua verdadeira identidade.

Quando suas irmãs entraram no castelo e viram aquela abundância de beleza e maravilhas, foram tomadas de inveja. Notando que o esposo de Psique nunca aparecia, perguntaram maliciosamente sobre sua identidade. Embora advertida por seu esposo, Psique viu a dúvida e a curiosidade tomarem conta de seu ser, aguçadas pelos comentários de sua irmãs.

Seu esposo alertou-a de que suas irmãs estavam tentando fazer com que ela olhasse seu rosto, mas se assim ela fizesse, ela nunca mais o veria novamente. Além disso, ele contou-lhe que ela estava grávida e se ela conseguisse manter o segredo, seu filho seria divino, porém se ela falhasse, ele seria mortal.

Ao receber novamente suas irmãs, Psique contou-lhes que estava grávida e que sua criança seria de origem divina. Suas irmãs ficaram ainda mais enciumadas com sua situação, pois além de todas aquelas riquezas, ela era a esposa de um lindo deus. Assim, trataram de convencer  a jovem a olhar a identidade do esposo, pois se ele estava escondendo seu rosto era por que havia algo de errado com ele. Ele realmente deveria ser uma horrível serpente e não um deus maravilhoso...

Assustada com o que suas irmãs disseram, Psique escondeu uma faca e uma lâmpada próximo à cama, decidida a conhecer a identidade de seu marido, e se ele fosse realmente um monstro terrível, matá-lo. Ela havia se esquecido dos avisos do amante, de não dar ouvidos a suas irmãs.

À noite, quando Eros descansava a seu lado, Psique tomou coragem e aproximou a lâmpada do rosto de seu marido, esperando ver uma horrenda criatura. Para sua surpresa, o que viu deixou-a maravilhada. Um jovem de extrema beleza estava repousando com tamanha quietude e doçura que ela pensou em tirar a própria vida por haver dele duvidado.

Enfeitiçada por sua beleza, demorou-se admirando o deus alado. Não percebeu que havia inclinado de tal maneira a lâmpada que uma gota de óleo quente caiu sobre o ombro direito de Eros, acordando-o...

Eros olhou-a assustado.....

CONTINUA!!!!

Baseado em livros de mitologia

Marisa Petcov

Numeróloga, Sacerdotisa da Tradição Diânica Nemorensis, Contadora de Histórias. Desenvolve um trabalho ligado à pesquisa dos contos de fadas como ferramenta para definir os traços reais da identidade humana.

Comunicadora do site link onde faz o programa Contando histórias e números, todas as segundas-feiras, às 17 horas.

e-mail: [email protected]

blog: bruxaqueconta.blogspot.com

tel.: 9212 81 69 


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Marisa Petcov   
Presidente da AME - Agência de Místicos e Esotéricos Contatos: 11 2021 6788 / 9 5980 2467
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