O mundo astral: Presente no seu cotidiano
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Autor Aurora de Luz
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 22/11/2010 10:21:22
O eu verdadeiro sofre muito na tentativa de existir, pois o arrochamos tentando nos encaixar num mundo de cultura dominante que nem sempre se encaixa em nós. O mundo astral é uma realidade na maior parte das vezes negada pela cultura deste mundo. Mas este mundo astral não deixa de existir, nem deixa de nos influenciar no dia a dia.
E muitas vezes nós somos muito sensíveis a esse mundo e, graças ao arrocho da nossa cultura, da nossa tentativa de se encaixar na sociedade, acabamos por negar a nós mesmos. Bloqueamo-nos e isso causa conseqüências muito ruins, principalmente em pessoas hipersensíveis como os médiuns, desenvolvidos ou não. A pessoa acaba por ir de médico em médico, de remédio em remédio, na tentativa de resolver esses ataques energéticos que sofre.
Não podemos esquecer que o mundo espiritual não é o mundo astral. Não é porque você desencarnou aqui na Terra que você vai para o mundo espiritual, muito pelo contrário você passa a atuar no mundo astral. O mundo astral existe, a Terra também faz parte do mundo astral, é uma faixa dele. Existem diversas faixas do mundo astral, nessas faixas existem corpos, na maior parte das vezes mais sutis que este nosso que habitamos atualmente. E estes corpos têm uma vida normal, comem , dormem, se reproduzem, cada qual com sua necessidade específica, nem todas necessariamente são iguais ao estilo de vida na Terra. Alguns são muitos diferentes.
Mas quem tem mais consciência de si mesmo, tem por conseqüência consciência dessa multidimensionalidade do ser, percebe e interage com esses corpos, que nada mais são do que uma extensão de si mesmo. É apenas um meio de um trabalhador da luz trabalhar nas mais diversas partes do universo e das faixas astrais, pois o espírito nunca dorme. Enquanto dorme este corpo terrestre, aproveitamos para utilizar os outros corpos para continuar o trabalho da luz a qual está conectado.
Para quem está mais consciente de si e mais evoluído consegue, dia a dia, trabalhar ao mesmo tempo com vários corpos, pois a mediunidade não pode ser desligada, o mundo astral está presente o tempo todo e cabe a você saber se defender dele e trabalhá-lo da melhor maneira possível para que atue a seu favor, como qualquer um faz no plano terrestre.
Depois de um tempo trabalhando nisso você percebe que não existe a pobre vitiminha, que o coitado é sempre um explorador dos outros. Que as pessoas colhem exatamente aquilo que plantam e você passa a não socorrer a todos indistintamente como alguns fazem aqui na Terra. Mas você passa a atuar mais como os socorristas do umbral onde se socorre aquele que é "ajudável", aquele que está preparado. E normalmente não é aquele que se lamenta e chora as suas dores aos quatro cantos, mas sim aquele que corre atrás da solução.
Devemos deixar de lado aquilo que aprendemos aqui no Brasil que anjo da guarda, guia, santo ou Deus é seu empregado que está aí para atender todos as suas solicitações e queixas. Todos temos regras, e a regra de ouro deles é ajudar na sua evolução. Se para isso tiverem que te passar dificuldades em sua vida para você sair da ilusão e mudar o que deve ser mudado para que você evolua como ser espiritual assim eles o farão. Isso é uma lei universal e a Terra não é exceção.
Devemos nos olhar no fundo, ao nosso mundo de dentro que fica abandonado em detrimento a estar somente aqui fora, na superfície. Ao nos mantermos muito na superfície, com pensamentos desequilibrados do dia a dia, criamos buracos em nós. E somente quando esse buraco está muito grande que damos atenção a nós e ao que perdemos. O problema é que nem assim as pessoas entram dentro de si para perceber o que é e trazer de volta. Isso é uma porta aberta para a depressão e outros problemas, por pura falta de atenção a si.
Não devemos deixar o mundo nos levar muito para fora e abandonar o mundo de dentro de nós ou o mundo astral em que estamos imersos da qual fazemos parte. Devemos prestar mais atenção ao nosso eu, sempre ir atrás da vivência, sentir mais, se afundar em seu interior. Conhecer-se antes que o vazio tome conta, pois o vazio nada mais é do que a falta de si mesmo.
P.S.: A inspiração para este artigo veio depois de escutar um programa de rádio do Luiz Gasparetto.
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