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O Poder da Palavra

Atualizado dia 11/22/2014 7:13:31 PM em Espiritualidade
por Gesiel Albuquerque


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A palavra tem força. Isso todos sabemos. O que pouca gente sabe, ou esquece, é que a palavra cura. Aliás, a palavra também adoece. Com base nesta constatação, precisamos saber usá-la para que ela não produza o mal.

Refiro-me à palavra dita e sentida, ou pronunciada simplesmente. Portanto, todo cuidado é pouco em relação ao que proferimos. Através dela, emitimos energia de desejo, que pode ser negativo ou positivo, dependendo das nossas reais intenções. Mesmo aquilo que é falado de forma irônica ou "sem maldade" pode plasmar no universo forças para torná-lo realidade.

Muita gente gosta de esbravejar e algumas pessoas estão viciadas em vocábulos de baixo calão. Se elas vissem a cor, a textura e as formas que saem da sua boca, delineadas pelo seu pensamento e sentimento, certamente refletiriam melhor antes de proferir coisas imundas. Mas a palavra tem a cor, a forma e o cheiro que existem em nós. Ou seja, ela só reflete aquilo que realmente pensamos e sentimos.

No entanto, e por milagre de Deus, da mesma boca que saem coisas sujas, saem também coisas boas, quando estão impregnadas de sentimentos puros. É difícil ver isso em gente que só vibra na dor, na inveja, no ódio, no desprezo, na maldade, ainda que dissimulada. Infelizmente, muitos indivíduos vibram nesta energia ruim. Mas, como eu disse, num lapso de generosidade, eles mudam o seu padrão negativo. 

Através da palavra, podemos emitir energias puras de carinho, respeito, admiração, amor, força, solidariedade etc.. Também, através dela, podemos amaldiçoar, caluniar, denegrir, destruir, humilhar, produzir doenças, machucar ou conspirar. Tudo depende da energia que habita em nós. 

Somos o que somos porque a palavra nos moldou assim. A criação do mundo surgiu do verbo, nossas vidas estão como estão (bem ou mal) porque o verbo que proferimos (ou melhor, produzimos) reforça no éter universal a plasticidade doentia ou sadia das nossas emoções. Muita gente, adoecida psicologicamente, diz assim: "eu não consigo, sou incapaz/incompetente", "Deus/o mundo não gosta de mim", "Tudo dá errado pra mim", "Ninguém me respeita/gosta de mim", "Vivo para sofrer", "Fulano(a) é mais feliz do que eu", e outros tantos mantras alimentados pela psicologia adoecida das nossas razões.

Estas pessoas não sabem, ou não se tocam, que estão, continuamente, fazendo mal para si, pois reforçam perante o Universo a realidade que vivenciam. E estranhamente, acreditem, desenvolvem um prazer mórbido em viver assim, ainda que neguem inexoravelmente. Como resultado, torna-se mínima a possibilidade de mudança. Ou seja, a oportunidade de vivenciarem o oposto daquilo que acham merecer.

É difícil encontrar alguém que sinta, pense e deseje viver bem, ainda que não tenha ou não usufrua de tudo o que deseja. Que fale coisas positivas para si ou para os outros de forma sincera, no sentido de não estragar os fatos já prejudicados. Que perceba algo de bom naquilo que parece mal e que aproveite as experiências, supostamente ruins, como um aprendizado de vida e de luz. Mas que sempre esteja com o pensamento firme no bem que pode fazer a si e no mal que pode evitar. No geral, diante do aperto, as pessoas degringolam.

Não se deve confundir, entretanto, o uso negativo da força da palavra com o sagrado direito de se indignar, de criticar, de expor opiniões discordantes, de dizer o que pensa a quem merece ouvir, de expressar desconforto, chateação ou inconformismo com determinadas situações. Usar a força do verbo não siginifica expressar o que os outros querem ouvir. Significa falar aquilo que sentimos, porém, sabendo que, por se tratar de uma energia poderosa, deve ser bem empregada.

Vale dizer ainda que não adianta proferir coisas auditivamente positivas, no entanto, vazias de energia semelhante. É preciso que ao desejarmos algo, o nosso Eu produza, também, um fluxo capaz de impregnar o que falamos. Só assim o Universo (interno e externo) nos mostrará outra realidade. Sem perceber, as pessoas materializam o seu mundo de forma oposta ao que desejam (princípio da incongruência), e, por isso, não conseguem mudar a frequência das suas intenções.

Para finalizar, quero dizer que sou estudioso do quantum energético dos seres, mas deixo aqui alguns trechos contidos na Bíblia e no Livro dos Espíritos, codificado por Allan Kardec, os quais merecem reflexão. Os grifos e negritos são meus.

Biblia: (João1:1-5) "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio (e está agora) com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele (verbo), e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele (verbo) estava a vida, e a vida era a luz (quanta) dos homens.

Livro dos Espíritos: (Pergunta nº 38) - Como criou Deus o Universo? “Para me servir de uma expressão corrente, direi: pela sua Vontade. Nada caracteriza melhor essa vontade onipotente do que estas belas palavras da Gênese – ‘Deus disse (usou a palavra): Faça-se a luz e a luz foi feita.’ 

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Conteúdo desenvolvido por: Gesiel Albuquerque    
Pesquisador nas áreas ligadas à energia espiritual, emoções, religiões, psicologia quântica e essência da alma.
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