O que adianta só eu mudar, e o outro?
Atualizado dia 25/12/2009 04:00:05 em Espiritualidadepor Vera Godoy
Isso nos remete à necessidade de tomar a única decisão esperada pelos Seres de Luz que estão no comando dessas mudanças: viver de modo novo, onde cada atitude diferente significa que aprendemos com os erros e avançamos corajosamente, sem perder a chance de subir mais alguns degraus na escada da vida.
Para viver o novo precisamos de atenção e movimento constantes, sem rotinas. Largar velhos hábitos que até então paralizavam nossas ações. Sermos perseverantes, pacientes, amorosos, e termos uma profunda compreensão da necessidade de viver de acordo com uma nova realidade e, não, somente conhecê-la no mental. Viver o novo só na teoria, na intenção, não adianta, isso exige movimento, ação e consciência clara de como realmente estamos agindo, pensando e sentindo. Quando se aprende algo novo, deve-se conhecer cada etapa, meditar constantemente para dar um passo, vigiar os pensamentos , enfim...mudar exige consciência! Podemos cometer muitos erros, e eles serão importantes tanto para o aprendizado, como para testar nossa vontade, persistência e confiança, porque a dúvida fará parte dessa experiência até que consigamos dominar essa arte. Nunca deixar que a preocupação por parecermos estranhos (as) tome conta de nosso ser, pois, as mudanças estão acontecendo até na estrutura celular do ser humano e é inevitável sentirmos alterações no físico e sensações diferentes no emocional. Só precisamos aceitar e acompanhar o fluxo do plano.
Falar de mudanças é fácil, permiti-las não. Enquanto ainda deixamos que velhos padrões de rigidez, inflexibilidade, preconceitos, apegos, e dificuldades de aceitação façam parte de nós, impregnamos nossa personalidade. Por que resistimos tanto às mudanças? Alguns de nós, passaram a vida ouvindo que "pau que nasce torto, morre torto"! Criamos uma crença muito cômoda para justificar aquilo que ainda nos traz vantagens. Na sociedade caótica alguns podem perder o poder sobre o outro ao mudar, e, esse outro, talvez perca a oportunidade de ser vítima, pois precisa do algoz. Também a competição constante entre os homens para ver quem brilha mais, acaba, com a mudança de paradigmas! E aqueles que continuam nos velhos moldes ficarão perdidos...com quem irei disputar? Mudar exige aceitar o outro como ele é, e, impede as pessoas de promoverem o novo em suas vidas, por vaidade, orgulho, dependência, comodismo, falta de consciência e compreensão clara. Ceder é o maior problema! Ouvimos ainda algumas pessoas dizerem: ah! Já estou velho demais pra isso! Cada um usa o argumento que tem, pra continuar como está. Alguns ainda questionam: o que adianta um só mudar, se o outro não se propõe a fazer o mesmo? Se numa parceria precisamos de dois ou mais, qual será a diferença no resultado? Se estivermos fazendo isso por nós mesmos, sem nos importarmos com o outro, faz toda a diferença. Vamos ao médico por nós ou pelo outro? Quando sentimos essa necessidade, não somos nós o doente? Se algo não vai bem e sentiu vontade de mudar, faça você o movimento. Ninguém toma consciência junto, cada um tem seu ritmo, seu processo, seu próprio tempo. Alguém tem que dar o 1º passo. Essa é a 1ª etapa: ter consciência, promover uma ação. Se o médico indicar um remédio que demora pra fazer efeito, desistimos, desanimamos? Aí, entra a persistência. Ainda pode acontecer de não dar certo na 1ª tentativa. Voltamos e pedimos para mudar o medicamento... isso é confiança. Precisamos considerar também que o médico pode errar, ele é humano, continuamos doente, ou procuramos outro? Claro, que o mais lógico é procurar alguém que atenda nossas necessidades... isso é fluir com a vida! Até que fiquemos curados.
Na vida seria diferente? A dinâmica é a mesma: vontade, persistência, confiança e fluidez. Se não der certo, nós mudamos, fizemos a nossa parte, e sem colocar expectativas no outro. O universo irá conspirar a nosso favor, tanto promovendo uma reação, uma atitude semelhante nos que estiverem à nossa volta, fazendo com que a lei de atração possa agir e assim passamos a atrair tudo aquilo que esteja em harmonia conosco.
Podemos usar para equilibrar esse momento a energia Branca do 4º Raio, da Harmonia através dos Conflitos, que nos faz perceber o campo de consciência no qual nos encontramos limitados, e essa limitação acontece com todos nós, quando atingimos determinado grau de consciência. Ela nos leva a tal estado de insatisfação, que adquirimos a coragem para romper as barreiras por nós mesmos construídas, impulsionando-nos a mudar de vida. E essas forças contrárias são necessárias, para que a alma realize suas experiências, pois, se não conhecermos a sombra, não conseguiremos identificar a luz. Adquirimos a estrutura e a coragem de mudar toda nossa vida de forma construtiva.
Texto revisado
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