O que as mulheres querem? Visão da mulher moderna sobre as relações afetivas
Atualizado dia 12/08/2014 16:07:23 em Espiritualidadepor Fernanda Luongo
A mulher evoluiu. Hoje ela busca por uma realização profissional, ganha seu próprio dinheiro, tem uma maior liberdade de ação, decisão e opinião, porém, também busca por um companheiro para compartilhar a vida. Fato é que casar e constituir família pode não ser mais o sonho original, ou seja, determinante para a realização plena; porém, aquele que pensa que a mulher não busca companhia, e que está vivendo uma fase de puro egoísmo está tremendamente enganado.
A mulher mudou sim. Não tolera mais submissão ao homem, não finge que não viu uma traição para manter as aparências e não fica com “qualquer um” apenas para não ser chamada de “solteirona”. Ela hoje procura viver longe da hipocrisia carregando uma bandeira mais autêntica que se ajuste perfeitamente à sua, digamos, nova personalidade.
As mulheres modernas não idolatram mais os cafajestes, alguns deles podem até exercer um fascínio sobre elas, mas que certamente terá um curto período de duração, mas também não conseguem admirar homens que se recusam a crescer emocional e financeiramente. Elas não querem uma relação de senhor e vassalo, tampouco de mãe e filho. Querem sim uma relação de homem-mulher o mais igualitária possível, regida por companheirismo, amizade, estímulos mútuos de crescimento, respeito e honestidade.
Estive conversando com mulheres solteiras na faixa dos 30, 40 e 50 anos de idade e ficou muito claro para mim que elas buscam alguém que possa somar em suas vidas, e não subtrair.
O modelo ideal de relacionamento, se é que ele existe, ainda não chegou ao seu ápice. Nem as bases antigas sob as quais eram constituídos os relacionamentos dos pais e avós foram consideradas saudáveis ou ideais por essas mulheres, tampouco o modelo atual que ainda parece um pouco confuso, talvez pela falta de “timing” dos sexos, ou pela necessidade de um maior entendimento desta evolução feminina, porém hoje elas dizem se sentir mais seguras de seu espaço e papel no mundo.
As mulheres não se veem mais como princesas, que aguardam pelo príncipe encantado num cavalo branco que futuramente será o grande provedor da família. Elas se veem hoje como rainhas, que ocupam muitas vezes altas posições no mercado de trabalho, que tomam decisões importantes, que tem uma vasta noção de quem são, de seus desejos, vontades, objetivos e que sabem muito bem conduzir um navio sem “capitão”. Elas procuram por um rei, não por um príncipe. Um homem que tenha personalidade, independência, mas que também tenha a dose de sensibilidade que ela mesma está disposta a compartilhar.
Dizem que a mulher “adquiriu” qualidades masculinas. Digamos que ela manteve suas características femininas e realmente adquiriu algumas outras que eram exclusivamente atribuídas ao sexo masculino. Pois bem, essa mulher procura um homem que manteve suas próprias características masculinas e também desenvolveu um pouco da sensibilidade feminina.
Os modelos extremados estão totalmente fora de moda. O equilíbrio está no meio do caminho, e é exatamente esse o ponto almejado pela mulher moderna.
Texto revisado
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Cantora, escritora, autora de três obras literárias já publicadas no país, terapeuta holística, registrada no Conselho Nacional de Terapia Holística CRT: 46.801 e originadora do Método Akhenaton®. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |