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O QUE FAZER QUANDO UM RELACIONAMENTO CHEGA AO FIM?

Atualizado dia 09/05/2009 11:51:48 em Espiritualidade
por RitaP (Rita dos Anjos)


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Quando conhecemos uma pessoa e começamos a ter um bom relacionamento com ela, de amor, paixão, afinidades, companheirismo, desejamos que este nunca se acabe.  Tudo passa a ser aconchegante e morno, não nos sentimos sós neste mundo imenso.
Um dia, porém, a vida pode tomar outro rumo, inesperado, levando a outra pessoa de nós, a parte que já contávamos como nossa metade da alma. 
Isso pode acontecer por um desejo da pessoa, que já não vê no relacionamento algo assim tão precioso, ou a própria Vida pode causar essa separação, por  algum desígnio que não entendemos na hora.
Como agir  se estivermos, ainda, presos naquela pessoa, naquele relacionamento, a ponto de não conseguirmos parar de sofrer?
Em primeiro lugar, o melhor talvez seja chorar, chorar a dor da perda, curtir o luto do coração... Não negar a dor. Sentir o espaço vazio, um espaço deixado... Sentir-se como uma casa abandonada... Ouvir de dentro um silêncio quase que insuportável... Deixar as lágrimas chegarem, cobrirem o rosto e depois secarem... Como numa catarse, deixar a dor sair das entranhas através de uma respiração profunda, um soluço que vem da alma! E... nesse ponto, no profundo da dor, no seu momento de exaustão, dizer um "Basta!". Gritá-lo bem alto e jogar tudo para fora com a expiração!
Sim!!! Por vezes o coração chega no mais profundo da dor, para que possamos ter a força de jogá-la fora. A lei da sobrevivência não permite nossa entrega total à dor. Até mesmo os que tentam um ato contra a própria vida, na verdade, estão procurando a cura para a dor da alma, da perda da felicidade... Não é preciso chegar a isso! O Sol sempre volta a brilhar, a felicidade hoje perdida é a de amanhã duplamente restituida! Ela sempre volta, assim como o sol radiante!
E aí chegamos a um outro ponto importante: A FELICIDADE!
O que é a felicidade? A felicidade vem de fora ou de dentro de nós?
Pensamos tantas vezes que a felicidade vem de fora! Especificamente no relacionamento amoroso, imaginamos que ela vem do outro Ser que chegou para nos fazer felizes... Será verdade isso?
Paremos agora para pensar em momentos felizes de nossa vida antes dessa perda... Momentos que não se relacionem com esse amor.
Vamos voltar no tempo para aquele momento em que sorrimos de verdade, em que sentimos a alma leve, como que a dançar... E por coisas tão simples! Todos temos esses momentos para recordar, é só forçarmos um pouco a memória e limparmos o embotamento da dor atual. A alegria se encontra atrás da cortina falsa dessa dor. A alegria é algo genuinamente SEU, nosso, e está atrás das nuvens negras! Está pronta para renascer das nuvens acinzentadas!
Lembre-se de que nuvens são simplesmente nuvens, elas são como que fumaça, algo que se desfaz, se dissipa. O que dura é o real e o real é a alegria de sua vida! Você é Vida! Você é alegria! Somos vida, somos alegria!
Podemos perder um amor, porém somos vida e vida tem alegria, o amor perdido é nuvem de fumaça que se dissipa, enquanto o pulsar da vida em nós é MUITO MAIOR DO QUE ELE!
E... se o amor partiu de sua vida significa que a troca está completa. Significa que a hora é de andar para a frente... O cenário muda para nosso próprio benefício, embora venha com um aspecto contrário. Por mais dificil que seja de se encarar, o que está perdido, está perdido. Lutar pelo amor, tentar diálogos e reconciliações é natural. Mas se suas tentativas não surtem efeito, se há resistência real da outra parte, talvez seja o momento de abandonar esse navio que talvez fosse levá-lo para águas muito turbulentas. Procurar um novo porto ou um mar de calmaria é importante. Abandonar o que não quer estar é sinônimo de maturidade. Saber enxergar até onde deve ir é ter a luz em si.
Apaixonar-se por si mesmo também faz parte do processo para deixar partir o ex-apaixonado, amar-se para se preparar para a chegada de novas e gratas Oportunidades.
Os caminhos podem sofrer desvios, porém sempre nos conduzem a estradas felizes se soubermos entender que precisamos mudar as rotas de vez em quando.
Pensemos nisso! E sejamos felizes, confiantes, abertos para recomeços, sempre!

Texto revisado por Cris

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