O Último Convite
Atualizado dia 16/10/2010 14:46:37 em Espiritualidadepor Bernardino Nilton Nascimento
Há vida nas trevas!
O conhecimento desta possibilidade não decorre somente da doutrina do Evangelho e das religiões, mas também dos princípios fundamentais da nova era. O amor é a força motora da evolução e você sempre será obrigado a tomar decisões.
"A primeira vontade do ser humano inclui sempre a possibilidade de recusa".
A evolução, para alguns, está ameaçada em seu êxito final. Por meio dela produziu-se o ser humano e, como tal, há sempre uma possibilidade de um desastre na escolha definitiva. Assim, permanece-se interiormente frágil em sua decisão mais elevada, que é a prática do amor.
O êxito só pode ser assegurado por uma força capaz de preservar a liberdade humana contra seu próprio poder do mal, e salvá-la da falta de amor aceitando a colaboração da Luz Divina.
Em sua aspiração à segurança última, você deve recorrer ao poder das forças do Universo. Neste aspecto, você deve também deixar deslocar o seu centro da consciência mental para a consciência do coração. Você deve estar seguro da preservação de si mesmo contra as malícias possíveis dos seus próprios pensamentos.
Numa análise profunda do seu interior, não leve seus pensamentos às últimas consequências. Procure, com todas as suas forças, uma segurança e uma certeza dentro de si mesmo. O amor existe de uma maneira que você jamais pensou, e o convite consiste em aceitá-lo. Viver este amor o fará chegar a plenitude espiritual.
Quanto mais se observa no passado a marcha constante e ascendente da vida, mais se pensa na multidão, sempre crescente, de elementos refletidos, e mais também se nota o emergir, em si mesmo, da convicção de que, por uma espécie de envolvimento, o ser humano se coloca de frente à atual onda da evolução.
Você não pode falhar durante a grande escolha dirigida na procura do verdadeiro caminho. Deve caminhar e, quando encontrar o ponto emergente, canalize toda a sua energia na direção certa e aceite o amor supremo. Em um jogo coordenado, por mais numerosas que sejam as liberdades, longe de se neutralizar pelo efeito de alguns, se retifica, quando se trata de avançar numa direção para a qual você está interiormente dominado. Não por acaso, mas por cálculos lógicos, você deve aceitar o convite do amor para não levar o progresso de sua evolução ao fracasso.
As etapas críticas anteriores à evolução estavam garantidas pela multidão incontável de pessoas que procuravam sair do impasse. Ao lado de numerosos desastres, alguns conseguiram vencer a marcha e subiram. Os seres humanos, de todo jeito, serão impactados para frente, para uma forma superior de unidade. Qualquer pessoa, isolada, pode levar uma parte da humanidade ao fracasso. O êxito se baseia, de fato, na adesão voluntária de cada um, e você é, indiscutivelmente, importante.
Existe uma promessa de que a personalidade individual se encontrará em sua plena realização e em seu desenvolvimento definitivo. A liberdade não pode satisfazer as exigências apenas por um êxtase, materialmente falando, perante os olhos de cada um de nós.
É curioso verificar que as críticas fundamentais na visão dos escritores espirituais, às vezes, são mais coerentes do que aos olhos da ciência. Não serão os rígidos sentimentos determinados materialmente que darão consistência ao Universo, mas as flexíveis combinações espirituais.
O amor é o fator primordial e definitivo para se atingir a evolução em sua plenitude. Ele é o drama mais pessoal de cada um. É o encontro entre a liberdade do ser humano e o perdão livre de Deus. O sim ou o não pessoal será o objeto do convite. O ato total de sua liberdade, em seu desenvolvimento completo, realiza-se sempre em dois planos: o plano profundo pessoal de si mesmo e o plano de olhar para o próximo com amor. Os aspectos externos das condutas podem ser, em parte, o objeto da avaliação, porém, o que mais vai contar será a aceitação do convite ao amor divino. Este amor pré-determinado à nossa evolução tem que retornar ao ponto de partida de todo um plano traçado por Deus, que envolve todas as dimensões.
É possível que, no futuro, a lei da evolução leve o ser humano a evitar alguns passos em falso. A origem de todos os males pode ser atribuída à lentidão dos passos que foram dados em busca da verdadeira evolução do ser humano. O objetivo mais importante dos nossos atos consiste em aceitarmos ou recusarmos o último convite.
A decisão cai no íntimo de cada um, absolutamente decisivo para a grandeza da humanidade. Neste último ato, o drama do bem e do mal se desenrola em toda a sua amplitude, intensidade e força, dentro de cada um. No nível desta escolha propriamente pessoal, todo cálculo se torna impossível e toda estatística é destituída de sentido.
Por esta razão, precisamente, o Universo mostrará todas as formas de unificar e organizar cultural, científica e religiosamente o ser humano. O ser humano só poderá contribuir para a realização de um mundo melhor se aceitar o último convite para praticar, intensamente, o amor ao próximo.
BNN
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