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Os grandes centros urbanos estão adoecendo o brasileiro

Atualizado dia 18/03/2014 18:52:48 em Espiritualidade
por Myriam Durante


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As grandes cidades brasileiras estão fazendo o brasileiro adoecer. Essa é a principal conclusão da pesquisa realizada pelo IPOM – Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente – que investigou a origem dos principais distúrbios que vem atacando a saúde mental da população.

De acordo com o estudo, que consultou cerca de duas mil pessoas, entre 20 a 50 anos, em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza, sete em cada dez pessoas que moram em cidades com mais de dois milhões de habitantes, reconhecem que sentem com frequência sintomas que indicam algum tipo de transtorno psíquico. Desse percentual, 95% afirmam se sentir muito estressados, 87% ansiosos em excesso, 72% declaram ter insônia e outros problemas ligados ao sono, 68% depressão, 49% já tiveram ataques de pânico e 37% reconhecem que tem agorafobia.

Segundo a psicoterapeuta Myriam Durante, esses dados são alarmantes e evidenciam que a vida agitada nas grandes cidades precisa ser repensada, visando o equilíbrio mental de seus habitantes. “Os moradores dos grandes centros estão à beira de um ataque de nervos. Diariamente, eles são acometidos a uma carga negativa muito forte e não estão conseguindo lidar com isso. As consequências para a saúde a médio e longo prazo podem ser devastadoras caso essas doenças não sejam tratadas”, alerta a especialista.

A pesquisa também revelou quais são os principais agentes desses distúrbios mentais nos habitantes das grandes cidades: 65% das pessoas culparam a superlotação e atrasos dos transportes públicos, 57% ao trânsito caótico, 48% ao excesso de tarefas desempenhadas durante o dia, 33% a longas jornadas de trabalho e 24% a pressão de prazos, horários e compromissos.

O mais espantoso, segundo Myriam Durante, é que a grande maioria das pessoas passa a achar essas ocorrências comuns e tende a se acostumar com a situação. “Poucos procuram ajuda de um profissional. A maioria, 72%, percebe os sintomas mas não recorre a nenhum tipo de especialista. Somente quando a parte física já está comprometida e o corpo debilitado é que buscam tratamento. No entanto, o ideal é que a pessoa, ao perceber os primeiros sintomas já recorra a um especialista, que poderá indicar os melhores tratamentos para retomar o equilíbrio”, explica a psicoterapeuta.

Principais sinais de alerta:

- Dificuldade de concentração;
- Fadiga contínua, dia após dia;
- Irritabilidade;
- Problemas para adormecer ou para permanecer dormindo e um sono que raramente é revigorante e satisfatório;
- Inquietação, geralmente ficando assustado com muita facilidade;
- Ansiedade em excesso;
- Tristeza sem motivo;
- Vontade de ficar isolado;
- Tensão muscular (tremedeira, dores de cabeça);
- Problemas de estômago, como náusea ou diarréia;

Sobre o IPOM
O IPOM – Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente – (www.ipom.org.br) é uma entidade destinada às pesquisas e estudos sobre o desenvolvimento da mente e de distúrbios ligados a essa área. A instituição é presidida por Myriam Durante, psicoterapeuta holística, hipnóloga, parapsicóloga e criadora de uma nova abordagem terapêutica, a Busque Autoconhecimento, que engloba diferentes técnicas (como hipnose, controle mental, coaching, radiestesia, meditações, regressão e programação neurolinguística, entre outras), tratando o corpo físico, mental, emocional e espiritual como um conjunto de partes integradas. O principal objetivo do IPOM é ajudar a sociedade a entender o funcionamento da mente, para que as pessoas possam levar uma vida mais equilibrada, harmônica e feliz.

Para essa pesquisa o IPOM consultou moradores de quais cidades?
O Instituto ouviu moradores das principais capitais do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza. Fizemos uma amostragem com adultos de 20 a 50 anos, de todas as classes econômicas, para ter um apanhado sobre como eles estão reagindo à agitação crescente das cidades.

Como são feitas as pesquisas do IPOM?
O IPOM realiza pesquisas diretas com pessoas e empresas cadastradas em seu banco de dados, que aceitam participar das pesquisas, além de abrir o questionário para grupos específicos por meio das redes sociais. Temos o compromisso com essas pessoas de jamais revelar nenhuma informação pessoal, apenas divulgar resultados gerados por amostragem. Nosso objetivo é aprofundar o conhecimento das doenças emocionais que acabam gerando problemas de saúde.

Quanto tempo levou para realizar essa pesquisa?
Levamos cerca de seis meses, entre agosto de 2013 a janeiro de 2014, para enviar os questionários, coletar, tabular e analisar as respostas.

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