Para que guarda-chuva se o que eu quero é me encharcar?!
Atualizado dia 11/03/2013 16:46:45 em Espiritualidadepor Flávia Vascon
Permita-se ser embalado pelo canto suave das ondas celestiais que dançam dentro de seu próprio ser.
Abençoe o silêncio da alma e, se puder, sinta os gritos do ego - eles só almejam ser ouvidos, só querem a sua atenção.
Sinta compaixão, amor e carinho por si mesmo.
O seu Eu Externo não é o seu Verdadeiro Eu.
O seu Eu Externo foi construído, e é ele quem está à mercê das ligações cármicas.
O Eu Verdadeiro é pura Consciência e não se identifica com as limitações e intempéries do Eu Externo.
Só existe tanto sofrimento porque não nos ensinaram que podemos libertar aquele Eu construído e enxergar tudo com os olhos do Eu Verdadeiro.
O silêncio do seu corpo e da sua mente o levarão ao encontro da sua verdade, da sua natureza ou, da sua essência, como queira denominar.
Sinta os pensamentos e o drama enfatizado pelo seu Eu que está acostumado com a miséria, mas não julgue, apenas e tão-somente observe, a luz da consciência tem o poder de dissolver o ego.
Você não precisa de religião, mestres e gurus terrenos se aprender a se observar e a se sentir. No âmago do nosso Ser existe um clarão de consciência que foge à compreensão das mentes oblíquas.
Enquanto você não parar para sentir, diminuindo sua compulsiva obsessão pelo pensamento, não chegará às margens de si mesmo.
No vazio está você, brilhando, cheio de luz, repleto de alegria e contentamento dando boas-vindas para o outro você que acabou de voltar para a casa.
Esse "outro você" é o Verdadeiro, aquele que desliza pela vida eterna abençoando a paisagem e sentindo as estações.
É sua missão: sentir as estações, sem apegos, sem dúvidas, sem medos, apenas sentindo, viajando, conhecendo e provando o singular sabor de cada uma das estações da alma.
Saboreie as estações, deixe o guarda-chuva em casa, dance na chuva, lave sua alma, experimente cada momento com o melhor que ele pode oferecer.
Sua doçura fará germinar e florescer até o solo mais árido.
Banhe-se de sol, banhe-se de chuva, banhe-se de brisa. Encharque-se de vida.
...*Flávia Vascon/blog.estações da alma.
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